Aliados de Tarso rejeitam cobrança de taxa veicular
Pressionados pelos eleitores, governistas não concordam com inspeção que custará R$ 54,83 ao ano
Com a ajuda da bancada do PT, aliados de Tarso Genro se rebelaram ontem e pediram que o Piratini “repense” a criação da taxa de inspeção veicular. Em reunião com o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, governistas chegaram a pedir o abandono da proposta e a busca de alternativas para aumentar a arrecadação e reduzir o déficit.
Um projeto do Piratini estabelece uma vistoria obrigatória nos veículos, ao custo anual de R$ 54,83, para combater a emissão de gases poluentes. A ideia é fazer a inspeção em veículos com mais de dois anos de fabricação. No encontro de ontem, também surgiram propostas como isenção até o quinto ano de fabricação e abertura de linha de crédito para financiar a reforma dos carros mais antigos.
O projeto da vistoria, que faz parte de um pacote a ser enviado à Assembleia, vem criando polêmica. Em visita a suas bases eleitorais, no fim de semana, deputados ficaram assustados com a reação dos eleitores.
– Queremos tratar a questão com mais calma, porque não há consenso – disse o líder da bancada do PTB, Aloísio Classmann.
Há parlamentares que consideram a medida meramente arrecadatória.
– Existe muita controvérsia em relação ao tipo de veículo que deve passar pela inspeção. O custo da adequação para quem tem veículos mais antigos, por exemplo, poderia chegar a R$ 800 – destacou Gerson Burmann (PDT), que propôs a criação de linha de crédito para financiar reparos nos veículos mais velhos.
– Comerciantes e entregadores de cargas utilizam esses veículos para tocar o seu negócio e poderão ser prejudicados – disse Carlos Gomes (PRB).
O chefe da Casa Civil ponderou que a inspeção não é uma “invenção do governo” e está prevista desde 1998.
– O projeto será refeito, não deverá mais ser encaminhado à Assembleia com o pedido de urgência, mas o governo não vai desistir dele. Até porque há resoluções e até tratados internacionais assinados pelo Brasil que obrigam a criação da vistoria – disse a líder do governo, Miriam Marroni (PT).
Outra proposta foi isentar os veículos com até cinco anos da inspeção. Em encontro com deputados do partido na terça-feira, o líder da bancada do PT, Daniel Bordignon, já tinha ponderado que talvez não seja o melhor momento para se criar a inspeção.
– Acho que não há urgência para a implementação dessa política.
Fonte: Zero Hora
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Não é só esta parte que deve ser contestada, a questão da previdência também deve ser melhor avaliada, pois parte dos servidores públicos não podem ser responsabilizados pela incompetência do governo em administrar o histórico déficit previdenciário.
Um projeto do Piratini estabelece uma vistoria obrigatória nos veículos, ao custo anual de R$ 54,83, para combater a emissão de gases poluentes. A ideia é fazer a inspeção em veículos com mais de dois anos de fabricação. No encontro de ontem, também surgiram propostas como isenção até o quinto ano de fabricação e abertura de linha de crédito para financiar a reforma dos carros mais antigos.
O projeto da vistoria, que faz parte de um pacote a ser enviado à Assembleia, vem criando polêmica. Em visita a suas bases eleitorais, no fim de semana, deputados ficaram assustados com a reação dos eleitores.
– Queremos tratar a questão com mais calma, porque não há consenso – disse o líder da bancada do PTB, Aloísio Classmann.
Há parlamentares que consideram a medida meramente arrecadatória.
– Existe muita controvérsia em relação ao tipo de veículo que deve passar pela inspeção. O custo da adequação para quem tem veículos mais antigos, por exemplo, poderia chegar a R$ 800 – destacou Gerson Burmann (PDT), que propôs a criação de linha de crédito para financiar reparos nos veículos mais velhos.
– Comerciantes e entregadores de cargas utilizam esses veículos para tocar o seu negócio e poderão ser prejudicados – disse Carlos Gomes (PRB).
O chefe da Casa Civil ponderou que a inspeção não é uma “invenção do governo” e está prevista desde 1998.
– O projeto será refeito, não deverá mais ser encaminhado à Assembleia com o pedido de urgência, mas o governo não vai desistir dele. Até porque há resoluções e até tratados internacionais assinados pelo Brasil que obrigam a criação da vistoria – disse a líder do governo, Miriam Marroni (PT).
Outra proposta foi isentar os veículos com até cinco anos da inspeção. Em encontro com deputados do partido na terça-feira, o líder da bancada do PT, Daniel Bordignon, já tinha ponderado que talvez não seja o melhor momento para se criar a inspeção.
– Acho que não há urgência para a implementação dessa política.
Fonte: Zero Hora
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NOTA DO EDITOR
Não é só esta parte que deve ser contestada, a questão da previdência também deve ser melhor avaliada, pois parte dos servidores públicos não podem ser responsabilizados pela incompetência do governo em administrar o histórico déficit previdenciário.
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