segunda-feira, 30 de maio de 2011

Centro de Uso da Força da Brigada deve começar a funcionar até o ano que vem

 

Centro brigadiano deve ser instalado em 2012.

Projeto analisará atuação do policiamento ostensivo em situações de confronto

A Brigada Militar deve colocar em funcionamento o Centro de Uso da Força, de Arma de Fogo e Procedimentos Policiais até o ano que vem. Segundo o comandante-geral da BM, coronel Sérgio Roberto de Abreu, já foi constituída uma comissão para levar adiante o projeto. O Centro funcionará na Academia de Polícia Militar e será responsável pela análise da atuação do policiamento ostensivo; se as ações foram corretas ou, porventura, ocorreram equívocos durante uma operação. “A partir daí desenvolveremos novas técnicas, inclusive aprimorando o currículo da Academia”, explicou o comandante-geral, na tarde desta segunda-feira, na susa participação do “1º Seminário Abordando a Abordagem Policial”.

O Centro será uma das ações para preparar o policiamento ostensivo tanto para o futuro como para a Copa do Mundo de 2014, cuja uma das cidades-sede será Porto Alegre, uma vez que a Capital terá uma grande visibilidade. “O mote Direitos Humanos nós já trabalhávamos na BM”, comentou Abreu. “Agora o estamos retomando, fortalecendo o conceito segurança cidadã e analisando a função policial como um todo”, afirmou o oficial.

Para o secretário de Segurança Pública do RS, Airton Michels, que participou junto com a ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da presidência da República, Maria do Rosário, da abertura do encontro, a questão policial acompanha o processo de evolução da humanidade. O seminário aprofundou o tema da abordagem policial. O policial é um cidadão que faz parte dessa construção de uma política que respeita as garantias fundamentais das pessoas. “Os policiais, militares perceberam, já algum tempo, que quanto mais civilizado for o relacionamento com o cidadão, eles (PMs) executarão melhor os seus trabalhos e mais respeito adquirem da comunidade”, ressaltou o secretário.

Em sua participação, Maria do Rosário defendeu que o Estado, como detentor do monopólio da força em um país democrático, “deve ter regras de atuação que precisam ser apresentadas e compartilhadas entre sociedade e Estado, norteados pelos princípios dos direitos humanos”. Ela ressaltou a importância de estabelecer regras e padrões de abordagens policial, orientados pelos direitos humanos, de modo que a prática seja conduzida sem colocar em risco os infratores da lei.

Fonte: http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=299382

*********************************************************************************
NOTA DO EDITOR: Espero que este Centro venha para verdadeiramente qualificar os policiais, pois em tempo não muito remoto uma iniciativa do governo do PT, através de uma Normativa da SSP reduziu a pó a iniciativa dos policiais em ação ao obrigá-los a rezar um terço antes de empunhar sua arma durante uma abordagem policial.
Além de treinar e qualificar cada vez mais as forças públicas é de importância vital recuperar a auto estima dos policiais com a aquisição de equipamentos modernos, viaturas, compor efetivos e sobretudo aumentar salários dando condições de vida digna a estes e sua família. A realidade dos nossos policiais é de penúria e de desencanto com os governos que se sucedem e se tornam repetitivos na intenção e inoperantes na prática de políticas voltadas à valorização do profissional de segurança púiblica.

Nenhum comentário:

Postar um comentário