terça-feira, 31 de dezembro de 2013

PL 381/13 aprovado pela A.L. por unanimidade

O projeto de Lei que reajusta os subsídios dos delegados de polícia (PL 381/13) foi apreciado pelos Deputados Estaduais nesta tarde e aprovado por unanimidade.

Na mesma oportunidade, foi aprovada a emenda encaminhada pelo Governo do Estado retirando do PL o artigo 3º, que tratava da substituição, uma vez que a matéria não havia sido discutida com a categoria.

Vários colegas estiveram presentes na Assembleia Legislativa auxiliando nos contatos e articulações com os Deputados.
Fonte:http://www.asdep.com.br
*********************************************************
NOTA DO EDITOR: Então vejamos: como era previsto, um belo presente de Natal para os competentes Delegados da Polícia Civil, enquanto isso os OCNSBM estão a ver navios, ou melhor a ver urubus, pois a rede continua em silêncio total!!! E que aprovação, inclusive retiraram a artigo que limitava a substituição a uma unica acumulação!!! Vamos em frente que a nossa entidade de classe deve estar trabalhando lá no Palácio Piratini, ou quem sabe lá na ALRS para agilizar o encaminhamento do projeto de mesmo teor para a oficialidade. É o mínimo aceitável!!! Não tem negociação, tem que ser já, pois amanhã o trem já passou!!!

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Diferença de salários nas carreiras policiais no Brasil chega a 268%, revela estudo

A despeito das similaridades de funções, ser investigador da Polícia Civil hoje no Brasil é ver as remunerações da carreira variarem até 268% de um Estado para outro. A situação não é muito diferente na Polícia Militar: a variação de salário de um soldado pode chegar aos 200%, dependendo da unidade federativa a que ele esteja subordinado.
O documento listou os dados de salários das carreiras policiais e outras informações que compõem um cenário da segurança pública no país. A pesquisa se valeu de dados de secretarias estaduais de segurança pública e de órgãos do governo federal, como o Ministério da Justiça e a Secretaria Nacional de Segurança Pública, a ele vinculada.Os números constam do 7º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, estudo realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e divulgado na semana passada em São Paulo.
Na pesquisa de salários divulgada pelo Anuário, tanto as posições de comando nas polícias como a de oficiais a eles subordinados têm variações que facilmente superam os 100%. Ao todo, no Brasil, são cerca de 520 mil policiais.
No caso de coronel, por exemplo, patente mais alta da PM listada pelo Anuário, a variação chega a 144% dados os R$ 21.531,36 recebidos no Paraná aos R$ 8.800 pagos a um coronel no Estado do Pará –uma diferença superior a R$ 12 mil mensais.
Ainda na PM, a variação é ainda maior na remuneração de soldados: enquanto no Rio Grande do Sul são pagos ao cargo R$ 1.375,71 mensais, no Distrito Federal o valor chega a R$ 4.122,05, ou 199,7% a mais.
Entre as carreiras da Polícia Civil, a variação entre as remunerações de delegados ultrapassam os 180%, equivalentes à diferença entre os R$ 18.837 pagos a um delegado do Estado do Mato Grosso e os R$ 6.709,32 pagos no Estado mais rico da federação, São Paulo.
Também na Polícia Civil, mas na função de investigador, a variação atinge os 268% tendo em vista a diferença do que é pago na polícia gaúcha, R$ 1.863,51, e na mato-grossense, R$ 6.854.

Discrepância de salários afetam qualidade, diz pesquisador

Para o pesquisador Luis Flavio Sapori, membro do Fórum Brasileiro de Segurança e um dos autores do Anuário, a discrepância entre o que é pago não apenas a carreiras idênticas, em Estados distintos, como às polícias, reflete diretamente na qualidade do serviço prestado e na relação entre as próprias instituições policiais.
"Esse é um grave problema e provoca animosidade na relação das diversas carreiras: você tem uma desigualdade muito acentuada nos benefícios e nos bônus dos quais eventualmente esses policiais podem usufruir, internamente, e se cria um sentimento de injustiça nas carreiras da base", afirmou o sociólogo, que também coordena o Centro de Pesquisas em Segurança Pública da PUC-MG (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais).
"Essas diferenças grandes de remuneração abalam o grau de motivação e, obviamente, na qualidade do trabalho. À medida em que esse corporativismo fica mais acentuado, a organização policial perde a noção de coletividade que ela carrega", complementou.
O Anuário completo está disponível para download no site do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
****************************************************
NOTA DO EDITOR: Este é um assunto que todo ano é repisado, porém os governantes fazem ouvido de mercador e continuam a tratar os assuntos da segurança pública com extremo descaso e amadorismo. 
Recentemente tivemos a aprovação do reajuste para os Delegados de Polícia, PL 381/2013, sendo que foi descumprida a promessa de tratamento similar aos Oficiais da carreira de nível superior da BM. E agora como fica, vamos ficar inertes diante desse descaso e  afronta injustificáveis do governo!!!
Nossa entidade de classe está em silêncio preocupante, os associados estão a cobrar alguma notícia acerca do ocorrido, temos algo em andamento, ou esperamos pelo Papai Noel???
Nos períodos eleitorais, é o caso do ano vindouro, aparecem os milagreiros, que prometem o que sabemos que não vão cumprir, mas a sina certamente vai se repetir: continuamos a eleger aqueles que prometem o que queremos ouvir, porém sabemos que não vão cumprir!!!
Uma boa iniciativa seria registrar em cartório as promessas de campanha, pois isso possibilitaria uma cobrança mais efetiva, após as eleições, portanto é uma sugestão desse blog para nossos representantes.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Encaminhado PL 381-2013 - correção subsídio dos Delegados de Polícia

Agora é real os Delegados já estão com o projeto de lei de reajuste na ALRS em tramitação.
Tenho o maior interesse em saber: COMO ESTAMOS NÓS OS OFICIAIS DA CARREIRA DE NÍVEL SUPERIOR???
Vamos precisar suar sangue para recuperar a paridade, ou está tudo encaminhado???
Esta semana vou até a ASOF para tentar obter uma notícia a cerca do assunto e coloco aqui neste espaço.
Creio que é interessante permanecermos em alerta, pois se não pressionarmos a coisa fica por isso mesmo e nós ficamos a ver navios.
Importante ler e interpretar o projeto dos Delegados. Trata-se de reajuste dos subsídios, o que se estende até 2018, sempre mantendo o valor no teto remuneratório do Estado.
São muito bons esses Delegados de Polícia!!!
Grande vitória do meu amigo Delegado MULLER!!!
Agora esperemos a palavra dos nossos representantes classistas.
Com a palavra a ASOF!!!

É bom dar uma lida nos documentos do LINK:
Projeto de Lei 381
Justificativa do PL 381

Delegados do RS decidem aguardar projeto de Lei do Governo do Estado


Em Assembleia Geral realizada na sede da Associação dos Delegados de Polícia do RS – ASDEP, onde estiveram presentes mais de 200 delegados de todas as regiões do Estado, foi decidido aguardar a resposta do governo, que se comprometeu em formatar Projeto de Lei até a próxima terça-feira, 12/11.

Em que pese a categoria ter aceitado aguardar o novo encontro com o Governo, por ampla maioria decidiu votar algumas medidas demonstrando o descontentamento pela demora na definição do pleito.

Por unanimidade, a Assembleia delegou à diretoria o poder de decidir quanto ao momento oportuno de implementação das medidas.

Os delegados de polícia pedem o mesmo reajuste - 15,76%, parcelados - conforme foi concedido a outras carreiras jurídicas, como aos procuradores do Estado, procuradores autárquicos e defensores públicos.  
***************************************************************
NOTA DO EDITOR: Não tenho a informação se esse projeto vai sair mesmo, mas os antecedentes são muitos e invariavelmente somos surpreendidos com um projeto fantasma, que ninguém sabe, ninguém mandou, mas aparece do dia para a noite na ALRS, e nós sempre ficamos de fora!!! Pois é, os nossos coirmãos estão se organizando para exigir seu direito. E nós a quanto andamos? Esperando pelos Delegados como sempre??? Não seria  a hora de uma AG para traçar alguma linha de ação para, pelo menos demonstrar que não estamos omissos e insensíveis às manobras do governo. A atitude do governo em privilegiar os Procuradores e Defensores Públicos e detrimento aos Delegados e Oficiais merece uma resposta, e rápida, pois podemos mais uma vez sair atrás nessa negociação.
Em frente brigadianos, olha aí o trem!!! Temos que embarcar!!!

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Brigadianos do nível médio rejeitam proposta do governo

Pois não é que os representantes dos policiais militares rejeitaram a proposta do governo!!!
Ao que parece estão bem cientes que abriram mão de uma proposta, a qual se não era a ideal trazia muitos pontos positivos, continuo na minha linha de que não se abre mão de aumento, ainda mais quando o  governo vai ao limite. Agora só depois do carnaval!!! E não esqueçam que o ano que vem tem Copa, eleições, o prazo para votar aumento de salário é curto e o mais importante PM NÃO PODE FAZER GREVE, O CPM É CLARO!!!

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Enfim o Plano de Carreira do Nível Médio

Depois de muita enrolação politiqueira, pois é exatamente esse o nome, está saindo do forno o projeto do governo que estabelece um plano de carreira e um cronograma de reajustes até 2018 para os componentes da carreira do Nível Médio.
Lamentável nesse processo o engodo promovido por alguns deputados do PT, os quais cantaram maravilhas apesar de saberem que o seu próprio governo não aceitaria promover uma mudança tão radical na carreira dos praças da BM, primeiro pela repercussão financeira e em segundo lugar por ser inconstitucional a mudança proposta. Alertei neste espaço que a intenção dos deputados era a promoção pessoal na busca dos votos dos policiais, fui criticado por isso, mas pelo visto nada como o tempo para abrir os olhos daqueles que se negam a enxergar a realidade. O governo por seu lado apresenta um projeto antigo, o qual é um meio termo bem vantajoso para os policiais, os quais embretados pela ameaça de encerramento das negociações, e conhecedores do patrão nas lides sindicalistas, certamente aprovará e aceitará a proposta, pois se ruim com ela, pior sem  ela!!!
No link:Plano de carreira do nível médio

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Humberto Trezzi: aposentado, ex-comandante da Brigada ajuda a prender ladrão em ônibus em Porto Alegre

Em tempos de malhação pelo episódio Amarildo, é sempre bom lembrar as boas causas para que serve a polícia


Quem relata essa é o experiente policial civil Alexandre Leão, ligado ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). Ele estacionava o carro para um churrasco em família, no domingo, quando um senhor pediu ajuda para uma adolescente que tinha sido assaltada. 

Leão largou as carnes e foi, junto com o homem, atrás do ladrão, que tinha fugido de ônibus. A jovem os guiava e, ao ingressar no coletivo, apontou o ladrão, que estava de boné no fundo do veículo.

Leão e o homem agarraram o delinquente, que assumiu o roubo e devolveu objetos roubados. O policial dirigiu o carro com o criminoso preso em flagrante, seguro pelos braços pelo homem que ajudara a adolescente.

Quem é o homem, que não anunciara as credenciais para a jovem a quem ajudou? O coronel Nelson Pafiadache, ex-comandante da Brigada Militar, na reserva desde meados da década passada. Mesmo sem farda, anônimo passageiro de ônibus e com problemas de saúde, não se furtou a ir atrás do ladrão. 

No domingo, a capitã Deise Kologeski, do 33º BPM, fazia vistoria nas unidades que comanda (uma atividade burocrática) quando recebeu pedido de ajuda de um assaltado. Foi pessoalmente atrás do bandido e acabou recebida a tiros. 

Uma bala pegou no peito dela. Só não a matou porque a oficial estava de colete. Policial, aposentado ou atrás de escrivaninha, é sempre policial. É daquelas atividades para sempre. Em tempos de malhação pelo episódio Amarildo, é sempre bom lembrar as boas causas para que serve a polícia.
Fonte:http://zerohora.clicrbs.com.br
********************************************************
NOTA DO EDITOR: No relato do jornalista a comprovação da excelência do preparo profissional dos nossos valorosos brigadianos, os quais arriscam diuturnamente suas vidas na defesa dos cidadãos de bem.
A atividade policial é por sua natureza profundamente antipática, pois se concretiza de forma a cercear liberdades, porém da mesma forma é indispensável ao convívio social minimamente organizado desde os primórdios da nossa civilização. As ações relatadas só engrandecem a atuação pessoal dos citados Oficiais, porém são ações repetidas todos os dias de forma anonima por inúmeros policiais nos mais longínquos recantos de nosso Rio Grande sem o necessário reconhecimento. Os erros, porventura praticados devem ser apontados e corrigidos, porém as rotinas policiais se realizam sob forte tensão e risco, o que também, se não os justifica deve pelo menos se prestar como um atenuante inerente à atividade. A minimização dos erros passa pelo preparo técnico, pelo investimento em equipamentos modernos e tecnologia de ponta, porém sucessivos governos, de todas as matizes ideológicas, tem se esmerado em sonegar condições para o desenvolvimento dos órgão policiais, os quais enfrentam com dificuldades extremas o crescimento da criminalidade e da violência. Para compensar a omissão do Poder político, a dedicação e o profissionalismo inigualável dos policiais (Militares e Civis) do RS.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Tarso Genro não descarta equívoco policial na identificação de militantes políticos entre vândalos

Governador gaúcho defendeu a legalidade da ação, mas acredita que depredações são realizadas por "oportunistas"



O governador Tarso Genro reafirma a posição de que as depredações em prédios públicos e privados durante manifestações na capital são realizadas por agentes desvinculados aos partidos de esquerda. Em entrevista ao Gaúcha Atualidade nesta quarta-feira (2), ele disse que a operação policial que cumpriu sete mandados de busca e apreensão na casa de militantes do PSOL e PSTU e de grupos anarquistas, nesta terça-feira (1º), teve embasamento legal. No entanto, o chefe do Executivo gaúcho acredita que a identificação de agentes políticos entre os investigados pode ser um equívoco.

- Tem um conjunto de ações que estão sendo feiras nesse momento que, na minha opinião, que deixar bem claro aqui, não devem ter a participação de militantes políticos e eu acho que não têm a participação de militantes políticos. Mas, evidentemente, algum equívoco pode ter ocorrido. Quando a polícia está fazendo um levantamento e identifica alguém que é um militante político que não estava lá fazendo depredação e, eventualmente, esteja sendo indiciado nesse inquérito.

Tarso ainda esclarece que a investigação que motivou a operação na casa dos integrantes doBloco de Luta Lucas Maróstica (PSOL), Matheus Gomes (PSTU) e militantes anarquistas é referente à depredações ocorridas contra o prédio do Tribunal de Justiça do Estado, durante um protesto no dia 27 de junho. Os suspeitos são acusados de furto e dano qualificado, desobediência e posse e emprego de artefatos explosivos.

Segundo ele, as ações violentas partem de outros grupos, que se infiltram no meio da multidão para cometer os delitos.

- São oportunistas fazendo esse tipo de atitude, como atacar museus, atacar igrejas, pedras nos policiais, para causar um conflito em busca de uma vítima.

Atuação da BM

A orientação para atuação da Brigada Militar será mantida, segundo o governador gaúcho. O pedido é para evitar o confronto com os manifestantes, para evitar confrontos mais violentos. Na última semana, o secretário estadual de Segurança Pública, Airton Michels, afirmou que a postura dos brigadianos seria mais forte, a medida em que os protestos ficassem menores e fosse mais fácil identificar os envolvidos.

O governador destacou que o estado vai garantir o direito democrático à manifestação, porém não deixará de investigar crimes comuns, como as depredações.

Reunião

Logo após tomar conhecimento da operação que realizou buscas nos apartamentos de militantes, Tarso Genro gravou um vídeo, postado no Youtube, onde ele relata a intenção de receber representantes do PSOL e do PSTU para uma reunião. O encontro foi marcado para o meio dia desta quarta-feira (2).
Fonte:http://gaucha.clicrbs.com.br
************************************************************
NOTA DO EDITOR: O governador do PT está fazendo o que sabe muito bem fazer: passando a mão por cima dos arruaceiros dos partidos aliados. É uma defesa do mal feito simplesmente porque são companheiros de luta. Lamentável que uma autoridade de tal expressão se coloque ao lado de malfeitores em nome de uma ideologia. Mas não é de se estranhar, pois estão no mesmo saco do Zé Dirceu, Zé Genuíno, João Paulo, Marcos Valério e outros tantos malfeitores que só tem trazido prejuízo ao país. Quem sabe recebem uma resposta das urnas??? Será??? Eu particularmente não creio, pois como já disse, diga-se de passagem que sacada do Pelé: O povo não sabe votar!!! 
Por fim de se lamentar o desprestigio ao trabalho da polícia, mas também compreensível a atitude, pois esse pessoal da esquerda não gosta de militar e tampouco de polícia, e diga-se de passagem por motivos óbvios...

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Porto Alegre tem sete homicídios em menos de 40 horas

Os crimes fizeram a cidade atingir a marca de 310 assassinatos em 2013


Pelo menos sete pessoas foram mortas em menos de 40 horas, neste final de semana, na Capital. Cinco dos crimes aconteceram na Zona Sul.

No bairro Partenon, um detento foi morto logo depois de sair em liberdade condicional do Presídio Central. Na Lomba do Pinheiro, um homem morreu e outro ficou ferido em tiroteio com a Brigada. 

Os crimes fizeram Porto Alegre atingir a marca de 310 assassinatos em 2013. 
Domingo, 16h - Luis Carlos Lopes da Silva, 54 anos, não sobreviveu às facadas que recebeu durante uma briga na tarde de domingo. Ele estava próximo de casa, na Rua Orfanotrófio, Bairro Nonoai, quando a confusão começou. Os policiais civis da 4ª DHPP ainda não sabem como e por que ele foi ferido. Ele chegou a ser levado ao Postão da Cruzeiro, mas não resistiu aos ferimentos.
Domingo, 14h - Uma ligação anônima para a Brigada levou à localização de um cadáver na tarde de ontem no extremo Sul da Capital. O corpo de um homem negro, aparentando 20 anos, estava em um matagal atrás do reservatório Boa Vista do Dmae, no Bairro Belém Novo. O corpo tinha ferimentos de oito disparos. Até a noite de ontem, não havia sido identificado pelo DML. 

- É possível que a morte tenha ocorrido ali, pois encontramos um projetil encravado na terra - explicou o delegado Gabriel Bicca. 

Segundo moradores, na noite de sábado ocorreu uma festa perto do local, e o homem encontrado morto era um dos participantes. Às 2h, foram ouvidos disparos.
Domingo, 2h - Um adolescente foi morto na madrugada de domingo no Bairro Santa Tereza. Rayka Luna Ramos, 17 anos, foi atingido na cabeça por um tiro quando estava na Rua Ruben de Alcântara. De acordo com o delegado da 4ª DHPP, Gabriel Bicca, ainda não se sabe como aconteceu o ataque. Em setembro, 12 pessoas foram mortas no bairro, um dos quatro territórios de paz da Capital. 

Sábado, 21h - Um homem foi encontrado morto na Rua James Bocaccio, Bairro Aberta dos Morros. De acordo com a primeira análise dos peritos, a vítima, identificada como Roberto Fontoura, foi espancada, provavelmente, com um pedaço de madeira.
Sábado, 17h - Guilherme Teixeira da Silveira, 16 anos, foi morto com ao menos três tiros à tarde. De acordo com as investigações da 4ª DHPP, ele estava na Rua Rubem Pereira Torelly e foi atingido na cabeça, no peito e em um dos braços. Guilherme chegou a ser socorrido, mas não resistiu. 

- Fica no mesmo local onde houve um tiroteio na sexta - alertou o delegado Gabriel Bicca.
Na sexta-feira, dois homens foram feridos e outros dois foram presos.

Na Zona Leste, dois crimes
Domingo, 7h - Um homem morreu e outro ficou ferido após PMs do 19º BPM atirarem contra o carro em que estavam, ontem, no Bairro Lomba do Pinheiro. A dupla estava em um Gol, com outros três homens.  Por volta das 7h, o veículo não teria obedecido à ordem de parada dada por PMs que faziam o patrulhamento na Rua Tanauí da Silva Boeira.

- PMs disseram ter visto eles dispensarem uma arma, e que no carro havia outra - disse o delegado da 1ª DHPP, Wagner Dalcin.

Os brigadianos seguiram o carro até a Rua Luiz Pogorelski, no Beco da Taquara, e houve confronto. O Gol foi atingido por seis disparos. A viatura não foi atingida.

Alex Chaves Meirelles, 39 anos, foi baleado em um dos braços e na cabeça e morreu no local. Um rapaz de 22 anos foi ferido e socorrido no Hospital Cristo Redentor. Até a tarde de ontem, seu estado era estável.  

No veículo, PMs apreenderam um revólver 357 e outro calibre 38. As outras três pessoas que estavam no Gol e não foram feridas foram levadas à 2ª DPPA e liberadas após registro.
Sábado, 1h20min - A liberdade condicional para Ibaré Franco da Silva, 53 anos, durou apenas minutos, sábado, na Capital. Duas quadras depois de deixar o Presídio Central, ele foi abordado por um veículo com dois homens, que fizeram dez disparos de calibre 9mm. Ibaré morreu no local, e os criminosos fugiram sem serem identificados. A 
1ª DHPP investiga.

Ibaré iniciou a vida criminosa na década de 1980 e tinha condenações por homicídio, tráfico, assalto e cárcere privado. Em 5 de fevereiro de 1997, manteve 11 pessoas reféns - quatro crianças. Em maio de 2002, invadiu uma estética no Bairro Petrópolis e manteve 30 pessoas reféns por mais de 45 minutos.
*****************************************************************************
NOTA DO EDITOR: O aumento do índice de homicídios decorre de fatores que no mais das vezes independe da ação da policia, visto que envolve variáveis externas independentes da ação policial de rotina. Esse tipo de crime exige atividade forte de inteligência policial sob a forma de controle e vigilância em locais conflagrados pelo comércio de drogas e de armas, além de intensivo controle sobre os egressos do sistema prisional, os quais se constituem em potenciais autores e vitimas desse tipo de crime. Aliado a isso as operações de desarmamento e identificação de pessoas em locais conflagrados também constituem elementos dissuasores da crescente onda de homicídios. Enfim, é um tipo de crime de difícil controle, pois está ligado, como já disse a um número de variáveis externas que por si só regulam as ligações de dominação do submundo do tráfico de drogas, roubo de veículos, comércio ilegal de armas, furto de veículos, etc, desta forma se constituindo em um grande desafio para os órgãos policiais o exercício de um controle mais efetivo. Ainda para piorar a situação o ordenamento jurídico e os órgão de contenção apresentam estrutura antiquada e ineficaz provocada pela inoperância das instituições e pela falta de investimentos de forma generalizada. Para a população resta o temor e a impotência ante situação tão  adversa e inexoravelmente mais próxima a cada dia.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Levantamento mostra a geografia do crime em Porto Alegre

Trabalho realizado conjuntamente por ZH e Diário Gaúcho aponta as regiões onde, até agosto, 240 pessoas foram assassinadas na Capital

A pipoca espocava no microondas, enquanto a cerveja gelava no freezer, a poucos metros da TV ligada, à espera do desfile da escola de samba do bairro. Eram 23h30min de 9 de fevereiro, na Restinga, zona sul da Capital, e a morte rondava a casa de Luciano Trindade da Rosa.
Tudo indicava um sábado de Carnaval tranquilo. A água recém havia voltado às torneiras de casa, e o gráfico, de 34 anos, aproveitou para encher a piscina plástica, na parte da frente do pátio. Preparava o terreno para curtir a manhã de sol do dia seguinte com a irmã e os sobrinhos. Mas Luciano só tinha alguns segundos de vida. Em frente ao portão, um homem armado de revolver tentou matar outro em razão de uma desavença por drogas. E um dos tiros acertou em cheio a testa de Luciano.
O criminoso desapareceu em uma moto, o desafeto fugiu, ferido, e Luciano tombou ao lado dos quatro cães de estimação. Desesperados, eles acoaram sem parar. Um subiu no peito do dono e não deixou ninguém se aproximar.
Luciano nada tinha a ver com crimes. Mas foi vítima de uma guerra silenciosa que ocorre na Capital, quase imperceptível para a maioria dos 1,4 milhão de porto-alegrenses. O assassinato de Luciano emerge de um levantamento produzido a partir de reportagens de Zero Hora e Diário Gaúcho. Foram analisados 240 homicídios ocorridos nos oito primeiros meses do ano na Capital – média de 30 por mês (um por dia). Não foram considerados no levantamento latrocínios (quando a vítima é morta em roubo).
A pesquisa ressalta como regiões mais sangrentas as periferias nos extremos da cidade – bairros Rubem Berta, Mario Quintana e Sarandi, na Zona Norte, e Restinga, na Zona Sul – e áreas tradicionalmente conflagradas, como o Morro Santa Tereza.
Nove em cada 10 homicídios têm relação com o tráfico de drogas
O levantamento aponta que os cinco bairros concentram um terço de todas as mortes registradas no período na Capital. E revela uma tendência preocupante. A matança comandada por traficantes é cada vez mais expressiva – segundo estimativas de autoridades, os pistoleiros do tráfico são responsáveis por nove em cada 10 homicídios registrados em Porto Alegre.
Costuma-se dizer que o perfil de quem mata é igual ao de quem morre: aliados que se rebelam para controlar bocas de fumo, quadrilheiros rivais e clientes que não pagam dívidas. Mas, nesse meio, também existem vítimas de verdade – inocentes, como Luciano. Assim, a violência que cala inimigos também acaba sendo a mesma que silencia quem nada ter a ver com as disputas entre traficantes. Cidadão pacato, Luciano jamais entrou em uma delegacia de polícia, nem para registrar uma perda de documento.
– Solteiro, sem filhos, a vida dele era trabalhar e cuidar dos cachorros. Estamos muito revoltados. É difícil aceitar. Queremos justiça – desabafa Fabiana Trindade da Rosa, 37 anos,  irmã e colega de trabalho de Luciano.
Um suspeito foi preso dias depois, trocando tiros com policiais, quase no mesmo lugar. Envolvido em assalto e tráfico, portava um revólver cuja perícia comprovou depois se tratar da mesma arma que matou Luciano.
Jovem morto ao pisar em território proibido
Outro episódio não menos chocante ocorreu 10 dias antes da morte de Luciano. Marlon Padilha, 15 anos, foi morto porque morava em outro ponto do bairro e não podia colocar os pés no Beco Cecília Monza. Acompanhado de um amigo, o jovem recuou, deu alguns passos de volta, mas mesmo assim, foi executado com um tiro na nuca.
Em março, na Vila Funil, bairro Tristeza, Cristiano da Cruz, 32 anos, trabalhador com carteira assinada em uma empresa de limpeza, foi morto a tiros por três homens a mando de um presidiário. O “pecado” que custou a vida de Cristiano: comprou uma casa, que pertencia ao traficante expulso da vila.
Na Zona Norte, a batalha de quadrilhas rivais já levou, por duas vezes, terror a pacientes, médicos e enfermeiros dos hospitais Cristo Redentor e Conceição – cenários de uma execução e de uma tentativa de homicídio, que acabou se consumando na rua dias depois. Confrontos nos bairros Mario Quintana e Protásio Alves – em especial, entre gangues da Chácara da Fumaça  e da Vila Laranjeiras –, já somam 23 mortes neste ano. Em abril, passageiros de um ônibus ficaram em estado de choque ao testemunhar a execução de um homem com quatro tiros. E, em junho, moradores foram expulsos de casa e três moradias acabaram incendiadas.
Sinal de alerta na Restinga
O garçom de Viamão André Luis dos Santos Leal, 24 anos, comprou buquê de flores e contratou, por pelo menos três vezes, serviço de telemensagem para uma ex-namorada, na tentativa de reconquistá-la.
Na última vez, em 30 de julho, não encontrou a mulher, foi perseguido e executado com cinco tiros dentro do carro de som. O motivo: a insistência da homenagem estaria “chateando” traficantes da vizinhança.
– Morreu por amar demais – acredita o delegado Gabriel Bicca, da 4ª Delegacia de Homícidios e Proteção a Pessoa, responsável pela investigação do casos.
Na Restinga, assim como nos bairros Rubem Berta, Santa Tereza e Lomba do Pinheiro, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) desenvolve o programa Território da Paz, iniciativa que visa a frear a violência com ações policiais e projetos sociais.
Conforme dados oficiais, os assassinatos nos quatro bairros caíram desde que o projeto foi criado, em setembro de 2011. Nos primeiros oito meses de 2013, a redução foi de 12,5% (de 80 para 70) em relação ao mesmo período de 2012. Mas, na Restinga, os crimes subiram (de 15 para 22).
Para o sociólogo Juan Mario Fandino, membro do Núcleo de Estudos sobre violência da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), as mortes acontecem porque os traficantes são menos suscetíveis à presença policial.
– A criminalidade entre gangues é endógena. Elas se matam e acertam contas de qualquer modo.
Bandidos que saem da cadeia tentam recuperar terreno
Conforme o secretário estadual de Segurança Pública, Airton Michels, a polícia está atenta ao caso da  Restinga:
– Lá, existem grupos que se enfrentam há anos. Uns saem da cadeia e voltam para tentar retomar seus pontos. Detectamos essas disputas e estamos agindo, capturando foragidos, apreendendo armas. Em setembro, o número de homicídios vai reduzir na Restinga.
*******************************************
NOTA DO EDITOR: Apenas lamento que vai ano, vem ano, vai governo, vem governo e as soluções se repetem: promessas, remanejo de efetivos, notícias midiáticas, soluções inócuas e dispendiosas para os cofres públicos, e os resultados pífios e inexistentes!!! Ao verificar as questões levantadas pelos jornais constato que os problemas novos são os mesmos velhos problemas superdimensionados e com uma tendência alarmante: só aumentam, os índices e a violência, e me abate uma dúvida: tem jeito??? Eu mesmo respondo: Tem. Basta uma tomada de consciência, um choque de urbanidade, um surto de responsabilidade do decisor político, mas isto sim é difícil, pois os governos se sucedem e não tomam medidas sérias e duráveis para solucionar o problema da segurança pública.  A solução passa por investimento em equipamentos modernos para aparelhar os órgãos policiais torná-los eficazes,  uma política de recrutamento e ensino compatível com as necessidades de cada instituição policial, revisão das leis penais, processuais penais e de execução penal do país, revisão das atribuições das polícias tornando-as mais eficientes. Enfim é preciso responsabilidade e seriedade para tratar a questão da segurança pública, pois soluções paliativas só fazem efeito temporário e não tem o condão de atacar as causas do aumento da criminalidade e da violência. Portanto somente ações de Estado podem surtir o efeito desejado, pois que não devem estar carregadas de ideologias políticas e sim buscar o interesse público e o bem comum da sociedade, mas isto é um sonho diante da realidade do nosso poder político, que não enxerga além de um horizonte de quatro anos de governo. 

PMs ajudam a esclarecer crimes na zona sul de Porto Alegre

Troca de informações entre BM e Polícia Civil acelera elucidação de casos

Polícia é polícia, seja com farda ou à paisana. É com base nesse lema que PMs do 21º Batalhão de Polícia Militar (Restinga) implantaram um sistema de colaboração online com policiais civis que atuam na zona sul de Porto Alegre.
A cada prisão ou apreensão realizada, os PMs preenchem um fichário com nomes, apelidos, características dos suspeitos e do armamento encontrado, área de atuação e testemunhas que podem ser ouvidas. Tudo isso é enviado, por e-mail, de forma instantânea, para delegacias de bairro ou especializadas, como as de homicídios e roubos. O resultado é bom: alguns casos têm sido esclarecidos em horas, quando antes levavam semanas em um emaranhado burocrático e repleto de antagonismos entre policiais.
— Tentamos evitar que a ocorrência fique dias parada, à espera de consulta por parte dos policiais civis. Enviamos na hora, e os colegas comparecem na hora. Tudo muito rápido. E isso ajuda a elucidar casos — diz o tenente-coronel Otto Amorim, responsável pelo 21º BPM.
Uma mudança e tanto, em relação aos tempos em que policiais civis e militares gaúchos trocavam farpas — e até pontapés — pela rivalidade.
Um dos casos em que PMs e policiais civis atuaram juntos foi na morte de Daniel Silva Freitas, 33 anos, assassinado com três tiros em 14 de agosto, no bairro Restinga. Primeiros a chegar ao local, os policiais militares verificaram que a vítima era repleta de antecedentes policiais, como furtos, arrombamentos, tráfico e lesões corporais. Realizaram uma enquete preliminar com moradores e ficaram sabendo sobre desafetos do rapaz. Até aí é o que costuma ocorrer em qualquer local de crime atendido pela BM. O diferencial é que a P2 (serviço de inteligência) do 21º BPM, além de coletar possíveis testemunhas, sistematizou as informações em uma Comunicação de Ocorrência preenchida em computador. Esse material foi enviado, de imediato, para quatro delegacias de bairro —
6ª (Vila Assunção), 13ª (Cavalhada), 16ª (Restinga) e 7ª (Belém Novo) — além dos departamentos Estadual de Investigações Criminais e de Homicídios, da Polícia Civil.
A Delegacia de Homicídios compilou as informações e já identificou um suspeito, que se apresentou no dia seguinte em uma delegacia. Ele nega o crime, mas outras ocorrências em que o suposto assassino esteve envolvido — também levantadas pelo 21º BPM — ajudaram a firmar convicção de que ele matou, a mando de um sujeito também já identificado.
— Estabelecemos com esse batalhão da BM uma troca rápida e precisa de informações, essencial para solucionar assassinatos. As pessoas falam quando o cenário do crime ainda está quente — elogia o delegado Gabriel Bicca, que responde pelas delegacias de homicídios na parte sul da cidade.
Informação imediata agiliza trabalho
Os PMs não se limitam a colaborar só em casos de homicídios. Em abril, uma Patrulha Tático Móvel (Patamo) do 21º BPM abordou um veículo Golf na Vila Castelo (Restinga). No carro, foram encontradas duas espingardas calibre 12, um revólver calibre .38, 125 pedras de crack e munição.
Dois adolescentes e dois adultos foram presos. Com base nos antecedentes deles, comunicados de imediato, policiais civis realizaram interrogatórios e conseguiram comprovar assaltos e arrombamentos na Zona Sul.
Armas apreendidas pelos PMs, aliás, são comunicadas online para a Polícia Civil. Em alguns casos, o armamento se revela envolvido em crimes. A informação imediata sobre o tipo de arma e a numeração dela pode gerar perícia rápida, vital para esclarecimentos de diversos delitos. Quando há demora, a arma vai para um depósito e fica lá por meses ou anos. No primeiro semestre, o 21º BPM apreendeu 153 armas e 1,7 mil munições.
— O trabalho conjunto com o pessoal do tenente-coronel Amorim é nota 10. Essa colaboração não é de hoje, e sugiro que a BM proceda assim em toda a cidade, quem sabe no Estado. É que o número de PMs é quatro vezes maior do que o de policiais civis, eles estão nas ruas em maior número e por mais tempo. A sociedade lucra com esse entrosamento — define o delegado Guilherme Wondracek, diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), uma das unidades de elite da Polícia Civil gaúcha.
********************************************
NOTA DO EDITOR: Para não dizer que não falei de flores... é que registro minha surpresa em verificar que a inteligência parece estar chegando nas ações e operações policiais, pois esse procedimento é exemplar e dele pode germinar o embrião para o tão esperado "CICLO COMPLETO DE POLÍCIA". Para quem não sabe esta é uma aspiração antiga da Brigada Militar, pois lamentavelmente o nosso sistema policial é um dos poucos, senão único em que existem duas polícias que são complementares, contrariando o mundo inteiro e todas as diretrizes  doutrinárias modernas acerca da atividade policial. Sem sombra de dúvidas polícias modernas detém a totalidade das ações, pois impossível imaginar a cisão existente no modelo atual em que uma polícia inicia e outra dá andamento ao caso policial. Dessa experiência do 21º BPM, cujo Comandante é um Oficial linha de frente, inteligente e perspicaz e dos jovens Delegados responsáveis pela Zona Sul da Capital pode surgir o embrião de um novo modelo de polícia, certamente mais eficiente que o arcaico modelo dualista atual. Continuemos a sonhar que uma polícia moderna, bem paga, bem equipada e sobretudo eficiente   é possível. Quem sabe através de iniciativas como esta o modelo seja atualizado em prol do bem comum e em detrimento ao corporativismo institucional.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Latrocínio aumenta 31% no Estado neste ano

Houve 50 roubos seguidos de morte de janeiro a junho, contra 38 no ano passado

O Rio Grande do Sul teve um aumento de 31,6% nos latrocínios no primeiro semestre deste ano, em comparação com igual período de 2012. De janeiro a junho do ano passado, foram 38 roubos seguidos de morte. Agora são 50.
O aumento concentrou-se no período de janeiro a março, quando os latrocínios mais do que dobraram, passando de 16, em 2012, para 35, em 2013. No segundo trimestre, houve queda de 32,8%, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pela Secretaria Estadual da Segurança Pública.
Nos homicídios, houve queda de 6,3% no semestre. Foram registradas 965 mortes em 2013, contra 904 em 2012. Nos crimes contra o patrimônio, a tendência foi de aumento, com destaque para o furto de veículos (incremento de 14,4%) e o roubo (12,6%).
Os números
As estatísticas da segurança pública gaúcha de janeiro a junho nos últimos três anos:
Homicídio doloso
2011: 780 casos
2012: 965 casos (23,7%)
2013: 904 casos (-6,3%)
Furto
2011: 84.693 casos
2012: 80.754 casos (-4,6%)
2013: 77.852 casos (-3,6%)
Furto de veículo
2011: 7.369 casos
2012: 7.309 casos (-0,8%)
2013: 8.363 casos (14,4%)
Roubo
2011: 22.384 casos
2012: 22.353 casos (-0,13%)
2013: 25.166 casos (12,6%)
Roubo de veículo
2011: 5.536 casos
2012: 5.834 casos (5,4%)
2013: 6.091 casos (4,4%)
Latrocínio
2011: 39 casos
2012: 38 casos (-2,5%)
2013: 50 casos (31,6%)
Tráfico
2011: 4.238 casos
2012: 4.623 casos (9%)
2013: 4.860 casos (5,1%)
**************************************************************
NOTA DO EDITOR: Lamentáveis os índices apresentados, porém desde o ano passado tenho me manifestado de forma pessimista acerca das medidas anunciadas de forma midiática pelo governo como a solução para o aumento dos homicídios: remanejo de policiais do interior para a Região Metropolitana. Isto não é, nem nunca será solução, é sim medida paliativa, já utilizada por outros governos, que da mesma forma não possuiam política séria para a segurança pública. Esse amadorismo está encravado no DNA de sucessivos governos, portanto a situação tende a piorar, ao contrário do que tentam fazer crer os governos, os quais sempre venderam a ideia de que a pobreza era a fonte de todos os males da falta de segurança e dos altos índices de criminalidade. E agora que  a renda da população está em melhor nível, qual é a desculpa???
A cada dia fica pior, esta é a máxima que apavora o cidadão de bem, o qual se vê cada vez mais refém dentro de sua própria casa. Enquanto os "menos aquinhoados pela sorte"  continuam nas ruas, sob o beneplácito das políticas inclusivas dos governos, depredando o patrimônio, roubando e assassinando, os trabalhadores se escondem cercados pelas grades de suas casas privados de sua liberdade de ir e vir.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

De Soldado à Coronel sem concurso!!!

É uma afronta à inteligência dos gaúchos o que estão tentando viabilizar em nome de panaceias como economia de recursos públicos e melhoria da qualidade dos serviços prestados pela Brigada Militar.
Até que enfim uma manifestação fundamentada e profundamente esclarecedora sobre a aberração que vem sendo levada de roldão por alguns Deputados do PT, (incrível que o governo não tome uma providência!!!), é uma enorme ilegalidade que está sendo gestada na Assembléia com o beneplácito do Governo e do Comando da BM.
Carreira única é uma aberração jurídica!!! É imoral, ilegal e uma pouca vergonha!!!
Há muito venho alertando acerca do perigo que representa para a credibilidade da Brigada Militar a aprovação dessa aberração jurídica, onde se vê uma carreira, a de nível médio, tentando se apropriar de outra carreira, esta de nível superior, enquanto a legislação pátria indica para o acesso a qualquer cargo público mediante o respectivo concurso de provas e títulos.
Ao que parece se está querendo voltar ao tempo de antigamente onde os cargos eram distribuídos aos amigos e parentes do rei dando a mínima  para os princípios mais basilares da Administração Pública,os quais nem me atrevo a citar, pois estão sendo todas afrontados.
Este trabalho apresentado pelo Grupo Centauro tem que ser distribuído aos Deputados, autoridades, Imprensa e população em geral, para que tomem conhecimento do engodo que está sendo gestado no seio do Poder Legislativo com fins escusos e finalidades personalistas que buscam vantagens pessoais sem a mínima preocupação com o interesse público.
Sou favorável e sempre defendi um salário adequado para todos os componentes da Brigada Militar, porém não posso me calar ante um projeto demagógico, ilegal e imoral, que além de afrontar a ordem legal vem em prejuízo da estrutura da instituição enfraquecendo-a e tornando-a uma perfeita TORRE DE BABEL!!!

No link uma leitura esclarecedora:Estudo Grupo Centauro

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Brigadianos querem salário e promoção a Coronel

Governo conversará com comissão em 15 dias
O movimento pacífico, que reuniu cerca de 2,5 mil brigadianos de diversas cidades gaúchas, numa caminhada pelas ruas no centro de Porto Alegre(RS), na tarde 5 de julho, almejando a valorização da carreira e aumento dos salários já obteve algum resultado. No final da tarde, perto das 17h 30min, o Chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, a chefe adjunta da Casa Civil, Mari Perusso, e o sub-chefe parlamentar do governo, Cezar Martins, receberam documento com as reivindicações dos servidores de nível médio da Brigada Militar(BM). As solicitações foram entregues pelo deputado Altemir Tortelli na presença dos outros deputados da subcomissão de segurança da Assembleia Legislativa  e representantes das associações dos trabalhadores fardados.  Pestana afirmou que o governo voltará a conversar  com os representantes da categoria após analisar o conteúdo do documento e que o próximo passo será a formação de um grupo de trabalho para a negociação.
Faixas alertaram sobre os baixos salários
Faixas alertaram sobre os baixos salários
 Algumas questões ficaram evidentes para a  população que acompanhou a caminhada brigadiana, iniciada às 13 horas. Os militares estaduais desejam que a Corporação tenha carreira única com exigência de curso superior para ingresso. O trabalho desenvolvido a vários meses foi detalhado pelo representante da ABERGS em nome de todas as representações durante a audiência pública que aconteceu no Legislativo Estadual. O encontro contou com a presença de vários deputados e vereadores de cidades do interior.
Teatro da Assembleia Legislativa lotou
Teatro da Assembleia Legislativa lotou
 Tanto a caminhada como a audiência pública foram marcados pela emoção. Visivelmente indignados e alguns abalados, os brigadianos gritaram palavras de ordem, cantaram o hino rio-grandense em frente ao QG e alertaram a sociedade que “sem segurança não há Copa e sem salário não há segurança.” Levantaram cartazes que diziam: “ a melhor  Polícia Militar tem o pior salário do Brasil” “ Carreira única , já” e, ainda,  “Brigadiano quer salário não esmola”, “soldado fardado também é explorado”.
 Mas, os momentos de maior emoção estavam por vir na frente do Palácio Piratini e na Assembleia Legislativa. Com brigadianos fazendo a proteção do Palácio do Governo, a mobilização parou, mostrou cartazes e exigiu ser recebida pelo governador, que viajou a Portugal. Enquanto muitos mostravam o nariz de palhaço, outros portavam escudos com os dizeres inhoque. Uma imitação cômica da Polícia de Choque.
Mesa de trabalho na audiência pública
Mesa de trabalho na audiência pública
Já durante a audiência pública a menina Laiana Victória Becker -13 anos – de Três Passos, leu um poema que falava sobre ser herói. Ao final perguntou aos deputados: – vocês sabem quanto vale arriscar a vida todos os dias? E respondeu em seguida, já com lágrimas: – Senhores deputados vale menos de R$ 2 mil. Provocando o choro de muitos brigadianos.
 Outros relatos dramáticos foram feitos, como por exemplo, o brigadiano que parou a faculdade devido ao baixo salário. Um militar estadual chorando, revelou que sofreu quando o filho disse que desejava obter habilitação para dirigir automóveis, e assim ingressar na Brigada Militar, está é uma das exigências para ingresso.
Laiana emocionou os presentes
Laiana emocionou os brigadianos e deputados
O CVMI também foi lembrado. Israel Brizola – Erechim –afirmou que os colegas se arriscam na segurança das escolas por um salário de R$ 700,00. Em seguida, o deputado Nelsinho Metalúrgico esclareceu que existe um projeto tramitando no Legislativo para que integrantes do CVMI recebam remuneração de acordo com o posto que foram para a reserva.
Marquinho Lang e João Correa vieram do interior para acompanhar categoria
Marquinho Lang e João Correa vieram do interior para acompanhar categoria
O sucesso do movimento nas ruas foi percebido nas palmas da população durante o trajeto que incluiu rua dos Andradas, avenidas Siqueira Campos, Borges de Medeiros e rua Jerônimo Coelho.  Já a grande decepção com o governo veio com a revelação do deputado Gilberto Capoani – coordenador da Frente Parlamentar da Segurança Pública. “ Fico triste ao analisar a segurança pública do RS, que é o estado que menos investe no setor. São apenas R$ 195,00 por habitante. O RS é o 20º colocado no ranking de investimentos na segurança. Há estados que aplicam três vezes mais”.
******************************************************************
NOTA DO EDITOR: É comovente ver a dedicação e o esforço das entidades de classe representantes dos Servidores Militares, as quais tem buscado incessantemente melhorias salariais para seus representados.
Apesar de ser sabido as restrições que este autor tem com os governos de esquerda, a bem da verdade se diga que o atual governo tem dado um tratamento digno ao assunto, porém insatisfatório devido ao descaso de sucessivas administrações, que ao longo dos últimos 30 anos foram pródigas em descaso e mau trato com os sempre atuantes servidores militares do estado do RS. Tal descaso, sem dúvida deve ser debitados aos governos, sem descartar a omissão de comandos fracos e comprometidos umbilicalmente com os governos. Por conta dessa omissão, os comandos perderam a representatividade e a liderança da tropa, no que tange aos reclames salariais, o que com o passar dos anos resultou nessa vergonhosa situação de ser o RS um dos estados da união que mais mal remunera seus policiais militares.
É compreensível a indignação e certamente o governo do PT vai atender, pelo menos em parte, as reivindicações de seu corpo policial militar, ainda mais que a oficialidade está alinhada com o governo e concorda com a necessidade de melhores salários para a tropa, porém não acredito que seja alcançada a mudança das carreiras, pois isto requer uma mudança estrutural e legal, que hoje se demonstra impossível de ser alcançada. Tal mudança não é bem aceita, tanto no seio da Brigada como do próprio governo, em parte pela repercussão financeira altíssima e outra por contrariar o rumo dado pela legislação estadual e sobretudo pela federal que rege a matéria. 
Entre salário e promoção de Soldado a Coronel, acredito apenas que será alcançada uma solução intermediaria que culminará com um tratamento salarial mais digno para os valorosos brigadianos retirando-os da vergonhosa posição de mais mal pagos do país. Quanto às carreiras computo como de difícil, para não dizer impossível, o atendimento das reivindicações, pois se constituem em carreiras distintas, com atribuições e finalidades definidas em lei, onde o ingresso exige perfis diferentes e seria de  profunda irresponsabilidade o governo atender tais reivindicações sem ouvir todos os interessados com embasamento teórico e prático sobre o assunto. Qualquer outra forma de encarar a situação desembocará em interminável embate jurídico acerca de sua legalidade constitucional. Quem viver verá!!!

Prá não dizer que não falei de bombas, tiros de borracha e de confrontos com a tropa...

Agora com a poeira e a fumaça mais rala, pois os mascarados retornaram para suas tocas, é importante que as autoridades não se esqueçam que o ano que vem é um ano eleitoral, tem copa do mundo e certamente os oportunistas retornarão com força total e com conhecimento aprimorado para continuar a bagunça recém promovida e  vista pelo mundo afora através das câmaras da TV e pelas redes sociais.
O que todos assistimos, ao vivo e a cores nos causa espanto, pois não estamos acostumados a conviver com manifestações diárias, as quais apesar de justas, nos confronta com a necessidade de entender e rever conceitos anteriormente assimilados, donde se depreende que algo de novo está acontecendo em nosso país. Apesar disso não podemos confundir o novo com o velho modo de fazer bagunça, promover a destruição do patrimônio, roubar e depredar em nome da liberdade, pois isso é anarquia, é crime, e como tal deve ser encarado sem receio pelo governo e pelos órgão policiais.
Reprimir com a força necessária para restabelecer a ordem é um dever e não uma alternativa da polícia militar, portanto algumas atuações vistas seguramente podem se configurar em omissão e desídia no cumprimento(no caso não cumprimento) da lei.
É de certa forma reconfortante assistir a atuação policial utilizando meios adequados, sem excessos e com a nítida preocupação de bem desempenhar sua missão sem violência e ressentimentos, porém é preocupante quando em alguns locais, dentre os quais aqui no RS, se denota uma certo titubear na ação policial, talvez pela pouca experiência dos comandantes, os quais recém foram guindados aos cargos mais relevantes da BM e podem ter uma insegurança, até certo ponto compreensível.
O que não se pode admitir é o afronte à lei, a bagunça generalizada e o quebra quebra criminoso sob as barbas da polícia sem uma reação firme e inequívoca na busca e no cumprimento ao estabelecido em lei e nos regulamentos mais incipientes reguladores dos limites para estas ocasiões, os quais que eu tenha conhecimento não sofreram nenhuma alteração significativa.
Não esqueçamos que a fraqueza de hoje será o incentivo para as ordas de amanhã e a atuação de hoje deve pautar a de sempre: firme e legal pautada na busca de garantir o direito de todos, manifestantes e não manifestantes, pois os direitos de uns estão limitados pelos direitos dos outros, e a quebra desses limites requer ação imediata de quem tem por dever zelar pela ordem e pelo cumprimento da lei.
A polícia não está aí para atender nenhum tipo de tendência, seja política ou social, nem tão pouco para ser bem quista pela população, a polícia está aí para fazer cumprir o que estabelece a lei, de forma isenta, responsável e na medida do necessário para restabelecer o direito e a ordem, o resto fica para a análise dos cientistas sociais, técnicos em segurança, professores, filósofos, sociólogos, etc, etc, TODOS ELES OPINANDO DE DENTRO DE SEUS CONFORTÁVEIS E CLIMATIZADOS GABINETES APÓS O DESFECHO E LONGE DAS DECISÕES!!!
De tudo o que foi visto é também importante não esquecer que a força policial deve receber a atenção merecida, no que se refere a meios humanos e materiais, para que possa se preparar e estar à altura quando for exigida sua atuação, o que se verificará num horizonte recente que não ultrapassa um ano. A copa do mundo está batendo à porta e uma preparação condigna já deve estar em andamento e se não está já estamos atrasados e fadados a contar com o imponderável, o que não se admite sob hipótese nenhuma.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Governo avalia conduta de policiais como "profissional e eficiente", mas afirma que excessos serão investigados

Em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira, autoridades da Segurança Pública do Rio Grande do Sul avaliaram a conduta da polícia durante a manifestação que tomou as ruas de Porto Alegre, na noite desta segunda-feira. 

Segundo as autoridades, a avaliação é de que a ação policial foi conduzida de forma a respeitar a integridade física dos manifestantes e deter condutas individuais de vandalismo e outras infrações. Informações de abuso por parte de policiais serão investigadas, afirmou o comandante-geral da BM, coronel Fábio Duarte Fernandes.

De acordo com o chefe da Polícia Civil, Ranolfo Vieira Junior, 45 ativistas foram detidos. Entre os 10 adolescentes levados à delegacia, dois foram encaminhados ao Ministério Público. Entre os 35 que não são adolescentes, 21 foram liberados depois de prestar depoimento e 14 foram responsabilizados individualmente. foram homologados quatro flagrantes e 10 pessoas foram presas; quatro delas pagaram fiança e foram liberadas.

Para o secretário estadual de Segurança Pública, Airton Michels, a avaliação é de que a Brigada Militar conduziu os trabalhos de forma "extremamente correta, profissional e eficiente". 

— Atuamos, em primeiro lugar, respeitando e dando proteção a este jovens que estão exercendo legitimamente o direito de manifestação democrática, para que pudessem fazê-la da forma mais pacífica possível — explicou Michels.

O secretário ainda reforçou que as manifestações caracterizam uma nova forma de exercício político e que o vandalismo é cometido por uma minoria. De acordo com coronel da BM Fábio Duarte Fernandes, nenhum dos manifestantes detidos na noite desta segunda haviam sido levados à polícia na última manifestação, na quinta-feira passada.

— São pessoas diferentes, mas os métodos são os mesmos — disse o coronel.

Ainda de acordo com o comandante-geral da BM, a polícia foi preparada tecnicamente e tinha como objetivo evitar o confronto direto com os manifestantes.

— Dos 10 mil manifestantes, poucos tiveram registros de ferimentos. E, entre os feridos, não temos nenhuma notícia de casos mais graves. Isso demonstra a forma correta e acertada como a BM interveio na operação de ontem. A obrigação da nossa instituição é preservar a vida — afirmou o coronel.
Fonte:http://zerohora.clicrbs.com.br
***********************************************************
NOTA DO EDITOR: O que vimos pela tevê e escutamos pelo rádio foi uma atuação expectante da BM frente aos inúmeros crimes cometidos por uma minoria de bagunceiros criminosos, os quais depredaram o patrimônio público e privado sob o beneplácito de uma tropa que a tudo assistiu e pouco se envolveu para impedir os danos. Lamentável que os bravos brigadianos tenham sido orientados a se omitir frente aos inúmeros crimes cometidos.  Mas isso é tradicional nos governos do PT, os quais não gostam das polícias militares e não fazem nenhuma questão de esconder isso. A inanição dos órgãos da segurança pública é um fato grave que em breve vai demonstrar o equívoco, pois os bagunceiros vão continuar com mais força e a população ordeira mais uma vez é uma refém da desordem e do crime. É de bom alvitre que se repensem os papéis, tanto do governo, quanto das autoridades, pois na verdade os políticos não tem a responsabilidade  e o dever de agir, já as autoridades constituídas tem suas atribuições bem definidas e, sem sombra de dúvidas estas estão se omitindo!!! Pobre povo brasileiro, até quando vai se manifestar acaba sendo iludido por uma minoria barulhenta e manipuladora!!! Este país não tem jeito mesmo!!!