quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Presidente do Clube Militar reafirma críticas a Rosário, Menicucci e Dilma

- A nota a seguir revela os bastidores das conversações entre o Presidente do Clube Militar, General Renato da Costa, e o comandante do Exército, sobre as críticas feitas há duas semanas às ministras Maria do Rosário e Eleonora Menicucci, como também à própria Presidente Dilma Rousseff. A mídia informou nos dias seguintes que a Presidente mandou seu Ministro da Defesa comunicar aos comandantes das três Armas para ordenar a retirada da nota de críticas postada nos sites dos clubes Militar, da Marinha e da Aeronáutica. Não houve ordem, esclareceu o General Renato da Costa, que confirmou a conversa com seu Comandante do Exército. A decisão de retirar a nota foi do general Renato da Costa, que, no entanto, na nota abaixo, confirma todas as críticas feitas às ministras e à presidente da República.

MENSAGEM AOS ASSOCIADOS

O Clube Militar dirige-se a seus Associados Militares da Ativa e da Reserva das Três Forças Armadas e Civis, para esclarecê-los e reafirmar sua posição, recentemente divulgada, em face de preocupações provocadas pelos pronunciamentos de autoridades governamentais, uma das quais vai de encontro a decisão do Supremo Tribunal Federal, pela manutenção da Lei da Anistia.
Estão sendo veiculadas opiniões, sentimentos e declarações que não retratam a realidade dos fatos, tentado criar a desarmonia e a divisão.
Não é verdadeiro que o presidente do Clube Militar tenha recebido ordens do Comandante do Exército para retirar a matéria do “site”, que em nenhum momento infringiu a hierarquia, a disciplina ou qualquer preceito da nossa Constituição. Houve uma conversa sobre o assunto, sem pressões, como acontece entre camaradas unidos pelo mesmo ideal.
A decisão foi pessoal do presidente, por entender ser o procedimento mais adequado naquele momento, uma vez que a discussão do assunto já tomara corpo na sociedade.
A retirada do documento da página do Clube não significou recuo nem que se desistiu de lutar, mantendo as tradições de 125 anos da “Casa da República”, que jamais serão maculadas.

Gen Ex Renato Cesar Tibau da Costa
Presidente do Clube Militar
************************************************************************************
NOTA DO EDITOR: Esclarecedora a nota do Gen Tibau, Presidente do Clube Militar, a qual deixa claro que a simples retirada da nota conjunta do site não muda o quadro: os militares não estão conformes com as ações e discursos de ministros do atual governo com críticas desfocadas da realidade acerca dos fatos históricos que envolvem o período militar(1964-1985). Aliás é corrente nos dias atuais a satanização dos militares e a beatificação dos guerrilheiros, os quais cometeram inúmeras atrocidades, já foram anistiados e muito bem recompensados com vultuosas indenizações monetárias e continuam muitos deles vivendo à custa do estado. Está mais que na hora de olhar para o futuro e cuidar do progresso de nosso país, sem descurar, isto sim, dos inúmeros casos de corrupção envolvendo altas autoridades do governo, os quais com o beneplácito da grande imprensa passam quase que desapercebidoS e são os responsáveis pelo sumiço de bilhões de reais que deveriam ser utilizados para melhoria da saúde, da educação e da segurança dos brasileiros.
Ao que parece está tudo bem (DOMINADO) no Planalto Central!!!

Ainda a falta de quórum




Maioria não basta
O Piratini precisa ficar atento à questão do quórum nas sessões plenárias. Caso se descuide novamente, como ocorreu com o projeto da BM, a mesma estratégia pode ser usada na votação da proposta de reajuste de 23,5% ao magistério, que tranca a pauta na semana que vem.

Disciplina
As dúvidas em relação ao projeto da BM não estão restritas à oposição e parte da categoria. O próprio líder da bancada do PT, Daniel Bordignon, acredita que há pontos que precisariam ser melhor esclarecidos. Como é disciplinado, porém, o petista votará a favor, apesar das restrições.
Taline Oppitz | taline@correiodopovo.com.br

                              *  *   *

Falta de quórum impede votações
Um vacilo dos deputados da base aliada do governo do Estado resultou na falta de quórum para votar os 15 projetos que estavam, ontem, na Ordem do Dia na Assembleia Legislativa. Somente 25 deputados registraram presença, somada a do presidente da Casa, Alexandre Postal. A falta de dois registros impediu a votação do PL 448, que muda os critérios de promoção dos oficiais da Brigada Militar.

O Piratini havia decidido que não iria emendar ou retirar o regime de urgência do projeto. O líder do governo na Assembleia, deputado Valdeci Oliveira (PT), chamou as discordâncias da oposição "de disputa política com argumentos subjetivos".

Os 22 deputados de oposição decidiram, então, não registrar presença, apostando na "colaboração" de alguns deputados da base, que já haviam se declararam publicamente contrários ao projeto, que retorna ao plenário na próxima terça-feira.

                                          *  *  *

Adiamento pode abrir negociação A oposição foi à tribuna comemorar o que classificou como "vitória" o adiamento da votação do projeto que muda os critérios de promoções na Brigada Militar. Edson Brum (PMDB) disse que o ocorrido chamará a atenção do governo para que não se permita "colocar no lixo" a hierarquia na BM. Brum citou ainda o nome de três oficiais que seriam favorecidos por ligações ao PT, caso a lei seja aprovada. Pedro Westphalen (PP), Lucas Redecker (PSDB) e Márcio Biolchi (PMDB) questionaram o regime de urgência. O deputado Jorge Pozzobom (PSDB) chamou o projeto de "aberração" e disse que não foi a oposição quem ganhou, mas sim o governo que perdeu. Gilberto Capoani (PMDB) afirmou que os deputados optaram por retirar o quórum para não prejudicar a sociedade. "Tarso quer promover brigadianos durante seu governo para que o comando da BM seja petista", acusou o peemedebista.
Os petistas Altemir Tortelli e Daniel Bordignon afirmaram que estavam na Assembleia, mas se atrasaram para chegar ao Plenário.
Fonte:http://www.correiodopovo.com.br


*********************************************************************

Brum lista oficiais que que se beneficiarão com o aparelhamento da Brigada
Os Deputados Edson Brum (PMDB) e Jorge Pozzobom (PSDB) fustigaram pesadamente o governo estadual do PT, no caso da tentativa de aparelhamento da Brigada. Nos bastidores, foi decisiva a posição do Deputado Gilberto Capoani na coordenação da Frente Parlamentar da Segurança Pública.
. Edson Brum chegou a listar os nomes de três oficiais ligados ao PT, que passarão por cima de colegas mais antigos e de maior pontuação de mérito, caso seja aprovado o projeto: major PM Felipetto, o major PM Pinto e o tenente-coronel PM Fábio.

Assembleia nega quorum para projeto que aparelha Brigada Militar ao PT.- 200 oficiais fizeram pressão direta na Assembleia. Apesar da defesa feita pelo Comandante Geral da BM, o projeto foi rechaçado pela própria assessoria do Estado Maior da Brigada Militar em documento SPI que foi entregue aos deputados na manhã desta terça-feira. Ou seja, o comandante foi desautorizado pelo seu próprio Estado Maior.
Apesar da insistência em votar o projeto 448/2011 que tenta aparelhar a Brigada Militar, o Governador Tarso Genro foi obrigado a admitir que sua base aliada recuasse, porque Deputados do PMDB, PSDB, PPS e DEM receberam o reforço de colegas do PTB, PDT, PSB e do próprio PT para não votar nada nesta terça-feira.
. Foi uma derrota para o governo, que não quis negociar.
. As 15h10m, o Presidente Alexandre Postal anunciou que o projeto não poderia ser votado porque não havia quorum. No plenário estavam apenas 25 dos 55 Deputados, três a menos do que o necessário. A oposição (23 deputados) retirou-se em bloco, mas a base aliada (32 Deputados) não quis insistir.
. Houve uma articulação entre a oposição e Deputados da base aliada.
. Agora o projeto será votado na semana que vem. Até lá, a oposição tentarão mexer no projeto para suprimir os artigos que darão prevalência a critérios subjetivos na promoção de oficiais da Brigada Militar.
Fonte:http://polibiobraga.blogspot.com/

*********************************************************
NOTA DO EDITOR:No meu entendimento não ganhamos nada, não adianta comemorar o adiamento da votação, pois o parlamento deu apenas uma resposta política para a pressão sofrida, o que não garante que na semana que vem o projeto não venha a ser aprovado. Nossa entidade de classe tem agora que estreitar e aumentar o cerco para a busca do diálogo com o governo através dos deputados da base e a convencimento da necessidade de negociar alterações no projeto.


Certamente foi uma vitória esvaziar o plenário e não dar quórum, porém isto não basta temos que buscar a derrota total ou alterações significativas que impeçam a individualização das promoções na BM, pois sabemos que foi uma luta aprovar a nossa lei de promoções, a qual com todos os defeitos foi uma conquista da oficialidade e trouxe moralização e mais transparência ao nosso processo de ascensão funcional.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Repercute a falta de quórum!!!

PMs e representantes da sociedade pedem retirada de quórum para evitar votação do PL448
Felipe Cogo - MTB13139 | PMDB - 14:19-28/02/2012 - Foto: Felipe Cogo
O deputado Gilberto Capoani (PMDB), coordenador da Frente Parlamentar em Defesa da Segurança Pública, dirigiu nesta terça-feira (28) audiência pública para debater o PL448/11 - que visa alterar os critérios de promoção para oficiais da Brigada Militar.
Segundo Capoani, durante a reunião, os deputados que participaram se comprometeram de buscar mais tempo para que ocorra o diálogo com os policiais militares, definindo ao fim do encontro a seguinte estratégia: 1º tentar, durante a reunião de líderes, retirar a urgência do PL448; 2º retirar o quórum do plenário para adiar a votação.
Este Projeto de Lei pretende alterar a Lei 12.577, de 2006, aumentando em 450% o peso dos critérios políticos (subjetivos), em detrimento dos critérios por merecimento (objetivos), tais como antiguidade, condecorações e a formação acadêmica. “Estamos assistindo uma tentativa de partidarizar politicamente a Brigada, levando em considerações os apadrinhados políticos ao invés de considerar os méritos do militar”, afirmou Capoani.
O presidente da Associação dos Oficiais da Brigada Militar - AsofBM, Cel Ricarddi, afirmou que este tipo de mudança não poderia ser encaminhada em regime de urgência, pois não se ofereceu oportunidade para que os oficiais da BM pudessem contribuir. Outros brigadianos que usaram a palavra defenderam que um projeto desta importância não deveria ter seu trâmite apressado por parte do governo. “Isso é um desrespeito com o Parlamento e com a Brigada”, afirmou um oficial participante.
Além da AsofBM, participaram da reunião a Fracab, SindiPerícias-RS (IGP), Amapergs (Susepe), Assoc. Pró-efetivo (BM), a Comissão de Aprovados para Delegado de Polícia e os deputados Marcelo Morais (PTB), Cassiá Carpes (PTB), Jorge Pozzobom (PSDB), Pedro Pereira (PSDB), Luciano Azevedo (PPS), Mano Changes (PP), Ernani Polo (PP), Edson Brum (PMDB) e Márcio Biolchi (PMDB).

****************************************************************************
Falta de quórum impede votações na sessão desta terça-feira  

Michele Limeira - MTB 9733 | Agência de Notícias - 16:03-28/02/2012 - Edição: Letícia Rodrigues - MTB 9373 - Foto: Marcelo Bertani
Matérias previstas para serem votadas hoje devem voltar a plenário na próxima semana
Por falta de quórum (apenas 25 parlamentares registraram suas presenças),  as proposições que estão na ordem do dia não puderam ser apreciadas na sessão plenária desta terça-feira (28). Dentre as 15 matérias, está o PL 448 2011, do Executivo, que introduz modificações na Lei que estabelece critérios, requisitos, princípios e condições para a ascensão na hierarquia militar, mediante a promoção dos oficiais de carreira de Nível Superior da Brigada Militar. A proposta tem como objetivo o restabelecimento da regularidade na ascensão aos postos de Carreira, conforme consta na justificativa da matéria. O projeto, junto com outras cinco proposições, tranca a pauta de votações e deve voltar à ordem do dia na próxima terça-feira (6/03).
A falta de quórum foi motivada a partir de discussões sobre o projeto. Deputados de oposição pressionaram para que a matéria fosse retirada da pauta, porém o governo decidiu mantê-la. Segundo o líder do governo na Assembleia, deputado Valdeci Oliveira (PT), o objetivo das alterações apresentadas no texto é universalizar todas as promoções de oficiais da Brigada Militar, conforme lei já existente. Valdeci afirmou que a base aliada estava presente na sessão, porém no momento da verificação de quórum alguns parlamentares não haviam registrado presença.
O líder da bancada do PMDB, Márcio Biolchi, afirmou que o projeto, da maneira como foi apresentado pelo governo, “é uma derrota para a sociedade”. Biolchi ressaltou que critica a falta de debate sobre o tema e o mérito da proposição. Segundo ele, as alterações apresentadas no texto são um “afronta aos valores da Brigada Militar”. O parlamentar acredita que até a próxima terça-feira, quando o projeto volta à ordem do dia, haverá tempo para uma maior mobilização.
O tema foi discutido na manhã desta terça-feira na Assembleia, em debate promovido pela Frente Parlamentar da Segurança Pública, coordenada pelo deputado Gilberto Capoani (PMDB). Os parlamentares continuam abordando o assunto no período das comunicações, na sessão plenária desta tarde.
***********************************************************************
Biolchi espera bom senso do governo com adiamento da votação sobre promoções na BM
Leonardo Nunes - MTB 12277 | PMDB - 15:59-28/02/2012 - Foto: Marcelo Bertani
Márcio Biolchi coordenou mobilização contrária à votação da proposta
 
“Não considero uma vitória, mas sim uma chance para o Executivo corrigir a proposta e mostrar abertura para uma construção coletiva a partir do diálogo”. A frase é do líder da bancada do PMDB na Assembleia, Márcio Biolchi, ao cometar a falta de quórum que impediu a votação do projeto que altera a promoção de oficiais da Brigada Militar.
 
Conforme o parlamentar, o governo estava confiante em sua base no Parlamento e foi pego de surpresa. “Nossa intenção não é ganhar no placar, mas sim que o governo tenha lucidez e escute o que está sendo apontado pelos oficiais e pela oposição, pois o projeto é nocivo à BM”, reiterou. “Estamos expondo a inconsistência da proposta e os risco à hierarquia e à disciplina da BM que também enfraqueceria toda a lógica da qualificação no serviço público”.
 
Durante Audiência Pública promovida pela Frente Parlamentar em Defesa da Segurança Pública, presidida pelo deputado Gilberto Capoani (PMDB), nesta terça-feira (28), foram apresentadas as razões do temor entre os oficiais da BM. Segundo eles, a proposta levaria a uma inversão de valores, onde os critérios apresentados pelo governo são descabidos para uma instituição militar, ou para qualquer outra função de governo.

********************************************************************
NOTA DO EDITOR: Agora é necessário manter a pressão em torno dos deputados da base do governo, pois somente não dando tréguas vamos conseguir derrotar mais esta tentativa de enfraquecimento institucional, o qual já é tradicional nos governos do PT.
No meu entender a AsOfBM poderia tentar uma mobilização mais expressiva para, na próxima semana, aumentar a pressão através de comparecimento mais expressivo na ALRS, pois só assim vamos sensibilizar os deputados a reverterem a aprovação desse projeto que só é defendido por uma minoria historicamente pouco comprometida com os valores maiores de nossa instituíção.



Pressão dos Oficiais ocasiona falta de quórum

Mais de 200 oficiais, da ativa e da reserva lotaram a sala da Frente Parlamentar de Segurança Pública em audiência realizada na manhã de hoje. Ao que parece a mobilização ecoou de forma contundente entre os deputados, pois na sessão plenária faltou quórum para votação obrigando o presidente da casa a adiar a pauta prevista para hoje. As manifestações são praticamente unânimes: o PL 448/2011 é casuísta e tem endereço certo, qual seja beneficiar oficiais que sempre se identificaram com o Partido dos Trabalhadores.
Impossível conviver e aceitar uma mudança tão profunda na forma de avaliação para progressão na carreira sem a respectiva participação dos interessados, ou seja o projeto foi encaminhado ao legislativo na calada da noite.
Saliente-se que, apesar da defesa feita pelo Comandante Geral da BM, o projeto foi rechassado pela sua própria assessoria  do EMBM em documento SPI que foi entregue aos deputados na manhã de hoje.
Diante da recusa do Plenário em dar quórum para votação, os deputados parecem ter acordado e encetado um princípio de revolta contra a rotineira patrolagem que vem sendo contumaz nas últimas votações, sendo que diante disso espera-se que o governo reavalie sua posição de não discutir com a oficialidade alternativas para pelo menos reduzir os imensos prejuízos que certamente advirão da aprovação pura e simples desse projeto esdruxulo e casuísta.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Compreenda melhor este projeto que aparelha a Brigada Militar

Além da audiência pública agendada para as 10h na Frente Parlamentar da Segurança Pública, os oficiais ligados à AsOfBM apostam em votos do deputado do PDT e do PTB para rejeitar o projeto 448/2011, enviado no apagar das luzes de 2011 para a Assembléia do RS e destinado a introduzir critérios subjetivos preponderantes nas promoções da Brigada.

. O governo Tarso Genro quer aparelhar a Brigada, nomeando apenas oficiais ligados ao PT.

. Só quem ganhará com a mudança será o PT. 

. As mudanças beneficiam agora os oficiais ligados ao PT, mas trarão problemas terríveis para eles mesmos quando o governo for de outro Partido.

. O receio da AsOfBM, de muitos parlamentares e também do editor, é que o aparelhamento partidário quebre a hierarquia, a disciplina e o profissionalismo da Brigada, tornando-a refém de líderes políticos e sindicais descompromissados com o estado democrático de direito. 

. O projeto modifica a lei 12.577/06, que introduziu critérios majoritariamente objetivos para as promoções. 

. O Deputado Gilberto Capoani, presidente da Frente, alinha estas mudanças:
1) Aumento de 450% no número de critérios subjetivos.
2) Reduz o tempo mínimo de permanência em cada posto.
3) Amplia o número de oficiais no quadro de acesso a promoções por merecimento.

- Tarso esperou a virada do ano e  pediu regime de urgência (votação em 30 dias) justamente para não dar tempo para discussão e patrolar melhor a Assembléia. Caso passe o projeto, a lei será questionada via ADIN. O risco do projeto  é incentivar o governo a fazer o mesmo em outras áreas do serviço público, confundindo funções de Estado com funções de governo e até funções de Partidos.Fonte:http://polibiobraga.blogspot.com/
**************************************************************
NOTA DO EDITOR: Este projeto só vai trazer prejuízo à progressão na carreira dos Oficiais, além de favorecer de forma vergonhosa os que hoje ocupam cargos ou tem compromisso com o governo de plantão. A lamentar que no passado os componentes do PT eram unanimes em criticar projetos deste jaez, e agora, no poder agem ao contrário de suas convicções. Já estamos acostumados com este tipo de atitude, porém temos o dever de convencer os deputados de que este projeto é nefasto, tanto para os oficiais, como para a população do RS, a qual no futuro irá colher os frutos de um serviço policial desqualificado.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Projeto de Lei 448/2012 é discriminatório e visa aparelhar a BM

Aumenta a cada dia a revolta contra o projeto, do qual agora se sabe a origem, pois o Comandante Geral, em entrevista a Zero Hora (24/02) admitiu com todas as letras que tal projeto visa "...adequações pontuais de gestão...", claro que por óbvio não especificou que trata-se da gestão das promoções da companheirada ligada umbilicalmente com a administração do governo de plantão.
Abaixo  algumas alterações propostas no PL 448:
1) Aumento da pontuação subjetiva (nota da Comissão de Promoções, não fundamentada) em 450%, aniquilando o equilíbrio entre pontuação objetiva e pontuação subjetiva, que foi a grande conquista da Lei 12.577/06. Resultado disso é permitir “a escolha dos apadrinhados” para serem promovidos, com base em critérios essencialmente subjetivos e obscuros, desprezando o currículo, a qualificação e o tempo de serviço do oficial, desta forma favorecendo os Oficiais hoje desempenhando funções políticas junto ao governo do PT;
2) Redução do tempo mínimo de permanência exigido em cada posto (interstício) para que o oficial concorra à promoção, permitindo que novéis oficiais com pouca experiência profissional no posto, ultrapassem oficiais mais antigos e qualificados que desempenham suas funções há mais tempo, reeditando a deplorável "CARONA". Isso levará a uma quebra da hierarquia, um dos pilares de uma Instituição Militar.

3) O aumento da proporção de Oficiais  a serem chamados para o Quadro de Acesso de Promoção, com isto possibilitando aumentar o número de chamados e atingir àqueles mais modernos ligados ao PT, os quais serão beneficiados em detrimento dos mais antigos e melhores qualificados.
Tudo isto nos remete a uma situação de profunda revolta, nos coloca enquanto instituição na contra-mão dos mais atuais processos de gestão que tem por padrão valorizar a meritocracia. Ao restabelecer e fortalecer um processo subjetivo de escolha dos Oficiais a serem alçados aos mais altos postos da carreira, nos afasta da necessidade de valorizar os mais qualificados e portanto mais preparados para o exercício da atividade policial, desta forma colaborando de forma decisiva para a baixa qualidade dos serviços prestados a comunidade.
Buscar a retirada deste projeto é um dever e um objetivo imediato a ser perseguido com tenacidade e determinação.
Diante disso a AsOfBM está convocando a oficialidade para a Audiência Pública a ser realizada no dia 28 de fevereiro, próxima terça-feira. O encontro é para discutir a votação em regime de urgência do projeto 448/2011 que altera a Lei 12.577/06, que regula o processo de promoções dos oficiais da Brigada Militar. O Governo do Estado emcaminhou à Assembleia, o PL 448 no final de 2011, sem o conhecimento da categoria, tampouco discussão interna.
Compareça e coloque sua posição!!!

Projeto de lei que altera os critérios de promoção de oficiais da BM gera polêmica na oposição e na base governista

Gestado sem alarde pelo governo Tarso Genro, o projeto de lei que altera os critérios de promoção de oficiais da Brigada Militar assumiu a forma de um barril de pólvora. 

Além de desagradar à entidade que representa a categoria e desencadear uma onda de críticas na oposição, a proposta é vista com ressalvas até mesmo pela bancada do PT na Assembleia Legislativa, que reclama de não ter sido consultada.

São dois os motivos da controvérsia. Primeiro, uma mudança pontual — mas polêmica — em um dos artigos da lei que rege as promoções, triplicando o peso de conceitos subjetivos atribuídos aos candidatos a major e a tenente-coronel. Segundo, a decisão do Executivo de enviar o projeto em regime de urgência. A votação deve ocorrer na terça-feira.

Para a oposição, os fatores são considerados indícios de “favorecimento” e podem subverter a hierarquia da corporação. Em contra-ataque ao governo, uma audiência pública para debater o tema foi marcada para o dia da votação — e promete acirrar ânimos.

— Esse projeto tem endereço certo. Oficiais ligados ao PT e ao governo Tarso vão passar na frente de outros oficiais com maior tempo de carreira. É isso que vai acontecer — diz o deputado Edson Brum (PMDB).

Na quinta-feira, o presidente da Associação dos Oficiais da BM, José Carlos Riccardi Guimarães, perambulou pela Assembleia na tentativa de sensibilizar os parlamentares a votarem contra a proposta e a pressionarem o Executivo a voltar atrás. Segundo ele, as mudanças são um “retrocesso”:

— Estamos fazendo das tripas coração para evitar a aprovação ou, pelo menos, retirar o regime de urgência. Não fomos ouvidos e queremos mais tempo para discutir as mudanças.

Embora a cúpula da BM assegure que as modificações não irão macular o processo de promoções, nem entre os aliados há consenso. Até ontem, conforme Daniel Bordignon, líder da bancada do PT na Assembleia, havia dúvidas sobre as medidas.

— Podem até nos convencer, mas ainda não tentaram. Sequer procuraram a bancada para dizer se isso vai melhorar a segurança pública, porque no fim das contas é isso que conta. Na minha opinião, é precipitado votar o projeto em regime de urgência — afirmou Bordignon, que pretendia ir à Casa Civil pedir mais informações.
Fonte:http://zerohora.clicrbs.com.br
***************************************************************
NOTA DO EDITOR: Ao que parece acordaram do berço esplêndido as hostes oposicionistas, pois há dias temos avisado da virulência  desse projeto, o qual é um retrocesso na forma de ascensão nos postos do oficialato. Este projeto ainda tem um objetivo especialmente grave: facilitar a promoção de oficiais ligados ao PT e dessa forma aparelhar a Brigada Militar, além de promover uma grave cisânea no seio da oficialidade ao possibilitar o retorno, como regra, da execrável CARONA (promoção dos mais modernos) em detrimento aos mais antigos.  Lamentável a defesa do projeto feita pelo  Comandante Geral, o qual trata o aparelhamento institucional e o retrocesso como: "...simples medida de gestão..."

Pneu de viatura da BM estoura durante atendimento de ocorrência e carro vai parar sobre calçada na Cidade Baixa

Motorista perdeu o controle do carro ao dobrar na Rua José do Patrocínio, colidiu em um fusca e derrubou grades de prédio


Um prisma da Brigada Militar (BM) sofreu um acidente na madrugada desta sexta-feira. O pneu da viatura da 2ª Companhia do 9° Batalhão da BM estourou, o carro bateu em um veículo estacionado e foi parar sobre a calçada na Rua José do Patrocínio, no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre. Ninguém se feriu.
Conforme o motorista, soldado Diego de Mendonça da Cruz, por volta das 0h20min, ele e mais dois colegas realizavam o patrulhamento na Rua Dinarte Ribeiro, quando receberam o chamado para uma ocorrência na Rua João Alfredo. Cruz saiu em alta velocidade.

Ao realizar a curva, o pneu traseiro do lado do motorista estourou, Cruz perdeu o controle da direção e colidiu na traseira de um Fusca que estava parado, arremessando o automóvel para o lado oposto da rua. Com o impacto, a viatura da BM colidiu, de ré, contra as grades de um edifício, na altura do número 34.

— Caía uma chuva fina. A pista ficou escorregadia. O carro derrapou e o pneu estourou — comentou Cruz.

 
Pneu estourou e causou acidente com a viatura
Foto: Emílio Pedroso

A viatura deve ser recolhida por um guincho do Estado para o Batalhão e o Fusca, que está com os documentos vencidos e, segundo testemunhas, abandonado a dias no local, será recolocado onde estava.

— Não temos o que fazer. Ele está abandonado, estacionado. Ainda se estivesse rodando poderíamos recolher. Ele vai voltar para onde estava quando ocorreu a batida — explicou o sargento Silvio Luis Ferreira Gomes, que responde pela 2ª Cia. do 9° Batalhão da Polícia Militar. 
********************************************************
NOTA DO EDITOR: Viatura em precárias condições de manutenção, porém o estouro do pneu parece ter sido uma consequência e não a causa, pois pelo visto o motorista abusava da velocidade no momento do acidente. Por outro lado ao ver a foto do pneu estampada na reportagem o que nos acomete é um misto de revolta e indignação com as condições de trabalho impostas à quem tem a nobre e importante missão de prover segurança aos cidadãos gaúchos. De repente a luz: está aí uma das explicações concretas para o aumento da criminalidade, em especial dos homicídios, recém noticiado pela imprensa da capital. Não existe segurança pública com parcos investimentos.




quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Presidente da AsOf no Canal 20 da NET

Amanhã (23) às 23h30, irá ao ar no Canal 20 da NET Porto Alegre, entrevista realizada com o presidente da ASOFBM Tenente Coronel José Carlos Riccardi Guimarães em audiência no parlamento gaúcho. O TC Riccardi foi recebido pelo presidente da Assembleia Legislativa, Alexandre Postal,  para quem falou sobre as alterações propostas pelo Governo no sistema de promoções da Brigada Militar. O projeto 448/2011, tem prazo fatal dia 23, quando passa a trancar a pauta na AL. A previsão é de que seja levado à votação no dia 28, próxima terça-feira.
Fonte:www.asofbm.com.br
********************************************************
NOTA DO EDITOR: Este projeto é um retrocesso, que só pode ser obra de um governo marcado pelo revanchismo, pela incompetência administrativa, pela politicagem e pelo aparelhamento dos órgãos estatais.
Inconcebível conceber que no momento que as competências e capacidades são medidas pela  pelo preparo técnico profissional, pela busca de resultados e metas e a progressão funcional é alcançada pelos méritos pessoais, se busque com esse projeto nefasto influir subjetivamente na promoção dos oficiais em favor de benefícios aos amigos e protegidos do governo de plantão. LAMENTÁVEL!!! ONDE ESTÃO OS DEPUTADOS, SÓ ELES PODEM LIVRAR A POPULAÇÃO DO RS DE MAIS ESTE DESCALABRO!!!

Nota dos Clubes Militares

MANIFESTO INTERCLUBES MILITARES
COMPROMISSOS...
"Dirijo-me também aos partidos de oposição e aos setores da sociedade que não estiveram conosco nesta caminhada. Estendo minha mão a eles. De minha parte, não haverá discriminação, privilégios ou compadrio. A partir da minha posse, serei presidenta de todos os brasileiros e brasileiras, respeitando as diferenças de opinião, de crença e de orientação política."
No dia 31 de outubro de 2010, após ter confirmada a vitória na disputa presidencial, a Sra Dilma Roussef proferiu um discurso, do qual destacamos o parágrafo acima transcrito. Era uma proposta de conduzir os destinos da nação como uma verdadeira estadista.
Logo no início do seu mandato, os Clubes Militares transcreveram a mensagem que a então candidata enviara aos militares da ativa e da reserva, pensionistas das Forças Armadas e aos associados dos Clubes. Na mensagem a candidata assumia vários compromissos. Ao transcrevê-la, os Clubes lhe davam um voto de confiança, na expectativa de que os cumprisse.
Ao completar o primeiro ano do mandato, paulatinamente vê-se a Presidente afastando-se das premissas por ela mesma estipuladas. Parece que a preocupação em governar para uma parcela da população sobrepuja-se ao desejo de atender aos interesses de todos os brasileiros.
Especificamente na semana próxima passada, e por três dias consecutivos, pode-se exemplificar a assertiva acima citada.
Na quarta-feira, 8 de fevereiro, a Ministra da Secretaria de Direitos Humanos concedeu uma entrevista à repórter Júnia Gama, publicada no dia imediato no jornal Correio Braziliense, na qual mais uma vez asseverava a possibilidade de as partes que se considerassem ofendidas por fatos ocorridos nos governos militares pudessem ingressar com ações na justiça, buscando a responsabilização criminal de agentes repressores, à semelhança ao que ocorre em países vizinhos. Mais uma vez esta autoridade da República sobrepunha sua opinião à recente decisão do STF, instado a opinar sobre a validade da Lei da Anistia. E, a Presidente não veio a público para contradizer a subordinada.
Dois dias depois tomou posse como Ministra da Secretaria de Política para as Mulheres a Sra Eleonora Menicucci. Em seu discurso a Ministra, em presença da Presidente, teceu críticas exarcebadas aos governos militares e, se auto-elogiando, ressaltou o fato de ter lutado pela democracia (sic), ao mesmo tempo em que homenageava os companheiros que tombaram na refrega. A platéia aplaudiu a fala, incluindo a Sra Presidente. Ora, todos sabemos que o grupo ao qual pertenceu a Sra Eleonora conduziu suas ações no sentido de implantar, pela força, uma ditadura, nunca tendo pretendido a democracia.
Para finalizar a semana, o Partido dos Trabalhadores, ao qual a Presidente pertence, celebrou os seus 32 anos de criação. Na ocasião foram divulgadas as Resoluções Políticas tomadas pelo Partido. Foi dado realce ao item que diz que o PT estará empenhado junto com a sociedade no resgate de nossa memória da luta pela democracia (sic) durante o período da ditadura militar. Pode-se afirmar que a assertiva é uma falácia, posto que quando de sua criação o governo já promovera a abertura política, incluindo a possibilidade de fundação de outros partidos políticos, encerrando o bi-partidarismo.
Os Clubes Militares expressam a preocupação com as manifestações de auxiliares da Presidente sem que ela, como a mandatária maior da nação, venha a público expressar desacordo com a posição assumida por eles e pelo partido ao qual é filiada e aguardam com expectativa positiva a postura de Presidente de todos os brasileiros e não de minorias sectárias ou de partidos políticos.
Rio de Janeiro, 16 de fevereiro de 2012
V. Alte Ricardo Antonio da Veiga Cabral
Presidente Clube Naval
Gen Ex Renato Cesar Tibau da Costa
Presidente Clube Militar

Ten Brig Carlos de Almeida Baptista
Presidente Clube de Aeronáutica
***************************************************************************************
NOTA DO EDITOR: Muito oportuna esta manifestação dos militares, pois já estava pensando que ninguém neste país iria dar uma alfinetada neste governicho do PT, o qual há quase 12 anos vem somando escândalo em cima de escândalo e parece que nem está aí para o que pensam os militares e os cidadãos de bem. O mais lamentável é que a situação vai permanecer assim, ou quem sabe até piorar, pois o zé povinho está prá lá de marraquesh com as bolsas de esmolas alcançadas pelo governo populista, por seu lado a imprensa marrom já há tempos se curvou para as benesses da esquerda e parece não ver, nem ouvir, apesar de registrar diuturnamente, os inúmeros casos de corrupção do governo do PT, para derrubar o Collor bastou um Fiat Elba, quanta diferença!!!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

RS retoma a última posição no ranking dos salários de PM e Bombeiros

O RS voltou a ocupar a última posição entre os salários pagos aos policiais e bombeiros militares do Brasil. Reportagem da Folha de São Paulo publicada, 12 de fevereiro revela que as negociações nos outros estados elevaram os salários iniciais , em média, para R$ 1,950,00 e R$ 2.650,00.
O primeiro colocado no ranking é o Distrito Federal onde o salário inicial é de R$ 4,6 mil, porém deve-se levar em conta que é pago pelo Governo Federal. Já o estado que paga o pior salário do Brasil voltou a ser o RS. Já, com o pagamento da segunda parcela do reajuste emergencial, em abril, a remuneração inicial de um soldado é de apenas R$ 1.539,93.
Quer ver a matéria???: Tabela completa

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Oficiais da Brigada querem discutir lei

O deputado João Fischer (PP) disse ontem no plenário que a Brigada Militar "deve ser um órgão de Estado e não de governo". Ele se referia ao projeto de lei 448, enviado em regime de urgência pelo Executivo para alterar os critérios de promoção na Polícia Militar. O presidente da Associação dos Oficiais da Brigada Militar, José Carlos Riccardi Guimarães, é contrário à aprovação da lei e disse ser necessário maior tempo para o debate com a categoria. 
Fonte:http://www.correiodopovo.com.br
*******************************************************************
NOTA DO EDITOR:Este é daqueles projetos que caem de maduro que é casuísmo, pois diante da realidade atual de busca de qualificação profissional, de uma política de promoções por mérito e desempenho funcional, a simples tentativa de aprovar um projeto que vai na contra mão disso tudo beira à irresponsabilidade, senão à má fé escancarada.
Está, no meu entendimento corretíssima a AsOfBM em buscar abortar esse projeto casuísta, discriminatório e iminentemente tendencioso.
Por outro lado basta ouvir a oficialidade para constatar a revolta com esse tipo de projeto que busca aparelhar a instituição e favorecer alguns, nem sempre os melhores, em detrimento da maioria por conta de envolvimento partidário com os atuais inquilinos do Palácio Piratini.
O comando da corporação, que até o momento vem desempenhando sua missão com denodo e competência não pode vacilar e se deixar levar pelo canto da sereias vermelhas. Esse projeto não tem nenhuma identificação com os Oficiais da Brigada e deve ser rechaçado à exaustão!!!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Análise - Governos ainda não entenderam que greve de PM é problema social

 - A repressão do governo federal do PT contra os PMs grevistas da Bahia e do Rio prossegue implacável, porque o vice-Presidente da Anaspra (Associação Nacional de Praças), cabo Jeoás Nascimento, se entregou na manhã desta terça-feira (14) ao comando da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, em Natal, onde exerce a função. Ele é um dos 12 líderes do movimento grevista dos militares na Bahia que tiveram a prisão decretada e estava foragido desde o último dia 6, quando a Justiça baiana expediu o mandado de prisão. Outras quatro pessoas estão presas em Salvador. A notícia torna ainda mais oportuna esta análise do sociólogo e professor da UFRGS, RS, José Tavares dos Santos, que avisou em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, domingo (Caderno Aliás, página J4) que " em 15 anos de greves de policiais, ainda não entendemos que são um fenômeno social".

Eis o que ensina o professor José Tavares dos Santos:
Agora que as greves de policiais estão aí é preciso reconhecer nelas uma forma de luta social como tantas outras. Negar esse fato valendo-se de palavras como "motim", ou tentando partidarizar a questão, é um desserviço à democracia. A crise na Bahia traz mais uma vez a oportunidade de elevar o nível da discussão sobre as nossas necessidades em termos de segurança pública. Afinal, queremos ter um serviço policial ou uma força policial? Este é o debate que se impõe.
Fonte:http://polibiobraga.blogspot.com/
***************************************************************
NOTA DO EDITOR: Está caindo de maduro que o sistema policial brasileiro está carente de valorização e de uma remodelação que defina o que se quer da polícia: segurança pública de qualidade ou apenas o que temos visto nos últimos anos, ou seja a correria no atendimento aos chamados da população através do 190 e 191. De prevenção nada, de repressão muito pouco de investigação menos ainda. Carecemos de investimentos em tecnologia e em recursos humanos, pois uma polícia que se preze não pode estar na penúria que há décadas nos é imposta por sucessivos governos. Enquanto isso na Brasilha da Fantasia tramitam/não tramitam projetos de todas as matizes: de polícia única à PEC 300, tudo na busca dos votos dos policiais, os quais parecem ter acordado e resolvido fazer algo objetivo para alcançar o sonhado reconhecimento salarial. Antes tarde que nunca, não sou eu quem está dizendo é um renomado sociólogo e professor da UFRGS, reconhecido reduto da esquerda gaúcha.

ASOFBM pede a retirada do PL 448/2011 que tramita na Assembleia em regime de urgência

Palavra do Presidente

Senhores Oficiais,

                      Científico após várias tentativas inexitosa de contato com o senhor Comandante Geral da Brigada Militar, Coronel Sérgio Roberto de Abreu , no sentido de sensibilizá-lo quanto a inconveniência da aprovação do PL 448/2011, que favorece casuísmo de todas as ordens e adultera a Lei 12.577/2006, que regula os critérios de promoção na carreira dos oficiais.
                      A ASOF, através deste presidente e integrantes da diretoria, iniciou uma caminhada “junto ao governo e o parlamento” no sentido que tal aberração não aconteça. Se não for assim, a luz da opinião de TODOS OS OFICIAIS consultados, a carreira de nível superior estará agredida. Concito aos senhores que se articulem em suas várias influências políticas, seja com vereadores, prefeitos, deputados e “bispos”, no sentido de tornarmos monolítica nossa repulsa.
                     Até agora, não conseguimos que se identificassem de forma cristalina os autores do projeto de lei que foi encaminhando para Assembleia Legislativa na calada da noite. Ninguém que tenhamos conhecimento foi consultado. Por isso, o referido projeto foi acunhado de “o fantasma”, “o carroceiro”, entre outros. Aguardemos que pelo menos seja retirado o caráter de urgência, artigo 62 da AL, para que possamos obstaculizá-lo mediante consenso pela unanimidade contrária ao projeto. Tão logo tenhamos notícia sobre os desdobramentos, vamos informar a oficialidade.

Tenente Coronel José Carlos Riccardi Guimarães – Presidente da ASOFBM
*********************************************************************************************
NOTA DO EDITOR: Este projeto é um atentado contra todos os ideais ensinados em nossos cursos de formação e deve ser repudiado por todos os oficiais que tem consciência do valor e da importância de sua profissão.
É de um casuísmo sem precedentes, pois possibilita que novamente tenhamos que conviver com os apadrinhamentos políticos que tanto mal já causaram à nossa instituição e por conseguinte ao povo do Rio Grande do Sul.
É dever irrefutável e indelegável de toda oficialidade agir nas instâncias que estiverem ao seu alcance para buscar a derrota desse projeto vergonhoso e casuísta que mais uma vez vem demonstrar o pouco interesse do governo do PT no fortalecimento da Brigada Militar e da segurança deste estado.



sábado, 11 de fevereiro de 2012

Salário, Greves e Anistia...

Pipocam pelo país greves envolvendo policiais e bombeiros militares em busca de dignidade salarial.
São profissionais que, aos moldes dos professores e agentes da saúde, historicamente tem sido remunerados de forma aviltante em comparação com a importância de suas nobres missões.
Em uma sociedade moderna e vanguardista estes profissionais são remunerados de forma condigna, o que está longe de acontecer aqui na nossa republica das bananas/dos bananas.
No caso dos policiais, que é o que interessa, há muitos anos é ininterrupta a negociação em busca de salários mais realistas, porém sucessivos governos, independente de tendências ideológicas, se sucedem e se superam  em medidas paliativas, as quais invariavelmente empurram o problema para a frente com a alegação de dificuldade de caixa para remunerar de forma digna os policiais.
Num pequeno exercício mental, sem muito esforço, podemos relembrar projetos de vários governos nos últimos 30 anos: o governo Jair até hoje é ovacionado pelo tratamento salarial modelar, o governo Colares, ao conceder a isonomia salarial ao delegados e oficiais provocou grave embate interno nas instituições,  o governo Simon ao não conceder os reajustes inflacionários produziu um achatamento salarial que tem seus efeitos até hoje sentido, o governo Britto prometeu bem mais do que cumpriu e criou um passivo trabalhista nunca antes visto e que produz efeitos até os dias de hoje. No governo Olívio, como não poderia ser diferente, se recuperou o salário dos níveis mais baixos, numa falaciosa e demagógica opção pelos menos aquinhoados. No governo Rigotto gestou-se a tal matriz salarial, que deu em nada, pois se limita a distribuir o saldo positivo da receita líquida do ano anterior, a qual sempre teve resultado pífio.O governo Yeda, por sua vez estabeleceu reajuste a todas as faixas salariais, porém estabeleceu um luta interna  nas instituições por conta da falta de diálogo e clareza na divulgação das medidas de reajuste adotadas.
Resumidamente o histórico é de muito discurso e pouca prática, e ano após ano o salário dos policiais tem se desgastado não deixando opção: aos que são honestos, diga-se de passagem, a maioria, a fadiga do BICO, aos de caráter duvidoso a corrupção, em comum, paulatinamente, a deterioração dos serviços prestados à população.
Por seu lado, os governos, por inércia colaboram ativamente para as quarteladas, pois dão vazão a projetos mirabolantes como a tal PEC 300, que vem sendo uma panacéia alimentada por políticos inescrupulosos que nunca tiveram a real intenção de aprová-la, pois se reveste de inconstitucionalidade a toda prova.
Agora, quando a corda rebenta, buscam culpados, cabeças tem que rolar, greve é inconstitucional, segundo o STF do alto de seus salários corrigidos pelo teto. Quem defende os policiais e suas famílias? Todos querem segurança e dever de policial é estar na rua!!! O carnaval tem que sair, não pode ser cancelado, afinal é a alegria nacional!!! Prendam os policiais!!! Coloquem o exército na rua!!! Anistia e indenizações milionárias: só para os terroristas da terra brasilis e para o Cesare Batisti!!! 
Socorro chamem o ladrão!!!

Perigo à vista

Em ofício encaminhado ao Comandante Geral, o Presidente da AsOf manifesta a desconformidade com um projeto de lei (448/2011), o qual misteriosamente foi apresentado na ALRS, pelo governo do PT, ao apagar das luzes do ano passado. Tal projeto põe por terra todos os avanços conquistados à duras penas no que se refere aos critérios de promoções de oficiais da carreira de nível superior.
Se aprovado tal projeto tornaremos às pouco agradáveis promoções de oficiais ligados à siglas partidárias, afiliados políticos e poucos afeitos à nossa atividade fim.
Pelo que se sabe o projeto foi elaborado pela assessoria do Comandante Geral, de forma nada transparente, pois as modificações propostas não atendem de forma nenhuma os interesses dos oficiais, pois possibilitam o crescimento na carreira de oficiais despreparados, além do retorno da desprezível "CARONA" nas promoções dos oficiais, visto que aumenta em muito o valor dos critérios subjetivos, o número de oficiais avaliados, além de diminuir o interstício mínimo para acesso ao quadro de promoções.
Esse projeto é deveras prejudicial aos oficiais e deve ser repudiado veementemente por todos.
Para quem quiser avaliar o projeto aqui vai o link: Projeto 448/2011