quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Procurador-Geral de Justiça ingressa com Adin contra parte de Leis da Reforma da Previdência

O procurador-geral de Justiça, Eduardo de Lima Veiga, ingressou com ação direta de inconstitucionalidade no Tribunal de Justiça do Estado tendo por objeto a retirada do ordenamento jurídico de partes das Leis Complementares Estaduais 13.757/2011 (dispõe sobre o Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Militares do RS e institui o Fundo Previdenciário dos Servidores Militares) e 13.758/2011 (dispõe sobre o Regime Próprio de Previdência Social do Estado do Rio Grande do Sul e institui o Fundo Previdenciário). Na Adin, o MP requer, liminarmente, a suspensão imediata dos efeitos dos artigos 11 e 12 das referidas leis. O primeiro fixa em 14% a contribuição previdenciária dos servidores públicos. O segundo estabelece como base de cálculo para aplicação da alíquota prevista o total do salário de contribuição dos servidores ativos.

Na ação, o Chefe do Ministério Público destaca que as normas violam o artigo 150 da Constituição Federal, a que se reporta expressamente o artigo 140 da Constituição Estadual, prevendo que "O Sistema Tributário no Estado é regido pelo disposto na Constituição Federal, nesta Constituição, em leis complementares e ordinárias e nas leis orgânicas municipais".

Eduardo de Lima Veiga ressalta que, ao se estabelecer alíquotas distintas para servidores com mesmos benefícios, o preceito da igualdade é ferido. Além disso, de acordo com o Procurador-Geral, o critério de estabelecer descontos, previsto no artigo 12 das referidas leis, é uma forma de progressividade, o que é constitucionalmente vedado.

No entendimento de Veiga, a alíquota fixada em 14% não é razoável, pois, somada ao imposto de renda, cujo destinatário final é o mesmo Estado, importa na tributação para aqueles atingidos pela alíquota de 27,5% do IR de 41,5%, resultando na usurpação de quase metade da renda de parte de servidores públicos estaduais. Por fim, o Procurador-Geral ressalta não se pode perder de vista a temeridade da possibilidade, concreta e efetiva, do ingresso de milhares de ações individuais, em função do grande número de servidores públicos atingidos pela legislação, que aportarão ao Judiciário para fazer valer as regras constitucionais em cada caso concreto.

Acesse o texto da ADI:ADI PREV
Fonte: www.mp.rs.gov.br/noticias/id26322.htm
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NOTA DO EDITOR: Enfim o MP adota o remédio jurídico necessário para dar um final a esta novela mexicana propiciada pelo governo do PT, que só fez aumentar a alíquota da previdência para aqueles servidores públicos mais qualificados, os quais passaram a ser identificados e responsabilizados pelo alegado rombo da previdência pública. Quanto aos governos, todos mestres em mal gerir os recursos previdenciários, em nada colaboram para recuperar o déficit.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Pagamento dos servidores estaduais começa na quarta-feira

    A Secretaria da Fazenda (Sefaz) informa que o pagamento referente ao mês de setembro para os servidores públicos estaduais começa na quarta-feira (28). Enquanto isso, o servidor pode conferir seu contracheque antes mesmo do pagamento, tanto nos terminais eletrônicos como no site do banco, e também por meio do Portal RHE (www.servidor-rhe.rs.gov.br). Se necessário, o contracheque pode ser impresso e utilizado com o mesmo valor legal do emitido pelo Estado.
    A Sefaz alerta também que o recadastramento 2011 deve ser feito pelos inativos e pensionistas no mês de aniversário, na respectiva agência do Banrisul. Caso contrário, o pagamento poderá ser suspenso enquanto não houver resposta às tentativas de contato, com base no Decreto 44.759/2006. Com a regularização do cadastro, o pagamento será automaticamente normalizado no próximo mês.
Confira abaixo o calendário com as datas do pagamento: 
Quarta-feira (28/09): Magistério, Quadro Geral, Quadro Servidores de Escola, Inativos Ferroviários e FEPPA

Quinta-feira (29/09): Polícia Civil e Brigada Militar (exceto Delegados e Oficiais), SUSEPE e Institutos (exceto Técnicos Penitenciários e Peritos), Saúde Nível Médio e Cargos em Comissão vinculados ao Quadro Geral.

Sexta-feira (30/09): Demais servidores do Executivo.

Terça-feira (04/10): Inativos e Pensionistas com pendência de 60 dias no Recadastramento 2011 (Demais Inativos e Pensionistas recebem normalmente)
Fonte:http://www.sefaz.rs.gov.br

Carta da ASDEP à sociedade gaúcha


Associação dos Delegados de Polícia do Estado do Rio Grande do Sul – ASDEP-RS

CARTA À SOCIEDADE GAÚCHA

Os delegados de polícia do Estado do Rio Grande do Sul, reunidos na sede social da ASDEP-RS, vem a público para esclarecer o que se segue:

1. A Assembléia Nacional Constituinte de 1988 reconheceu a importância da carreira de delegado de polícia e determinou a implantação da isonomia desta com as demais carreiras jurídicas. No RS, esse reconhecimento concretizou-se pela Lei 9.696/92 que, na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 761, foi julgada constitucional pelo STF, em relação aos delegados de polícia. A partir de 1995, a carreira passou a ser remunerada com o mesmo vencimento dos procuradores do Estado, defensores públicos, juízes de direito e promotores de justiça.

2. Entretanto, nos últimos 15 anos houve brutal achatamento na remuneração dos delegados de polícia em relação às demais carreiras citadas, provocando uma defasagem que hoje ultrapassa os 100%. Em 1995 os delegados do RS ocupavam o topo em relação aos seus colegas dos demais Estados da Federação; hoje estão entre os de pior remuneração, mesmo perante Estados de muito menor representatividade.

3. Os delegados de polícia não toleram mais a continuidade dessa situação, na medida em que a sua participação no sistema processual penal vigente no país é indispensável. O delegado de polícia é a autoridade responsável pela delegacia de polícia, 24 horas acolhendo as demandas da sociedade; é o coordenador das operações de combate à criminalidade desenvolvidas pela Polícia Civil; é um dos guardiães da cidadania; preside o inquérito policial, base para o processo penal; dirige as investigações criminais, arbitra fianças, determina acareações, reconhecimentos e reconstituições; preside autos de prisão em flagrante e recolhe presos aos estabelecimentos prisionais, entre outras atividades que exigem conhecimentos jurídicos e responsabilidade funcional, exercendo, desta maneira, função essencial à justiça.

4. É preciso sair da retórica de que segurança pública é prioridade e valorizar os servidores da área, especialmente os delegados de polícia, única autoridade citada expressamente na Constituição Federal que não tem a correspondente compensação remuneratória. Há recursos para juízes, promotores, defensores públicos e procuradores, mas não para os delegados, que são remunerados abaixo até dos assessores daquelas carreiras.

5. Reconhecem que a situação não foi provocada pelo atual governo, porém afirmam que o Estado tem um débito para com os delegados de polícia, que precisa ser reparado com urgência. No RS se dá algo inédito: garante-se equiparação de remuneração com os delegados a categorias que o STF diz não caber direito; e nega-se aos delegados de polícia um realinhamento com os procuradores do Estado, que o STF considerou legal.

6. Os delegados de polícia não irão suportar passivamente a continuidade desse tratamento discriminatório e alertam para a insustentabilidade da conjuntura atual e para a inconformidade da categoria, que se mostra disposta a procurar, por todos os meios lícitos, seja no âmbito judicial, administrativo ou político, ver atendido o que lhes é de direito.

7. Em virtude do exposto, os delegados de polícia reivindicam a correção dessa injusta e inexplicável situação, com o imediato envio pelo Governo do Estado de projeto de Lei à Assembléia Legislativa com o realinhamento de sua carreira com a dos procuradores do Estado.

Porto Alegre, 24 de setembro de 2011. 
Fonte:http://www.asdep.com.br
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NOTA DO EDITOR: Ao que deixa transparecer, através da nota, os Delegados de Polícia chegaram ao limite, e ao que tudo indica vão para o confronto com o governo.
Esperemos que os Oficiais da BM sejam solidários e, caso os delegados decidam pela paralisação não se prestem a furar a greve assumindo as responsabilidades daqueles como já foi feito outrora. A oficialidade certamente fará valer sua indignação com os sucessivos governos que tanto nos maltrataram e nos levaram a penúria salarial, ainda pior que os delegados.
Creio que seja de bom alvitre prestar solidariedade e aliar-se de pronto aos colegas da PC, pois a nossa luta é semelhante, justa e legal. A remuneração dos delegados e oficiais deve ser tratada com a seriedade e o respeito à altura das responsabilidades inerentes às funções exercidas por estas autoridades.

AsOfBM na TVCOM

Na noite de hoje a AsOfBM. estará representada pelo seu Presidente TC RR RICCARDI no Programa Conversas Cruzadas na TVCOM.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Servidores da Polícia Civil aceitam reajuste, mas inspetores confirmam paralisação


Escrivães, inspetores e investigadores devem parar atividades na próxima quarta e quinta-feira




Servidores da Polícia Civil aceitaram proposta de reajuste de 10,5%, em assembleia realizada na tarde desta segunda-feira. A categoria não deverá participar da paralisação prevista para os 28 e 29 de setembro (quarta e quinta-feira), realizada pelosescrivães, inspetores e investigadores, representados pelo Ugeirm Sindicato.

A proposta de reajuste feita pelo governo — 10% e 13% de aumento — foi rejeitada pela categoria, que pede 25% de reajuste salarial.

Já os delegados da Polícia Civil entregaram hoje uma carta de reivindicações ao governador Tarso Genro. O documento foi elaborado após reunião plenária realizada no último sábado. A categoria exige a equiparação do salário de delegados aos vencimentos dos procuradores do estado, medida sobre a qual o Supremo Tribunal Federal já se mostrou favorável.

Reajuste na Brigada MilitarO governo do Estado já contabiliza os valores para o pagamento dos reajustes aos servidores da segurança. O Piratini calcula que o aumento das despesas ultrapassa R$ 300 milhões por ano. No entanto, as propostas do Executivo não contentam grande parte do funcionalismo. 

A Associação dos Tenentes, Subtenentes e Sargentos (ASSTBM) pede que as bancadas da Assembléia Legislativa não votem o projeto de reajuste salarial de servidores de nível médio da BM. O executivo enviou à Assembleia na última sexta-feira o projeto de reajuste. 

O presidente da entidade, Aparício Santelano, lembra que a reivindicação é de 23,5%, o mesmo índice oferecido e aceito pela Associação de Cabos e Soldados. A prposta aos cabos e soldados foi feita na semana passada e aprovada pela categoria.

Fonte: http://www.clicrbs.com.br
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NOTA DO EDITOR: Segue a novela, os  agentes policiais civis, que inicialmente haviam visto com bons olhos o reajuste oferecido pelo governo especulam agora a possibilidade aumentar o percentual, pelo visto o governo não vai oferecer mais.
Já os Delegados e Oficiais da BM ao verem encerrada a negociação com os servidores do nível médio da BM e as agentes da PC aguardam ansiosos a resposta a suas reivindicações.
Com a palavra o governo!!!

sábado, 24 de setembro de 2011

Delegados também definiram sua pedida

Delegados não descartam paralisação, mas vão aguardar negociação com governo

Cerca de 300 integrantes da Asdep estiveram reunidos neste sábado

Delegados não descartam paralisação, mas vão aguardar negociação com governo
Crédito: Cristiano Estrela
Cerca de 300 integrantes da Associação dos Delegados do Rio Grande do Sul (Asdep) estiveram reunidos neste sábado, por cerca de seis horas, para definir as reivindicações que serão levadas para a mesa de negociação com o governo do Estado em encontro que deve ocorrer em 15 dias. A paralisação da categoria não está descartada caso o Executivo não conceda a equiparação salarial com os procuradores.

Segundo o diretor de relações institucionais da Adesp, delegado Ivair Mainardi, os delegados gaúchos vão exigir a criação de um projeto de lei (PL) para regular a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que há dois anos determinou o realinhamento salarial entre delegados e procuradores. A categoria também vai apoiar a paralisação nos dias 28 e 29, em apoio aos agentes de polícia.

"A nossa reivindicação é pela recomposição salarial. Queremos tratar de que forma o governo pode implementar isso, mas não aceitamos que ele diga simplesmente que não tem condições de pagar, queremos que o governo indique uma forma", disse o presidente da Asdep, delegado Wilson Muller Muller.

A negativa inicial do governo do Estado motivou o encontro, que contou com a presença do chefe de polícia Ranolfo Vieira Júnior. Entre as propostas, estão desde a paralisação, passando por denúncia ao Ministério Público das más condições das delegacias de polícia, até renúncia coletiva dos diretores e do próprio chefe de polícia. As sugestões recebidas serão sistematizadas por uma comissão.

“Nossas propostas são várias”, afirmou o presidente Muller. “O que nós não vamos abrir mão é de ter um realinhamento com os procuradores do Estado. O Supremo Tribunal Federal já decidiu em favor dos delegados e ordem judicial não se discute, se cumpre", afirmou.

Um delegado em início de carreira recebe cerca de R$ 7 mil, enquanto um procurador nas mesmas condições, ganha R$ 15 mil. Conquista que, segundo o presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Rio Grande do Sul (Asdep), Wilson Müller Rodrigues, a categoria perdeu ao longo dos governos.
Fonte: www.correiodopovo.com.br
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NOTA DO EDITOR: Como estava combinado, resolvida a questão salarial das praças da BM e do agentes da PC, aguardemos a negociação dos Oficiais e Delegados. Estas carreiras, ambas com salários históricamente semelhantes, deverão ser ouvidas nos próximos dias. A AsOfBM já entregou ao governo sua pedida, que por sinal é a mesma dos Delegados, resta ao governo estabelecer um calendário para restabelecer justiça salarial aos servidores públicos responsáveis pelo planejamento, execução e fiscalização da política de segurança pública do estado do RS. É importante que o governo tenha a dimensão correta da importância desses servidores e a necessidade de recuperar seus salários, os quais ao longo de vários governos vem sendo depreciados pela falta de reposição.
Os Oficiais e Delegados tem sido compreenssivos e até parceiros dos governos, porém paciência tem limite e este já foi ultrapassado por conta de sucessivas e malfadadas administrações que tem sido irresponsáveis no trato da política salarial dessas carreiras.
Aos oficiais: sigam o exemplo dos delegados, mobilização em torno de objetivos comuns É PRECISO!!!
PRESSIONAR É A SOLUÇÃO, PORTANTO PARTICIPAR DAS REUNIÕES É FATOR DECISIVO.

Comissão aprova seguro de vida e contra acidentes para policiais


22/09/2011 17:48

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado aprovou ontem proposta que obriga o Poder Público a instituir um seguro para a cobertura de acidentes e morte para policiais (civis, federais, rodoviários, ferroviários e militares) e bombeiros.

A determinação vale para todos os entes federativos (União, estados, Distrito Federal e municípios) e beneficia os profissionais que forem vitimados no desempenho de suas funções ou em decorrência delas.

O texto aprovado foi o substitutivo da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aos projetos de lei 5017/05, 5570/05, 6545/06, 6994/06, 1022/07, 7453/06,1702/07, 4682/09 e 1453/11, que tratam de assuntos semelhantes. A regulamentação da concessão do seguro será feita por lei estadual e distrital e, no caso dos policiais de âmbito federal, pelo regulamento da corporação.
O relator na Comissão de Segurança Pública, deputado Otoniel Lima (PRB-SP), acrescentou ao texto uma emenda para assegurar o pronto atendimento, aos policiais e bombeiros, em hospitais da rede privada mais próximos do local da ocorrência até que seu quadro clínico permita sua remoção a hospitais conveniados.
Tramitação 
A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada ainda pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Clique para Ver: PL 5017/2005
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NOTA DO EDITOR: É importante esta iniciativa, se é que tem algum estado que ainda não tem este instrumento, mas o que as entidades de classe e os Deputados devem atentar é para a lei que estabelece um Lei de Organização Básica das PM e a PEC que estabelece o piso mínimo pra os policiais e bombeiros.
Vejam os amigos como demora o andamento dos projetos, este é de 2005, ou seja seis anos atrás e pelo visto vai ainda outro tanto para desenrolar. Já o salário dos Deputados e senadores pelo que sei não demoram tanto para serem reajustados...
O resto é perfumaria que só serve para desviar o foco do que realmente é essencial. 

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Impasse na negociação...

Com o impasse, diga-se de passagem criado pelo próprio governo, as negociações salariais entabuladas entre o governo e as entidades de classe representantes da carreira de nível médio da BM entra em perigoso descompasso, visto que maquiavelicamente o governo dividiu os brigadianos oferecendo um reajuste maior aos soldados, os quais devido aos salários miseráveis optaram por aceitar a oferta. Já os tenentes e sargentos se negam a aceitar reajuste diferenciado, pois isto representa achatamento salarial e isto é deveras complicado em uma corporação hierarquizada como a BM. Por conta disso o governo espera estar se assenhorando da situação, porém na verdade está perdendo paulatinamente o controle sobre sua tropa e o Comandante em Chefe passa a não comandar absolutamente nada, pois demonstra com sua atitude política desconhecer o funcionamento castrense.
Em breve novo embate, agora com oficiais e delegados...

Oficiais da carreira de nível superior reunem e traçam estratégias

Auditório da Faculdade de Direito da UFRGS
Em concorrida reunião plenária realizadas na noite de ontem no auditório da Faculdade de Direito da UFRGS mais de 200 oficiais, da ativa e da reserva, definiram estratégias de pressão sobre o governo no sentido de viabilizar reajuste salarial condizente para os oficiais da carreira de nível superior da BM.
Foi numerosa a participação de oficiais do interior do estado, como Santa Maria, Osório e Livramento.
Foi, da mesma forma, digno de destaque a participação significativa de oficiais da ativa no encontro, o que deu mostras da indignação da tropa com o tratamento salarial dispensado pelo governo, atual e anteriores, ao oficialato da BM, o que resulta nas atuais condições salariais precárias, principalmente no posto de Capitão que amarga violenta depreciação há mais de duas décadas quando foi quebrada a paridade salarial oficiais/delegados de polícia.
Nas manifestações durante o evento, se denotou o desagrado da oficialidade com a cúpula dirigente do governo, aí incluído o Comando da Instituíção, que não definem claramente posições e empurram com a barriga a definição de uma política salarial séria e justa colocando panos quentes sobre a gravidade do processo em curso.

A oficialidade, ao término de evento, decidiu dar total apoio à AsOfBM na condução das reivindicações salariais que passam pelos seguintes itens:
1. Subsídio, que resguarde similitude às demais carreiras jurídicas;
2. Tratamento salarial igualitário ao dos delegados de polícia;
3. Repúdio a qualquer tipo de perseguição político-administrativa aos oficiais da ativa que participarem das manifestações organizadas pela entidade de classe;
4. Aguardar o término das negociações salariais, ainda em andamento, com os componentes da carreira do nível médio para exigir um posicionamento objetivo do governo acerca dos salários da oficialidade;
5. Desencadear, em todo o estado do RS, campanha de mídia esclarecendo a população acerca das reivindicações dos oficiais da carreira de nível superior;
6. Buscar apoio político junto às instâncias políticas, à nível municipal e estadual, e aos demais poderes acerca das reivindicações salariais da oficialidade;
7. Aumentar o apoio dos oficiais da ativa aos eventos e manifestações agendadas pela AsOfBM;
8. Identificar estratégias de ações legais que desgastem e obriguem o governo a reconhecer a necessidade de compor com a oficialidade uma forma de recuperação dos salários defasados pelas sucessivas e irresponsáveis administrações palacianas.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Promessa feita, promessa até agora negada!!!

O candidato a governador do PT prometeu, quando na campanha salarial, um tratamento condigno aos policiais e o que fez ao ser eleito?

1. Aumentou a previdência de 11% para 14%
2. Criou comissão para tratar da separação do Corpo de Bombeiros da Brigada Militar
3. Suspendeu o pagamento da Bolsa Formação;
4. Aprovou o aumento do prazo pra pagamento dos RPV's.

O que falta ainda?


Clique para relembrar a promessaEU PROMETO

Os oficiais tem plenária marcada para hoje, na pauta as medidas para pressionar o governo por reajuste salarial


AVISO AOS OFICIAIS 
Reunião no dia 21 de setembro
Reunião será realizada no Salão Nobre da UFRGS, na quarta-feira, dia 21 de setembro, às 19h15min.
O salão fica localizado na Av. João Pessoa, 80, 2° andar.






Esta resposta já era esperada: os brigadianos não aceitaram o aumento diferenciado!


Policiais militares realizam protesto em frente ao Palácio Piratini

Associação dos Sargentos, Subtenentes e Tenentes rejeitou proposta de reajuste diferenciado

Grupo de PMs e familiares se reuniu em frente ao Palácio Piratini
Crédito: Arthur Puls
Um grupo de policiais militares (PMs) realizou um protesto, na manhã desta quarta-feira, em frente ao Palácio Piratini, sede do governo do Estado, em Porto Alegre. Carregando faixas e fazendo um "apitaço", os manifestantes reivindicavam melhores salários e reclamavam das propostas de reajuste oferecidas pelo Executivo.

Após a realização de assembleias no interior do Estado, a maioria dos integrantes da Associação dos Sargentos, Subtenentes e Tenentes da Brigada Militar (Asstbm) rejeitou a proposta de reajuste diferenciado oferecida pelo governo. Na manhã de hoje, a associação confirmou a decisão das regionais. Os PMs reivindicam um reajuste linear para a categoria. De acordo com o tenente Érico da Rosa, da associação regional de Pelotas, os PMs esperam agora uma nova reunião com os representantes do Executivo estadual.

O presidente da Asstbm, Aparício Santelano, disse que o governador Tarso Genro não vai dividir os brigadianos de nível médio com propostas diferenciadas. “Não vamos aceitar um centavo se não for igual para todo mundo. Não vamos compactuar com desvio de conduta do servidor, mas não podemos conter isso se não houver reajuste digno para policiais de nível médio”, disse.

O presidente da Associação de Cabos e Soldados (Abamf), Leonel Lucas, participou da reunião. Ao final, disse que as categorias de nível médio não sairão desunidas. “A ex-governadora Yeda Crusius não conseguiu nos desunir em 2009 e não vai ser o governador Tarso Genro que conseguirá”, ressaltou. Lucas vai levar a decisão dos sargentos e sdubtenentes aos filiados da Abamf. A probabilidade é que as duas associações unifiquem o discurso de reajuste linear para soldados, sargentos, subtenentes e tenentes.

O governo propôs um reajuste de 23,5% para o salário dos soldados e de 10,5% para tenentes. Sargentos e subtenentes receberam a proposta de 18% e 11%, respectivamente. O chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, já afirmou que o governo não pode conceder o mesmo índice de reajuste para todos os PMs do Rio Grande do Sul.

Pelo menos três novos protestos de Policiais Militares (PMs) foram registrados hoje no Estado. Quatro pneus foram incendiados no km 48 da ERS 239, em Parobé, na região do Vale do Rio dos Sinos. Em Minas do Leão, na Região Carbonífera, um boneco vestindo farda da Brigada Militar foi deixado na passarela junto ao trevo de entrada da cidade, na BR 290. Em Sapiranga, no Vale do Sinos, uma faixa com a frase "Vergonha: segurança mais mal paga do Brasil" e um boneco foram localizados no pórtico de entrada da cidade.
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NOTA DO EDITOR: Esta posição contrária a proposta do governo já estava desenhada nas primeiras reuniões das representações regionais, pois  é notória a intenção do governo do PT de enfraquecer o movimento dos brigadianos oferecendo reajuste diferenciado.
Corretas as entidades representativas, pois o salário de fome envolve do soldado ao coronel, portanto nada mais justo do que cobrar a coerência do governo, que antes de ser eleito prometeu valorização e salário justo, e agora eleito esquece o prometido e tenta desavergonhadamente colocar os brigadianos uns contra os outros.
O governo só responde mediante pressão, então PRESSÃO NELES!!!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Brigadianos não vão aceitar o reajuste ofertado pelo governo do PT

A avaliação inicial das assembléias regionais já realizadas, o discurso dos representantes de classe e o exame das repercussões das manifestações que circulam nos meios eletronicos e redes sociais dão o indicativo seguro de que os brigadianos que compões as carreiras do nível médio não vão aceitar a proposta do governo de reajustar de forma diferenciada os soldados, sargentos e tenentes.
Isso se explica facilmente, o que os brigadianos não querem é um achatamento salarial descarado e um enfraquecimento provocado pela tentativa do governo de extratificar a questão salarial de forma a beneficiar os que ganham salários menores em detrimento ao salários intermediários. Esta é uma prática recorrente dos governos: colocar em cheque e provocar discórdia interna de modo a enfraquecer o movimento reivindicatório. Já vimos este filme antes, e ao que parece aprendemos com os erros do passado.
O tratamento deve ser igualitário, pois os salários estão sempre sendo nivelados por baixo, e qualquer tentativa de achatamento deve ser rechassada. Os brigadianos estão cansados de promessas, elogios e medalhas, precisamos é de salário justo!!!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Caiu o abono, agora é 23% de reajuste em duas parcelas


Governo retira abono e oferece proposta de reajuste nos salários para soldados da BM

Decisão foi tomada em nova reunião de negociação com a categoria no início da tarde




Representantes de associações da Brigada Militar receberam nesta quinta-feira nova proposta do governo sobre reajuste nos salários. O abono de R$ 300, que foi negado pela Associação de Cabos e Soldados da BM, foi retirado e foi oferecido aumento de aproximadamente 23% que chegaria em duas parcelas: uma em outubro e outra em abril do ano que vem. O presidente da associação, Leonel Lucas, ficou de levar a proposta para a categoria em assembleia, que ainda não tem data marcada.

Na mesma reunião, na Casa Civil, foi oferecida proposta de reajuste para representantes da Associação de Sargentos, Tenentes e Subtenentes da Brigada Militar, no índice que varia entre 11% e 18%.

Reunião de emergência:
Apesar do avanço dos protestos com queimas de pneus, cartazes e bonecos com fardas da BM e susposto explosivos em todo Estado, o governo garante que as tratativas sobre reajuste salarial dos policiais militares prosseguirão. Esta foi a decisão após uma reunião de emergência da cúpula da segurança do governo que durou 1h40min.


Governo negocia com representantes da BM
Foto: Claudio Fachel/Palácio Piratini/Divulgação

Na manhã desta quinta-feira, Tarso Genro reuniu-se no Palácio do Piratini com o secretário de segurança, Airton Michels, o comandante da Brigada Militar, coronel Sérgio Abreu, e o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana.

Já foi realizado um levantamento inicial para tentar identificar os possíveis autores da manifestação que causou transtornos no centro de Porto Alegre nesta manhã. Foram ouvidos porteiros, moradores e pedestres. Imagens de diversas câmeras de vídeo são analisadas.

Segundo o governo, não está descartado o envolvimento de civis ou de oficiais nas recentes manifestações. Há inquéritos regionais que investigam todos os protestos no RS. Uma apuração é concentrada na corregedoria com todos os inquéritos.

Protesto na Capital mobiliza o Gate:
No início desta manhã, um boneco com a farda de policial militar foi colocado no viaduto Otávio Rocha, na Rua Duque de Caxias. Um artefato, supostamente explosivo, estava pendurado no boneco. O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Brigada Militar foi acionado.



Foto: Lauro Alves

Fonte:http://zerohora.clicrbs.com.br
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NOTA DO EDITOR: Com certeza a proposta do abono seria rejeitada, porém a proposta atual é mais consistente e próxima da exigência dos soldados. Contudo a confusão é grande, pois as propostas diferenciadas entre os níveis das instituições policiais estão provocando descontentamentos e revolta: vide a reação dos escrivães e inspetores que acabam de rejeitar a proposta de 10% de reajuste. O governo do PT, pelo que se denota está todo enrolado na questão salarial das instituições da segurança pública, e isto certamente é um vicio de origem, pois no governo Olívio as desavenças se desenvolveram do primeiro ao último dia de governo, num interminável processo de desgaste do governo, mas pelo visto não tiraram nenhuma lição do passado! 
Ao ser encontrada uma solução para o salário do nível médio das carreiras entrarão em campo as carreiras de nível superior, as quais já se movimentam fortemente em todo o estado, o que se denota pelas declarações dos representantes da ASDEP e AsOfBM.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Alguém ainda acredita no subsídio para Oficiais e Delegados?


Governo gaúcho repele proposta de equiparação dos delegados de Polícia, que reagem com irritação, perplexidade e mobilização.




- O governo gaúcho do PT enfrenta uma onda sem precedentes de demandas por maiores salários e não sabe o que fazer com as pressões que crescem de todos os lados. Isto tudo decorre das propostas aventureiras que o PT sustentou no RS ao longo dos tempos e das promessas eleitoreiras e demagógicaas de Tarso nas eleições do ano passado.

A negativa do governo, manifestada na última terça-feira à noite, em atender a principal reivindicação dos delegados de polícia, que é o cumprimento da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) equiparando a remuneração da categoria a dos Procuradores do Estado, causou perplexidade e revolta aos 119 delegados presentes em reunião realizada hoje (14/09), na sede da Asdep.

. O Presidente da Associação, Delegado Wilson Müller Rodrigues, falou aos Delegados na reunião de diretoria  ampliada, com a participação de representantes da capital e interior. Ele relatou que o governo solicitou proposta alternativa para a categoria.

. Visando buscar uma sugestão comum, Müller convidou todos os delegados do RS, independente de serem associados ou não, para reunião plenária no próximo dia 24, um sábado.

Fonte:http://polibiobraga.blogspot.com/
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NOTA DO EDITOR: Com a indefinição do reajuste do nível médio, para a BM abono de R$ 300,00 e para a PC 10%, os quais pela tendência não serão aceitos pelas categorias, ainda vai demorar a proposta para os Oficiais e Delegados.
O esperado subsídio pelo andar da carreta não sai mesmo, basta ter memória e saber que com o PT, a tendência é achatar os salários dando reajuste maior a quem ganha menos, de forma a dividir e enfraquecer as categorias funcionais da área de segurança.
Aqui vale o dividir para combater e o PT é mestre nessa matéria.
Enquanto os Delegados se mobilizam, os Oficiais aguardam a resposta do governo resultante da audiência com o governador, cuja promessa é para esta semana. AGUARDEMOS!!!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Psicologia de brigadiano

Os brigadianos andam queimando pneus em busca de salário melhor. Meu pai era brigadiano. Eu sempre quis entender a psicologia dos policiais, militares ou não, brasileiros. É uma profissão estranha. Ganha-se muito pouco para correr risco de vida em defesa da sociedade. Policial só tem deveres. Não pode fazer grave. Não pode fazer manifestações fardado. Por qualquer coisa, cadeia. Deve morrer por nós tendo como recompensa um salário miserável. Mesmo ganhando muito pouco, deve ser ético, responsável, bem-educado, sereno, boa gente e heroico. Nossa sociedade é hipócrita. Quer bons policiais, mas não quer gastar muito com eles. Policial é pago com impostos. A sociedade quer excelentes policiais e poucos impostos.

Se eu fosse brigadiano, pegaria cana todo mês. Faria greve e exigiria ganhar muito mais. Brigadianos só pagam o pato. Arriscam-se por nós e são vítimas de preconceito. Tem gente que sente medo de policial. Vê o policial como inimigo, o repressor. É assim com qualquer agente da lei. O sujeito que dirige falando ao telefone fica indignado quando recebe multa. Brigadiano, até pouco tempo, era chamado de "pé de porco". Policial civil era "rato". O machismo autorizava falar em "mulher de brigadiano", esposas que ficariam felizes em apanhar. Eu, se fosse brigadiano, queimaria muito pneu por aí. Exige-se que o policial não seja corrupto. Mas ninguém o recompensa por essa probidade posta à prova diariamente. Eu não me arriscaria a morrer por quem quer que seja por menos de R$ 1 mil mensais. Minha vida custa um pouco mais. Uau!

Vereadores, deputados, juízes, promotores públicos, médicos, todo mundo ganha mais do que policial e professor. Por quê? Mera questão de quantidade. A sociedade precisa de mais professores e policiais. Logo, logicamente, eles devem ganhar menos. Eis o paradoxo que ninguém enfrenta. Sonhamos com uma tropa submissa e corajosa, que morra por nós sem pedir aumento. Um vereador não pega sol ou chuva na rua, salvo quando esquece o guarda-chuva ou vai à praia faltando a uma sessão no parlamento. Policiais e professores funcionam como pilares sociais. Quem os valoriza por tudo o que fazem? São obrigados a fazer cumprir leis esdrúxulas aprovadas por legisladores que ganham muito mais e ainda se corrompem. Morrem no campo de batalha do cotidiano. Ninguém dá bola. Faz parte da profissão. Problema deles. Policial é como poste. Ninguém cumprimenta nem afaga.

Todo vereador, deputado e senador deveria ser obrigado a ser policial e professor por uma semana. Aí, eles veriam o que é bom para a tosse. Iam se urinar de medo. A maioria aceitaria um trocado para arredondar o final de mês. Uma parte daria no pé 1 hora depois. Ser policial é padecer no inferno e ainda bater continência. Queimar pneu é pouco diante da péssima remuneração. Eu sempre me pergunto: por que alguém quer ser policial? Mais duro do que isso, só professor. O sujeito faz uma licenciatura, paga caro e vai ganhar R$ 400 reais para educar filho malcriado dos outros. É mole? É pura dureza.

Juremir Machado da Silva | juremir@correiodopovo.com.br



Fonte:http://www.correiodopovo.com.br
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NOTA DO EDITOR: O autor deste texto foi muito feliz em sua análise só esqueceu de dizer que os governos, sucessivamente, independente de partido, tem prometido, durante as campanhas eleitorais, valorizar os policiais, porém ao serem eleitos esquecem suas promessas como um passe de mágica.
Pelo visto os brigadianos cansaram de serem feitos de idiotas e agora estão cobrando as promessas do governador Tarso, que prometeu estabelecer o salário de R$ 3.200,00 (PEC 300) até o fim de seu governo.
A desculpa de que não tem dinheiro para cumprir a promessa é muito surrada e já foi utilizada por inúmeros inquilinos do Palácio Piratini, devia saber as condições financeiras do estado antes de assumir o governo, pois se prometeu tem que cumprir!
O abono oferecido pelo governo é um escárnio, pois abono não é salário e os policiais querem ver seu árduo trabalho reconhecido com uma contrapartida salarial adequada e justa que lhes possibilite uma vida digna para sí e seus familiares. Onde está a vontade política e a coerência que o PT sempre cobrou dos outros partidos quando era oposição?
O resto é discurso diversionista!!!

Da cartola saiu apenas um abono !!!

Foi realmente uma surpresa a proposta salarial do governo apresentada aos representantes da carreira do nível médio da BM, como se não bastasse a proposta não veio acompanhada do esperado calendário de recuperação salarial dos militares estaduais.
A proposta já tem até apelido: Em vez de PEC 300 o governo do PT apresentou o PEG 300.
Aliado a isto a proposta do governo produz um indesejável achatamento salarial, visto que o tal abono de R$ 300,00  representa  um reajuste aproximado, conforme a especificação abaixo:
Soldado............. 25,00%
3º SGT.............. 18,57%
2° SGT.............. 16,41%
1° SGT.............. 14,69%
1° TEN .............. 10,74%



Pela ampla repercussão negativa que a proposta vem provocando no meio brigadiano, o que pode ser avaliado em uma breve visita nas redes sociais e nas páginas das entidades de classe, certamente uma assembléia geral não vai aceitar essa proposta desavergonhada do governo.
Os policiais estão cansados de serem enganados pelos governos, que em campanha eleitoral prometem e ao serem eleitos esquecem suas promessas como um passe de mágica.
Aguardemos o próximo round!!!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Governador Tarso recebe Asssociação dos Oficiais da BM

Nesta quinta-feira o Governador Tarso Genro recebeu em seu gabinete, no Palácio Piratini, a Diretoria da AsOfBM para iniciar tratativas que visem ao reajuste salarial dos Oficiais componentes da carreira de nível superior da BM.
Na ocasião, o Presidente da AsOf TCel José Carlos Riccardi Guimarães entregou ao governador minuta de projeto de lei que estabelece salário para os componentes da carreira semelhante às demais carreiras jurídicas  do estado, de forma a atender à previsão da Constitução Federal, que prevê a remuneração por subsídios às polícias.
Esse projeto de lei entregue ao governador já está amarelado pelo tempo, pois a cada negociação salarial é atualizado e reapresentado, porém esbarra na má vontade da SEFAZ e na absoluta falta de vontade política dos governos, que vão sucessivamente alcançando migalhas e empurrando com a barriga a solução, o que está agora dando vazão a essa revolta histórica, que une do soldado ao coronel, contra o governo de plantão.
O governador se comprometeu a realizar estudo e dar resposta a AsOfBM já na próxima semana.
Na ocasião o TC Riccardi foi enfático e gizou o descontentamento da oficialidade com o tratamento dispensado pelos governos aos oficiais da Brigada Militar, em especial aos capitães, os quais há muitos anos amargam um salário muito abaixo daquele destinado às demais carreiras que exigem a mesma qualificação para ingresso e exercício do cargo.
Segundo o Presidente da AsOf a entidade de classe aguardará  e  submeterá a proposta do governo ao crivo de uma assembléia geral, a ser convocada logo que este defina o indice de reajuste salarial para os oficiais.
Não querendo ser cético torço para que o governo seja sensível às nossas reivindicações, particularmente, não espero muita coisa desse governo, pois se realmente tivesse a vontade política, que sempre afirmou que tinha quando não estava no poder, já teria definido a questão salarial das polícias, visto que o que os policiais desejam já é sabido decor e salteado, tanto pelo governo, como pelos técnicos da Fazenda, mas tal qual São Thomé: só acredito vendo!!!

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Aprovado aumento para servidores do Judiciário, Legislativo, MP e TCE


Índice de 11,59% vai ser pago em três parcelas


Os deputados estaduais aprovaram, por unanimidade, reajuste para os servidores do Judiciário, do Ministério Público, da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas do Estado. A primeira parcela, de 5%, é retroativa ao mês de julho; uma segunda, de 1,59%, vai ser paga em outubro, e uma última, de 5%, em fevereiro de 2012.

O aumento de cerca de 12% agradou em parte as categorias. Sindicalistas do poder Judiciário e do Ministério Público alegaram que a campanha salarial é referente ao ano passado e que uma nova, com melhores índices, já começou a ser elaborada. De acordo com o coordenador-geral do Sindjus, Valter Assis Macedo, desde 2004, as perda salarial acumulada atinge a cifra de 56%. Em ambos os órgãos há quase 12 mil funcionários entre ativos e inativos.

O impacto financeiro aos cofres públicos com o aumento no TJ é de R$ 41 milhões neste ano e de R$ 119 milhões, em 2012; no Ministério Público, de R$ 8 milhões em 2011 e de R$ 22 milhões, no ano que vem; na Assembleia, de R$ 8 milhões imediatamente e de R$ 25 milhões, a partir de janeiro; no Tribunal de Contas do Estado, de R$ 7 milhões em 2011 e de R$ 24 milhões, em 2012.

Parlamentares de situação e oposição trocaram farpas durante a votação, mas não divergiram na hora do voto. A líder do governo, Miriam Marroni, afirmou que essa foi a forma que o Estado encontrou para oferecer ganho real nos salários, parcelando o aumento, já que de forma imediata não há condições financeiras.
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NOTA DO EDITOR: Já estamos acostumados com esse procedimento, tanto dos governos, quanto da Assembléia Legislativa, pois só fazem espuma, discursos inflamados e por fim aprovam por unanimidade os projetos. 
São essas formas de proceder que desacreditam a classe política e aumentam a indignação reinante no meio da tropa, pois os salários mais bem aquinhoados recebem tratamento VIP, enquanto os baixíssimos salários dos brigadianos tem que aguardar  e dependem de cálculos e negociações infindáveis, que sempre deixam a desejar, tanto pela demora, quanto pelo eterno discurso de não há recursos no Tesouro para atender à s reivindicações.
Enquanto isso os brigadianos  permanecem a ver navios, ou melhor a queimar pneus, à espera da boa vontade do governo do PT em cumprir sua promessa de campanha.
Nos bastidores a Corregedoria e a área de inteligência corre à busca de cabeças para apresentar ao Palácio. Só que as cabeças que estão surgindo são de amigos do rei, e aí o que acontece...
Aguardemos a sexta-feira gorda para ver!!!


Protesto com queima de pneus é registrado em Canguçu

Um novo protesto com queima de pneus foi registrado na madrugada desta terça-feira, na ERS 265, em Canguçu, na zona Sul do Estado. A manifestação faz parte de uma série de protestos, iniciada em agosto, para pedir reajuste salarial aos policiais militares (PMs). Uma farda foi deixada nas margens da estrada. De acordo com o Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM), o trânsito no km 90 ficou bloqueado até a retirada do material, mas o problema não chegou a causar transtornos aos motoristas.

Nessa segunda-feira, foram registrados três bloqueios. A avenida Getúlio Vargas, na entrada de Alvorada, ficou interrompida por cerca de 20 minutos. Apesar de ser uma das vias mais importantes da cidade, não houve problemas no trânsito por causa do horário em que ocorreu o protesto. Uma faixa com a frase “PM$ 386 é uma vergonha. Reajuste já. Pior salário do País” foi deixada na área, assim como um boneco fardado, imitando um policial.

Na Capital, cinco pneus queimados interromperam a estrada João Antonio da Silveira, bairro Restinga, zona Sul, durante a madrugada. Uma faixa com os dizeres "Socorro povo gaúcho. Não sou corrupto. Só quero salário digno" estava no local. As chamas foram combatidas pelos bombeiros e, assim como em Alvorada, a barreira não chegou a comprometer o trânsito.

Em Nova Prata, na Serra, o km 1 da ERS 324 foi parcialmente interrompido por quatro pneus incendiados. Após uma hora, os bombeiros de Veranópolis removeram o material da pista e ela foi liberada. Um boneco e uma placa foram deixados no local com os dizeres: “Unidos pela dignidade salarial”.

Os protestos fazem parte de uma série de ações atribuídas aos PMs para reivindicar melhores salários para a categoria. O índice oferecido pelo governo foi de 11,5%, sendo que mais da metade do percentual já foi concedida em março: 6,32%. Na semana passada, a Casa Civil e outras secretarias do Estado fizeram reunião com entidades de classe. No entanto, o governo informou que não apresentará nova proposta enquanto não cessarem as manifestações, que o governador Tarso Genro chamou de vandalismo. Contudo, ele assegurou que não ordenará o início de ações de repressão.
Fonte:http://www.correiodopovo.com.br/
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NOTA DO EDITOR: Apesar da suspensão das negociações salariais as manifestações continuam e isto é um indicativo de que não vão cessar, motivo pelo qual o governo tem que dar uma solução, sob pena de aumentar a tensão e a situação fugir do controle.
Se já existe, e tem sido divulgado pelo governo que sim, uma nova proposta, que seja apresentada e se encerre de uma vez o assunto e se vire esta página, pois nenhum policial  em sã consciência quer a continuidade desses atos, pois sua formação é contrária a isso, além de não ter pendores para tais manifestações.

Apesar da pressão do governo as manifestãçoes continuam...

Pelo visto a pressão do governo interrompendo as negociações com as entidades de classe dos policiais militares não foi suficiente para por um ponto final nas manifestações que continuam céleres por todas as regiões do Estado.
Tais manifestações, apesar de beirarem à ilegalidade, são provenientes do descaso propiciado por sucessivos governos, que nas suas inconsequentes e irresponsáveis políticas salariais permitiram que os policiais do RS venham, nos últimos anos, amargando a triste e constrangedora condição de piores salários entre as PM do Brasil.
Aliado a isso a área politica tem se esmerado em promessas não cumpridas, como por exemplo a malfadada PEC 300, que apesar de aprovada por maioria esmagadora da Câmara dos Deputados repousa em berço explêndido à espera de nova votação que tem sido constantemente sonegada por pressão dos governadores dos estados, dessa forma aumentando a revolta e indignação dos policiais em todo o Brasil.
No caso do RS, o recrudescimento dos ânimos fica por conta da negativa do governo do PT em resgatar sua promessa de campanha e a recente apresentação de uma proposta salarial pífia que não atende minimamente as  expectativas e as necessidades mínimas dos policiais.
Em virtude das liberdades democráticas, da melhora do nível cultural dos policiais, e particularmente, do afrouxamento dos regulamentos disciplinares, que serviam como fator de contenção da tropa pipocam pelo país revoltas e quarteladas que tem colocado os governos em situações de imensas dificuldades para o gerenciamento adequado dessas crises. No mais das vezes os governos estaduais tem empurrado com a barriga tais manifestações e ao fim e ao cabo não tem conseguido sair incólume sem o atendimento total ou parcial das reivindicações dos manifestantes fardados. E aí uma coisa puxa outra: como uma corrente, o exemplo de sucesso intentado em um estado da federação motiva outros a se levantarem na busca de tratamento salarial condizente, e temos assistido uma sequencia preocupante de paralizações, operações padrão, aquartelamentos, etc, que se espalham por todo o país tendo já atingido os estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Piauí, Sergipe, Alagoas, Ceará, Rondônia, Rio Grande do Norte e agora o Rio Grande do Sul.
O povo gaúcho não merece mais este vexame e a Brigada Militar, uma das mais tradicionais e competentes polícias do Brasil, tampouco pode ser conduzida para tão vexatória situação: ter que sublevar-se para ver reconhecida uma melhor condição salarial. O governo do PT, que sempre defendeu a valorização dos policiais tem o dever de dar uma resposta e resgatar as suas promessas de campanha, pois como já se pode constatar, sem nenhuma chance de erro: as manifestações dos policiais são expontânes e pelo visto  não serão sufocadas com ameaças e pressões.

domingo, 4 de setembro de 2011

E a Brigada daria a mesma resposta ao governo se a Legalidade acontecesse nos dias atuais?

Por indicação do meu amigo e seguidor Cel RR Rogério Porto reproduzo parte do artigo do Flávio Tavarespublicado na ZH de hoje sobre a Legalidade (pag. 11), onde o jornalista e escritor  indaga e discorre sobre se seria possível aquela mobilização nos dias de hoje.
Ele encerra o artigo assim:

" ...
Em 1961, mobilizada pelo governador, a Brigada Militar foi a primeira garantia armada das liberdades da população. Sob frio e chuva, fuzil na mão, os brigadianos dormiam pouco, mas confiavam no governador, ombro a ombro com ele contra o despotismo. Exatos 50 anos depois, os soldados da Brigada - tratados como párias pelo poder - têm de rebelar-se para reivindicar salários e meios de lutar contra o crime.
Com remuneração digna e prestigiadas, as professoras organizaram as fichas dos voluntários civis nos comitês de resistência para a luta, em 1961. Hoje, têm de apelar a greves e pressões para serem ouvidas.
Definitivamente, o Movimento da Legalidade é irreproduzível!"

A mais que sesquicentenária Brigada Militar já incorporou missões às mais diversas, como padioleiros, motoristas de ônibus, lixeiros, salva vidas e mais recentemente guardas penitenciários, porém essa dedicação não lhe serviu de nada na hora de ver reconhecido seu esforço através de uma contrapartida salarial justa. 
Em recente campanha eleitoral o atual inquilino do Palácio Piratini prometeu reajustar salários e valorizar os policiais, porém o que se vê mais uma vez: eleição encerrada promessa esquecida.
Ultimamente temos testemunhado, tanto a nível federal, estadual como municipal uma gama de casos de corrupção que desviam milhões de reais dos cofres públicos, dinheiro público que poderia ter sido destinado para melhorar a saúde, a educação, o esporte e a segurança, porém o que constatamos é a impunidade que incentiva o aumento desse tipo de crime.
Certamente que, em vista de tudo isso e particularmente pela falta de caráter, responsabilidade, comprometimento e vergonha na cara de nossos políticos dirigentes, nem os brigadianos titulares das CC's do Palácio Piratini teriam um nível de comprometimento capaz de envolvê-los em um movimento semelhante ao de 1961.

A nossa instituição, que  sempre esteve ao lado dos governos, tem tido como contrapartida um tratamento deplorável que com o passar dos anos nos jogou em situação pré falimentar, onde os salários de uma maneira geral se colocam entre os piores do país, além de provocar a decadência contínua na qualidade dos serviços prestados pela corporação.
Realmente concordo com o escritor se a LEGALIDADE fosse hoje valeria o adágio castrense: "ao toque de avançar nem o corneteiro ficaria para contar a história".


Zero Hora denuncia que barricadas de fogo são obra de gente ligada ao PT e ao próprio governo Tarso

- O governo já sabe quem são os "vândalos", segundo adjetivo aplicado pelo próprio governador Tarso Genro. São brigadianos do PT e do próprio Piratini. Isto é o que já se especulava. O governo não pode continuar na retórica vazia. A revolta atual é a mais grave da história da Brigada. A provocação contra as lideranças que negociam com o governo visa desestabilizá-los e arranjar razões para que o governo Tarso Genro encontre uma boa desculpa para jogar a opinião pública contra a Brigada e não pagar o que prometeu. A tentativa de atingir a Brigada como instituição revelou-se uma farsa política sem precedentes.

As denúncias que o editor fez na sexta-feira a noite com base em informações que recebeu durante o dia (leia nota abaixo), foram todas confirmadas na edição deste domingo do jornal Zero Hora, que abriu duas páginas para revelar os autores das barricadas de fogo ("Atos de vandalismo", denunciou o governador Tarso genro e o governo do PT):

1) CUT e MST, segundo faixa que os bombeiros e a Brigada flagraram na barricada de fogo fotografada sexta-feira de madrugada em Novo Hamburgo, cujo prefeito é do PT, Tarcísio Zimmermann.

2) Pelo menos dois oficiais que trabalharam na Casa Militar no atual governo do PT e no governo Olívio Dutra, portanto ligados ao Partido,  flagrados por câmeras da EPTC espalhadas em Porto Alegre e pela prefeitura em Alvorada. O brigadiano de Alvorada é João Carlos dos Santos, filiado ao PT. Ele admitiu que queimou pneus e contou em detlahes suas ações.

. Na sexta-feira, o ambiente político dentro do governo, mas sobretudo no Palácio Piratini e no PT, eram de crise e de enorme perplexidade, mas há mais tempo as principais lideranças dos brigadianos em campanha salarial tinham percebido que agentes provocadores ligados ao PT e ao governo tentavam levar o movimento a ações armadas, visando desmoralizá-los e dar armas ao governo para jogá-los contra a opinião pública, já que Tarso Genro não tem como cumprir suas promessas de campanha.

-  A reportagem de Zero Hora, intitulada "Fogo amigo contra o governo", é fiel aos fatos até os quatro últimos parágrafos, quando envereda para suposições sem provas e tenta envolver oficiais ligados aos antigos governos do PMDB (as denúncias, neste caso, são de gente do próprio governo).
Fonte:http://polibiobraga.blogspot.com/
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NOTA DO EDITOR: Agora a população do RS já sabe que o governo do PT não quer cumprir a promessa de campanha e tenta de todas as formas desmoralizar e desgastar os brigadianos perante a opinião pública.
Esse modus operandi beligerante e traiçoeiro é muito característico dos movimentos do PT, CUT e MST, e é de bom alvitre que as entidades de classe brigadianas deixem bem claro que não aceitam essa parceria, a meu ver pouco qualificada e que tradicionalmente ao longo da história só nos trouxeram problemas e dissabores.
É importante que se diga que parcela significativa da mídia, aliada do governo do PT, tem se esmerado na tentativa de dar uma dimensão depreciativa na reivindicação salarial dos brigadianos usando argumentos falaciosos e desfocados da realidade. Da mesma forma tem dado mostras de odiosa vendeta contra a oficialidade, a quem atribuem privilégios que não são objetivamente especificados para que possam ser rebatidos. Creio que talvez  o privilégio da oficialidade seja semelhante ao dos praças: um dos piores salários entre as PM do Brasil!!!

sábado, 3 de setembro de 2011

Fogo amigo contra o governo


Pelo menos duas correntes ideológicas antagônicas estão por trás da maior onda de protestos já promovida por policiais militares no Estado. ZH apurou que simpatizantes e adversários do atual governo comungam práticas incendiárias que fragilizam a hierarquia militar e desafiam as autoridades.




Novo Hamburgo, 5h10min de sexta-feira. Antes do amanhecer, bombeiros tentam apagar mais uma das fogueiras de pneus acesa por policiais militares em protesto por melhores salários. Mas este incêndio tem um tom diferente. Acima do fogo, pendurada entre dois postes, está a faixa “CUT e MST apoiam movimento dos PMs”. Era tudo o que o governo Tarso Genro temia: fogo amigo na trincheira.


Além de ser alimentada por adversários de sempre, a onda de contestações, a maior já vivenciada em mais de 170 anos de Brigada Militar, conta com apoio de tradicionais aliados do PT, alguns dos quais sindicalistas e integrantes de movimentos sociais. A novidade é que estariam agora protestando contra um governo a que deram suporte para se eleger.

A informação foi confirmada a Zero Hora por dois oficiais ligados ao comando da BM, que admitiram também outras novidades relacionadas ao fogo amigo. O serviço reservado, a PM2, identificou dois PMs que teriam ajudado a atear fogo em pneus na sexta-feira, um em Porto Alegre e outro em Alvorada. O que atuou na Capital foi ligado à Casa Militar, ainda durante o governo Tarso Genro. O outro serviu no Palácio Piratini no governo Olívio Dutra. Trata-se do segundo-sargento da reserva da BM João Carlos dos Santos, o Lilica, filiado ao PT e ex-candidato a vereador em Alvorada. Santos revelou a ZH que protestou em Alvorada, Viamão e Gravataí.

– A Abamf (associação que representa policiais) começou os protestos, mas perdeu o controle – disse Santos, em entrevista.

Os agentes do serviço secreto da BM não sabem se Santos e o outro militar, simpatizantes de partidos de esquerda, agiram por conta própria ou se é uma ação coordenada de setores políticos que eram aliados e hoje estão descontentes com a posição do governador na questão salarial.

– É uma reivindicação por melhores salários – afirma Santos.

ZH ouviu uma dezena de PMs e integrantes da cúpula da Segurança Pública. Além de militares de esquerda, como o próprio Santos, aliados de movimentos como MST e CUT, alguns descontentes com a perda de funções gratificadas no atual governo, e de sindicalistas ligados à Abamf, haveria um terceiro grupo. Seriam policiais politicamente conservadores, coordenados por um oficial ligado ao PMDB (partido de oposição ao governo Tarso), e teriam se organizado, pela primeira vez, em núcleos espalhados pelo território gaúcho. É o caso das regiões das Missões, Metropolitana, Litoral Norte e Santa Maria.

Em uma cidade do Interior, os insurgentes estariam recebendo ordem de um antigo oficial que pretenderia usar as estradas em chamas como passarela para a carreira política. E mais: com conhecimento dentro da tropa, ele não teria dificuldades em se manter imune a punições. Afinal, está “lutando” para que o governo abra mão e aumente o salário dos PMs.

Dentro do governo, há um consenso, como revela um quadro político lotado na Secretaria de Segurança Pública:

– Ao convocar PMs para bloquear estradas, associações de classe uniram a extrema esquerda, o lumpesinato sindical e a direita contra o governo.

Fonte: www.clicrbs.com.br 

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NOTA DO EDITOR: Um velho adágio popular ilustra a situação, "Estão procurando chifre em cabeça de cavalo", explico: tem muita conversa fiada nesse episódio, pois certamente o início das manifestações teve sua origem nas entidades de classe dos brigadianos , como já foi amplamente divulgado pelos representantes das mesmas, de resto alguns aproveitadores que sempre buscaram ocupar espaço estão, com suas atuações isoladas trazendo algum prejuízo para os bem intencionados.
Toda essa aura de mistérios, contra informações e acusações veladas só serve ao governo, que se nega a negociar, pois não tem proposta nenhuma, e com isso ganha tempo e vai tentando, com o apoio de grande parte da mídia, desgastar e desacreditar as instituições brigadianas. 
Acredito que nesse compasso a situação tende a se agravar, pois os brigadianos aprenderam com o próprio PT, que com esse tipo de ação os governos tendem à ceder, e pelo visto vão até o limite para conseguirem seu intento. Ademais, não bastasse os praças, a oficialidade também está a longo tempo à espera de um tratamento salarial condigno, e agora tem feito vista grossa à inúmeros fatos que beiram a ilegalidade e pipocam por todo o estado do RS.
O Governador Tarso, Comandante em Chefe da Brigada Militar, quando em campanha eleitoral, na entidade de classe dos policiais prometeu reajustar seus salários e resgatar sua dignidade, o que fez até agora? Aumentou a alíquota da previdência(de 11 para 14%), retirou o salário formação(R$ 490,00) e espichou o prazo para pagamento das RPV's...


Essa miscelânea de informações e contra informações, ações que beiram a ilegalidade e o conluio incestuoso sindicatos-partidos-servidores só faz acirrar os ânimos e conduzir um movimento legítimo para ações extremas que poderão vir a se tornar uma tragédia.
Creio que está na hora do governo fazer a mea culpa e assumir o que prometeu na campanha: reajustar o salário dos policiais, pois será uma lamentável leviandade se negar-se a resgatar sua promessa. 
De resto o que circula como fogo, tipo o envolvimento de oficiais denunciado por fonte pouco digna de confiança, é fumaça para confundir os menos avisados e só serve aos propósitos do governo de desgastar os brigadianos e suas justas reivindicações.