quinta-feira, 9 de junho de 2011

Seminário de previdência

O ex-governador Jair Soares participou do I Seminário sobre Previdência Publica do Rio Grande do Sul e afirmou que a proposta de aumento da alíquota de contribuição dos servidores civis e militares do Rio Grande do Sul para 16,5% é “um confisco salarial, pois o servidor já paga atualmente 3,1% de IPE Saúde e 27,5 de Imposto de Renda”.
Jair Soares defendeu a realização de uma auditoria no Tesouro do Estado para ver quanto os servidores já contribuíram para o sistema, quanto o Estado depositou, bem como seja feito um cálculo atuarial e contábil, pois com certeza os servidores são credores da Fazenda não precisando pagar alíquota maior para manter o sistema equilibrado.
O coronel da PM de São Paulo, Elias Miller da Silva, em sua manifestação declarou que se a proposta do governo gaúcho for aprovada os funcionários públicos do Estado do RS terão que a maior carga tributária do país, perto de 47,2% do que recebem dos seus salários.
Diversas autoridades participaram do evento, entre elas representantes da Assembléia Legislativa, do Poder Judiciário, do Ministério Público, do Tribunal de Contas do Estado, além de representações das entidades de classe que representam os servidores públicos e um grande número de oficiais.
A tônica das conversas entabuladas pelos participantes do evento foi o PacoTarso arrecadador e a profunda desilusão com o atual governo que está reprisando os anteriores na tentativa de repassar aos servidores públicos a responsabilidade pela má gestão dos recursos da previdência.
A continuidade das conversas com os deputados na busca de esclarecê-los acerca da necessidade de repelir esse conjunto de medidas de cunho arrecadatório será mantida  e aumentada nos próximos dias.
É essencial a participação em massa da oficialidade junto à ALRS e também nos municípios junto à prefeitos e vereadores, o importante é que fique claro a posição contrária e as ilegalidades já apontadas pelos conjunto dos servidores públicos acerca desses projetos que não resolvem a quetão da previdência e, sim objetivam viabilizar maior arrecadação para o governo do PT socializar entre as categorias que ganham menos em prejuízo à parte dos servidores e à população em geral.

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