terça-feira, 14 de junho de 2011

Piratini promete não ceder

O Cpers intensifica hoje a prometida ofensiva contra o pacote de sustentabilidade financeira encaminhado pelo governo à Assembleia. A paralisação organizada pelo sindicato não ficará restrita a Porto Alegre e envolverá os 42 núcleos do Cpers no Interior do Estado. A mobilização contará ainda com o reforço de outras entidades de servidores públicos. A exigência dos sindicatos não é a flexibilização das propostas, principalmente da Previdência estadual e de limitação do pagamento das RPVs, mas a retirada dos projetos da pauta do Legislativo. Apesar da pressão dos sindicatos, o governo deve ampliar as articulações, que serão reforçadas pela presença do governador Tarso Genro. O Piratini dá sinais de que não pretende ceder à pressão dos sindicatos, mas a postura não será suficiente para garantir a aprovação dos projetos. Para ter êxito, o governo precisa criar discurso eficiente para que deputados aliados tenham condições de sustentar a necessidade das medidas perante os servidores.

Ameaça

Ao incluir seus núcleos do Interior do Estado na paralisação contra o pacote, o Cpers quer mandar o recado aos deputados, de que suas bases eleitorais serão provocadas pelo movimento.



Emendas em análise

O chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, já está com as cerca de 40 emendas apresentadas pelos deputados aos projetos do pacote. A ideia é analisar as sugestões e negociar possíveis mudanças na próxima semana.



Respeita???


O Piratini diz que respeita, mas não entende a movimentação do Cpers, que não será atingido pelo aumento da alíquota da Previdência.


Fonte: www.correiodopovo.com.br

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NOTA DO EDITOR: Os servidores públicos não vão se sensibilizar com o lero lero institucional do governo do PT, pois sabem que tudo inicia assim, depois estendem a alíquota para todos. Além disso os servidores públicos são os maiores prejudicados com a redução das RPV's, visto que na sua maioria são credores da lei Britto e já abriram mão de receber a totalidade de seus créditos e agora estão prestes a sofrer outro calote.
Não aceitaremos mais este assalto ao nosso bolso: chega de promessas não cumpridas, onde está a valorização dos servidores???



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