segunda-feira, 27 de junho de 2011

Corpo mole de sindicatos, da mídia e da esquerda não engrossa a voz rouca das ruas

O tempo trabalha contra o Pacotarso. A oposição está coesa, acha que pode atrair votos descontentes no PTB, no PDT e no PSB, mas percebe que a voz rouca das ruas não foi açulada como das outras vezes pela CUT, Força Sindical, MST, PSOL, PSTU, Fiergs ou Federasul, estudantes e até personagens carimbados como Luciana Genro, Pedro Ruras e Paulo Feijó, desta vez,  todos anímicos politicamente ou atrelados com a posição confiscatória do governo.

. A população está pouco motivada para defender o funcionalismo (dois projetos sobre previdência), as empresas (taxa ambiental mais elevada) e os credores do Estado (90% são servidores estaduais). Isto só acontecerá no round seguinte, no caso o projeto sobre a taxa de inspeção veicular.

. O governo quer arrecadar e reter R$ 1 bilhão por ano com o Pacotarso e gastar o dinheiro como bem entender (mais gastos e mais investimentos).

. A estratégia de votar tudo no afogadilho deveria ocorrer ao longo do jantar que Tarso Genro agendou com sua líder, Miriam Marroni, para esta segunda-feira a noite. O que se sabe é que a sessão desta terça da Assembleia varará a madrugada.

 Em menos de uma semana, o jornal Zero Hora produziu editorial apoiando servilmente o Pacotarso. O editorial destacou que o problema previdenciário deve-se a influência de categorias de servidores mais abonados, fazendo coro ao discurso reducionista do Piratini, mas nem se referiu à má gestão dos governantes, aos calotes por eles aplicados no IPE e nos Fundos de Capitalização já criados. O jornal sequer pediu um cálculo atuarial para sustentar o que afirma. O governo não quis discutir o assunto no próprio Conselhão que montou e desmoralizou e ignorou a opinião dos servidores que pagam a conta.
Fonte: http://polibiobraga.blogspot.com/
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NOTA DO EDITOR: Somente a voz das galerias poderá abortar o PacoTarso arrecadador, pois a sociedade e a mídia estão convencidas que o único responsável pelo déficit é parte dos servidores públicos, especialmente os de salários mais altos com isto justificando o confisco salarial destes e a consequente satisfação da grande massa mal paga e explorada.
Se a ALRS tiver a desfaçatez de aprovar este pacote de projetos confiscatórios certamente a justiça gaúcha será chamada para colocar rumo legal neste processo ceifado de ilegalidades e fisiologismos.
Todos à ALRS nesta terça-feira, pois temos que enfrentar de peito aberto os abusos que estão sendo irresponsavelmente propiciados pelo governo do PT e sua base fisiológica e incoerente.

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