quarta-feira, 29 de junho de 2011

Governo impõe nova alíquota previdenciária de 14% para todos os servidores do RS

Tinham razão os juízes, oficiais, delegados, procuradores e também os soldados e professores de salários mais baixos, quando avisavam para os que não queriam ouvir:
- Este aumento da alíquota da previdência (11% para 16,5%, o maior do Brasil) não ficará apenas sobre os que ganham mais de R$ 3.689,00).

. Nem foi preciso esperar muito.

. O governo abriu páginas dos jornais para dizer que 85% dos servidores não seriam atingidos pelo aumento e tentou jogar os "pobres" (servidores que percebem menos de R$ 3.689,00) contra os "ricos", uma conversa mole esquerdista que não convence mais ninguém e é apenas reducionista.

. Como ninguém foi atrás do discurso petista, o governo acabou impondo uma alíquota de 14% para todo mundo, mas dourou a pílula com um chamado redutor para quem ganha menos.

. A proposta que impôs a nova alíquota e criou o fundo de previdência, foi aprovada esta madrugada por 30 x 21. A base aliada foi enquadrada de maneira tão devastadora, que o governador Tarso Genro deu-se ao luxo de ir à sessão de autógrafos do ex-governador Germano Rigotto, à noite, na Livraria Cultura.

. O governo confiscará mais R$ 180 milhões por ano dos servidores públicos do RS. Fez isto sem elaborar qualquer cálculo atuarial, sem discutir com ninguém - impondo unicamente a sua vontade, servindo-se para isto de uma base parlamentar domesticada à base de verbas que custam aos cofres públicos R$ 80 mil por mês para cada deputado do PTB, por exemplo, conforme confissão do próprio Partido.

- Caso o redutor seja mesmo aplicado, quem recebe até R$ 3.689,00 não pagará o adicional, mas a partir daí pagará valores suplementares ao que já paga, que irá de R$ 39,30 a R$ 723,51, dependendo da faixa salarial.
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NOTA DO EDITOR: Uma vergonha esse  governo mentiroso, cujos deputados quando na oposição, sempre foram contrários à supressão de direitos do funcionalismo público, e agora não tem nenhum constrangimento em tungar os servidores públicos e a sociedade com um pacote de claramente arrecadador.
Mas só tem um jeito de cobrar: nas urnas a partir das eleições municipais do ano que vem e  para o governo em 2014.

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