Governistas resistem ao pacote
Grupo de pelo menos sete deputados da base aliada poderá impor derrota ao Piratini na votação do pacote de sustentabilidade
A crise fisiológica do PTB, a resistência de parlamentares às mudanças nas Requisições de Pequeno Valor (RPVs) e na previdência e a pressão de servidores estaduais colocaram em risco a aprovação do programa de sustentabilidade financeira do governo Tarso Genro. Um grupo de pelo menos sete parlamentares governistas demonstram insatisfação com as propostas. Alguns manifestam publicamente a intenção de votar contra parte do pacote.Integram o time os pedetistas Marlon Santos; Diógenes Basegio e Juliana Brizola, os petebistas Marcelo Moraes, incentivado pela briga do pai, Sérgio Moraes, por cargos no governo; Cassiá Carpes e José Sperotto, e o socialista Catarina Paladini. Basegio, além da insatisfação, está afastado da Assembleia para se recuperar de cirurgia. Contudo, ele garante que estará no Plenário na terça-feira, quando o pacote deve ser apreciado. A possível perda de sete votos numa bancada situacionista que soma 31 parlamentares provavelmente levaria o plano de sustentabilidade a ser derrotado em Plenário, considerando a necessidade de somar 28 votos favoráveis para garantir a aprovação.
"Sou contra o aumento da alíquota da previdência. Vou lutar pela liberação da bancada", afirmou Juliana Brizola. O bloco pedetista se tornou um foco de resistência. "Fui um dos que mais questionou a constitucionalidade dos dois projetos", disse Marlon Santos, que considera irregulares as mudanças na previdência e nas RPVs. Ele é acompanhado por Basegio. "Vou sugerir a retirada do regime de urgência. É preciso discutir mais a constitucionalidade das matérias, principalmente da previdência", disse. As resistências também se concentram no PSB, sigla do vice-governador Beto Grill. Pessoas que participaram recentemente da audiência pública dos precatórios realizada em Pelotas dizem que, na ocasião, o deputado Catarina Paladini (PSB) afirmou que votaria contra as alterações nas RPVs. Ontem ele foi mais brando, mas confirmou a contrariedade. "Entendo que deve ser retirado o regime de urgência. Precisamos de mais audiências públicas. Depois, queremos produzir um relatório final com sugestões", disse Catarina. No PTB, que entrou em crise depois da bofetada de Sérgio Moraes no deputado estadual Ronaldo Santini, a rejeição atingiria metade da bancada. Cassiá Carpes insiste em devolver os cargos ao governo, Marcelo Moraes, orientado pelo pai, deve votar contra o Piratini devido à disputa por cargos, e José Sperotto nutre divergências às proposições.
Eis os deputados e suas posições:
Fonte: http://www.correiodopovo.com.br/
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NOTA DO EDITOR: Os deputados não vão se deixar levar pelo canto da sereia do govervo e embarcar nesta barca furada. O PacoTarso é arrecadador, tem que ser devolvido ao Piratini para ser discutido com os servidores públicos, pois se assim não for será derrubado na justiça.
Temos que continuar a pressionar os deputados, em especial os que estão indecisos, pois na pressão vamos derrotar o PacoTarso arrecadador!!!
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