Sigla quer convencer sindicalistas de que medidas beneficiam servidores
O PT começou a articulação para tentar convencer sindicalistas de que o pacote de sustentabilidade financeira do governo é benéfico para os servidores. Reunido durante todo o sábado, o diretório estadual aprovou orientação para que o partido discuta com dirigentes sindicais o pacote. "Para que compreendam que é um engano a interpretação de que as medidas podem trazer algum prejuízo", explicou o presidente estadual, o deputado Raul Pont.
Além do movimento em direção aos sindicalistas, o diretório aprovou uma resolução de apoio ao pacote na qual ganha destaque o que a sigla considera a transparência do debate na apresentação do projeto. "O governo do Rio Grande vem promovendo a reestruturação do Estado com diálogo e transparência, debatendo cada projeto com as áreas envolvidas, com o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social - integrado por representantes dos vários segmentos sociais, com os partidos aliados e com a Assembleia Legislativa", informa a resolução.
Enquanto a base aliada na Assembleia não fez grandes questionamentos fortes ao chamado plano de sustentabilidade, sindicatos de diferentes categorias de servidores, entre eles vários comandados por petistas, como o Cpers, se posicionaram contra principalmente aos projetos que preveem mudanças na previdência e alteração no pagamento das requisições de pequeno valor (RPVs). Nem o governo nem o partido esperavam por uma reação tão forte. Pont admitiu que o projeto da previdência, questionado pelos professores, é o mais complexo. Mas reafirmou que os servidores podem procurar pelos deputados para apresentar sugestões de emendas.
Fonte: http://www.correiodopovo.com.br/
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NOTA DO EDITOR: Com uma ação dessas o PT está substimando a inteligência dos servidores públicos, pois não existe ninguém em sã consciência que possa admitir alguma vantagem nos projetos encaminhados pelo governo à ALRS. São todos projetos que tem como objetivo prescípuo aumentar a arrecadação do caixa do tesouro do estado, com vistas a cobrir a despesa adicional iresponsavelmente criada com os inúmeros cargos de confiança criados no início do ano. Em verdade o que menos vai acontecer é a reversão do histórico déficit previdenciário, pelo menos com os esses projetos arrecadadores que estão na assembléia, pois estes não atacam as questões estruturais que dão causa ao rombo previdenciário.
Conversa fiada e ideologia partidária não vão sensibilizar as entidades representativas dos servidores públicos, chega de ser bode expiatório dos governos, os quais ano após anos deram causa ao déficit e agora jogam sobre os ombros de parte dos servidores e da população em geral o ônus por sua incompetência administrativa.
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