quinta-feira, 30 de junho de 2011

Tenente-coronel morre após evitar roubo na Capital

TC RR Danilo Rozo tombou no cumprimento do  dever.




O tenente-coronel da reserva Danilo Rozo, 48 anos, morreu no Hospital Cristo Redentor, na Capital. Ele havia evitado um roubo na tarde desta quinta-feira na Av. Assis Brasil.

Uma mulher saiu de uma agência do Bradesco com R$ 400 e foi abordada logo depois por dois assaltantes. Um dos ladrões puxou a bolsa da mulher, que resistiu e levou uma coronhada na cabeça.

O tenente-coronel passava próximo ao local e atirou nos dois assaltantes. Um terceiro elemento do grupo, que estava afastado dos outros dois, atirou e atingiu o policial nas costas e em uma das pernas.

Ele  foi socorrido e encaminhado ao Hospital Cristo Redentor, mas não resistiu aos ferimentos.

Danilo Rozo estava na reserva há um ano e meio. O último cargo dele na corporação foi a chefia da Escola de Bombeiros do Rio Grande do Sul. Ele ingressou na Brigada Militar em 1979, no policiamento de Porto Alegre.

Em 1986, se formou como bombeiro e atuou nas regiões de Caxias, Porto Alegre e também Santa Cruz do Sul. Também foi comandante do 11º Batalhão na Capital. 
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NOTA DO EDITOR: Mais um brigadiano que tomba no cumprimento do dever. Nesses momentos somos levados a parar e pensar: até que ponto o compromisso assumido perante a sociedade deve ser levado a esse extremo? Como ficam os familiares, os filhos, os amigos e a vida que foi abreviada? Será que nossa dedicação deve ser levada a esse extremo? E a sociedade como um todo merece nossa imolação em nome do dever cumprido? O governo, nosso patrão, tem nos dado o reconhecimento merecido?
Esse Oficial, aos moldes de outros tantos brigadianos, que também tombaram nas mesmas circunstâncias poderiam ter se omitido e estar vivos, porém o senso do dever falou mais alto e o resultado foi o pior possível.
Nesses pormenores está o diferencial da profissão policial militar, no denodo, dedicação, responsabilidade, presteza e amor a sua atividade, o que lhe obriga a ser diferente das outras atividades laborais e de outra banda exige uma contrapartida na mesma proporção por parte do estado, contrapartida esta que vem sendo sucessivamente negada pelos inquilinos do Palácio Piratini, inclusive lhes sendo subtraídas de forma ilegal e arbitrária.  
Mas o que nos faz refletir é o valor de um policial para a sociedade, pois a seguir o recém falecido será sepultado, o tempo passará e logo adiante em outro embate outros perecerão e também serão esquecidos, porém outros assumirão seus lugares e a selva de pedra continuará a consumí-los.
Na semana em que o governo do estado, em uma atitude antiética, amoral e demagógica aprovou uma série de medidas que retiram direitos dos servidores públicos, uma perda dessas coloca em cheque o moral e a motivação, que se já estava em baixa, se apequena ainda mais, pois quem tem que valorizar é  quem mais desvaloriza os fiéis guardiões da lei e da ordem. 
Certamente o Governador, Comandante em Chefe da Brigada Militar estará presente nas homenagens póstumas, solenemente determinará uma promoção post mortem e uma medalha especial que será entregue a um familiar e fica por aí. O que realmente interessa que é o reconhecimento através de salário digno, que possibilite uma vida melhor a si e os familiares daqueles que dedicam todo o seu esforço para prover a segurança dos gaúchos com o risco da própria vida fica para um momento que todos os últimos governos, quando em campanha eleitoral foram unânimes em prometer, porém nunca chegou.
O TC ROZO, não é o primeiro, nem será o último policial militar a morrer no cumprimento de seu dever, porém em respeito a sua memória e de tantos outros, que da mesma forma feneceram não temos o direito de esquecer o descaso dos políticos de todos os partidos, pois na sua absoluta maioria todos os partidos passaram pelo Palácio Piratini, com uma instituição que certamente não merece o tratamento que vem recebendo, pois há muitos anos os policiais militares do RS tem convivido com a vexatória situação de serem os mais mal pagos do país. 
"DESCANSE EM PAZ TC ROZO FIZESTE TUA PARTE CUMPRINDO COM MAESTRIA O TEU DEVER".

AJURIS e União Gaúcha estudam medidas contra aumento de alíquotas da Previdência


Reunidas nesta quarta-feira (29/6) na sede da AJURIS, lideranças de entidades de classe que integram a União Gaúcha em Defesa da Previdência Social e Pública decidiram contestar na Justiça a elevação da contribuição previdenciária que será imposta pelo Executivo aos servidores estaduais. “É flagrante a inconstitucionalidade do projeto aprovado pela Assembleia”, afirmou o presidente João Ricardo dos Santos Costa.
A medida que será tomada ainda não foi definida. Existe a possibilidade de ajuizamento de ação direta de inconstitucionalidade (ADI) no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) ou, até mesmo, no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. Além disso, a União Gaúcha poderá encaminhar uma representação ao procurador-geral de Justiça, Eduardo de Lima Veiga, para que o Ministério Público Estadual ingresse com a ADI.
A mudança no projeto de lei, definida de última hora, alterou a proposta inicial que previa um aumento da contribuição previdenciária de 11% para 16,5% sobre os vencimentos acima de R$ 3.689,66. Por maioria, os deputados aprovaram a elevação da alíquota para 14%, atingindo todos os servidores. A nova legislação inclui, ainda, um redutor para os que ganham menos. “Está aí a maldade do projeto. O governador tentou dividir, mas acabou unindo ainda mais os servidores”, destaca o magistrado, que também está à frente da AJURIS. Segundo ele, a intenção é tomar uma medida conjunta, mantendo a unificação construída dentro do funcionalismo público gaúcho.

Lideranças de entidades decidiram que medida judicial será tomada em conjunto

Fonte: http://www.ajuris.org.br
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NOTA DO EDITOR: A justiça será o palco de nova batalha em busca dos direitos dos servidores, os quais foram vilipendiados pela camarilha que dá sustentação a esse governo do PT, que está se notabilizando por fazer tudo aquilo que prometeu não fazer durante a campanha eleitoral.

Diálogo exemplar entre Colbert (Pestana) e Mazarino (Tarso Genro) sobre o Pacotarso

Vale a pena ler este diálogo travado entre Colbert, ministro de Estado de Luiz XIV, e Jules Mazarino, premier da França. Ele poderia ter ocorrido entre o secretário da Casa Civil, Carlos Pestana, e o governador Tarso Genro, a propósito do Pacotarso. O diálogo, claro, vale para todos esses governos perdulários que assaltam os bolsos dos contribuintes sem a menor vergonha e arrependimento.

Diálogo entre Colbert e Mazarino durante o reinado de Luís XIV, extraído de Diálogos de Estado.

 Jean Baptiste Colbert - ministro de estado de Luis XIV (Reims, 29 de Agosto de 1619 - Paris, 06 de Setembro de 1683).
 Jules Mazarino - nascido na Itália, foi cardeal e primeiro ministro da França (Pescina, 14 de julho de 1602 - 9 de março de 1661).

 Colbert:
- Para encontrar dinheiro, há um momento em que enganar (o contribuinte) já não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse 
como é que é possível continuar a gastar, quando já se está endividado até ao pescoço...
 Mazarino:
- Se se é um simples mortal, claro está, quando se está coberto de dívidas, vai-se parar à prisão. Mas o Estado... o Estado, esse é diferente! Não se 
pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se... Todos os Estados o fazem!
 Colbert:
- Ah, sim? O Senhor acha isso mesmo? Contudo, precisamos de dinheiro. E como é que havemos de o obter se já criamos todos os impostos imagináveis?
Mazarino:
- Criam-se outros.
 Colbert:
- Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.
 Mazarino:
 Sim, é impossível.
Colbert:
- E, então, os ricos?
 Mazarino:
- Os ricos também não. Eles não gastariam mais. Um rico que gasta faz viver centenas de pobres.
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NOTA DO EDITOR: A resposta tem que ser já nas eleições municipais, pois é por aí que se começa a apear esse bando do poder.
O governo do PT acaba de mostrar definitivamente, principalmente para os que não queriam ver, que é muito pior que os outros, pois sempre negou o que agora com absoluta desfaçatez leva à termo contra os servidores públicos e a sociedade em geral.
Esse PacoTarso aprovado pelos deputados é um remendão arrecadatório que não garante nenhuma melhoria no sistema de previdência e, sim viabiliza a arrecadação de 1 bilhão de reais para os projetos demagógicos e o pagamento do inchaço da máquina pública do estado.

Guerra aos deputados que nos retiraram direitos!!!


Relação dos deputados estaduais que votaram a favor do PacoTarso:



PARTIDO
UF
PARLAMENTAR
VOTO
PT
RS
  Alexandre Lindenmeyer
S
PT
RS
  Altemir Tortelli
S
PT
RS
  Ana Affonso
S
PT
RS
  Daniel Bordignon
S
PT
RS
  Edegar Pretto
S
PT
RS
  Jeferson Fernandes
S
PT
RS
  Luis Fernando Schmidt
S
PT
RS
  Luis Lauermann
S
PT
RS
  Marisa Formolo
S
PT
RS
  Miriam Marroni
S
PT
RS
  Nelsinho Metalúrgico
S
PT
RS
  Raul Pont
S
PT
RS
  Valdeci Oliveira
S
PDT
RS
  Adroaldo Loureiro
S
PDT
RS
  Alceu Barbosa
S
PDT
RS
  Dr. Basegio
S
PDT
RS
  Gerson Burmann
S
PDT
RS
  Gilmar Sossella
S
PDT
RS
  Juliana Brizola
S
PDT
RS
  Marlon Santos
S
PTB
RS
  Aloísio Classmann
S
PTB
RS
  Cassiá Carpes
S
PTB
RS
  José Sperotto
S
PTB
RS
  Jurandir Maciel
S
PTB
RS
  Marcelo Moraes
S
PTB
RS
  Ronaldo Santini
S
PRB
RS
  Carlos Gomes
S
PSB
RS
  Catarina Paladini
S
PSB
RS
  Heitor Schuch
S
PSB
RS
  Miki Breier
S
PCdoB
RS
  Raul Carrion
S





































Esta relação deve estar presente em todos os locais onde estiverem reunidos mais de um professor ou brigadiano, pois estes deputados foram esclarecidos e votaram sabendo que estavam aumentando alíquota, taxando a população em geral  e retirando direitos dos servidores públicos de forma ilegal e demagógica em nome de um fisiologismo execrável.
Lamentável que os mesmos deputados que, quando na oposição, eram radicalmente contrários ao que foi votado agora, quando no governo, por conta de cargos e parcelas de poder se portem de forma tão pusilâmine repudiando seu histórico pessoal e cometendo esta barbárie contra os servidores públicos.
Importante ressaltar a necessidade de já nas próximas eleições dar uma resposta, através das bases de apoio dessa camarilha, os quais não tiveram  nenhum escrúpulo em assaltar o bolso dos servidores públicos sem ao menos terem a hombridade de discutirem e dialogarem em busca de uma solução consensuada que realmente mudasse estruturalmente para melhor a previdência pública do estado.