Convicto da necessidade de criar um novo teto estadual ao serviço público, o governador Tarso Genro sugeriu ontem, após comandar reunião do pleno do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, que o limitador salarial será vinculado ao seus vencimentos, com possível oscilação entre R$ 21 mil e R$ 22 mil.
Ele disse que o expediente não deverá ser utilizado para aumentar seu próprio salário, hoje de R$ 17 mil, valor cotado até então para ser fixado como limite máximo. O teto um pouco mais elevado, conforme o governador, é importante para garantir a permanência de quadros qualificados no Executivo, como os diretores da Agência de Desenvolvimento e Produção do Investimento, que foram buscados junto à iniciativa privada e têm remunerações entre R$ 23 mil e R$ 24 mil. “A ideia é propor teto ao governador de R$ 21 mil ou R$ 22 mil. Mas vamos dar o direito ao governador de não usar esse teto”, disse, sinalizando que ele deverá seguir ganhando R$ 17 mil.
Carta de concertação
Na reunião de ontem do Conselhão, o governador Tarso Genro recebeu a Carta de Concertação. O documento elaborado sugere diretrizes políticas que devem ser aplicadas para desenvolver o Estado. Os principais itens são:
Revisão do Fundopem.
Teto salarial aos servidores públicos e redução das diferenças salariais.
Implantação do piso nacional dos professores e fortalecimento da Uergs.
Na saúde, recuperação paulatina da aplicação do mínimo constitucional orçamentário de 12%.
Recuperar efetivo de servidores da segurança pública, reestruturar o sistema prisional, enfrentar a violência, o crime organizado e o tráfico de drogas.
Acesso asfáltico nos municípios, recuperação da malha viária, apoio às ferrovias e hidrovias e revisão dos pedágios.
Estimular a permanência de jovens no campo com políticas integradas.
Revisão do Fundopem.
Teto salarial aos servidores públicos e redução das diferenças salariais.
Implantação do piso nacional dos professores e fortalecimento da Uergs.
Na saúde, recuperação paulatina da aplicação do mínimo constitucional orçamentário de 12%.
Recuperar efetivo de servidores da segurança pública, reestruturar o sistema prisional, enfrentar a violência, o crime organizado e o tráfico de drogas.
Acesso asfáltico nos municípios, recuperação da malha viária, apoio às ferrovias e hidrovias e revisão dos pedágios.
Estimular a permanência de jovens no campo com políticas integradas.
Fonte: www.correiodopovo.com.br
******************************************************************************************************
NOTA DO EDITOR: Esta carta de concertação é um verdadeiro concerto só que de uma ópera que se não fosse trágica seria cômica, pois no seu bojo continua trazendo à baila somente assuntos já conhecidos e tradicionais dos governos do PT. A lamentar que o judas a ser malhado continua o mesmo: os servidores públicos. Agora é o teto salarial, que convenhamos não é o problema, pois na realidade o que tem que ser corrigido é piso salarial dos brigadianos, professores e quadro geral, os quais são vergonhosos e situados entre os piores salários do Brasil. O teto está resolvido, pois o atual governo do PT criou vários cargos para a companheirada de valor maior que R$ 22.000,00, então não é problema, a sinalização já foi dada, quero ver é aumentar o miserável salário dos brigadianos, professores e quadro geral.
Nenhum comentário:
Postar um comentário