Auditório da Faculdade de Direito da UFRGS |
Foi numerosa a participação de oficiais do interior do estado, como Santa Maria, Osório e Livramento.
Foi, da mesma forma, digno de destaque a participação significativa de oficiais da ativa no encontro, o que deu mostras da indignação da tropa com o tratamento salarial dispensado pelo governo, atual e anteriores, ao oficialato da BM, o que resulta nas atuais condições salariais precárias, principalmente no posto de Capitão que amarga violenta depreciação há mais de duas décadas quando foi quebrada a paridade salarial oficiais/delegados de polícia.
Nas manifestações durante o evento, se denotou o desagrado da oficialidade com a cúpula dirigente do governo, aí incluído o Comando da Instituíção, que não definem claramente posições e empurram com a barriga a definição de uma política salarial séria e justa colocando panos quentes sobre a gravidade do processo em curso.
A oficialidade, ao término de evento, decidiu dar total apoio à AsOfBM na condução das reivindicações salariais que passam pelos seguintes itens:
1. Subsídio, que resguarde similitude às demais carreiras jurídicas;
2. Tratamento salarial igualitário ao dos delegados de polícia;
3. Repúdio a qualquer tipo de perseguição político-administrativa aos oficiais da ativa que participarem das manifestações organizadas pela entidade de classe;
4. Aguardar o término das negociações salariais, ainda em andamento, com os componentes da carreira do nível médio para exigir um posicionamento objetivo do governo acerca dos salários da oficialidade;
5. Desencadear, em todo o estado do RS, campanha de mídia esclarecendo a população acerca das reivindicações dos oficiais da carreira de nível superior;
6. Buscar apoio político junto às instâncias políticas, à nível municipal e estadual, e aos demais poderes acerca das reivindicações salariais da oficialidade;
7. Aumentar o apoio dos oficiais da ativa aos eventos e manifestações agendadas pela AsOfBM;
8. Identificar estratégias de ações legais que desgastem e obriguem o governo a reconhecer a necessidade de compor com a oficialidade uma forma de recuperação dos salários defasados pelas sucessivas e irresponsáveis administrações palacianas.
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