Pelo menos três câmeras da Empresa Pública de Transporte e Circulação de Porto Alegre (EPTC) flagraram a queima de pneus na avenida Mauá na madrugada de quarta-feira. As imagens poderão auxiliar nas investigações sobre os autores dos protestos.
A primeira gravação é de uma câmera na Avenida Mauá com a Rua Conceição. A segunda, é de uma câmera no 13º andar da prefeitura. As duas mostram duas motos e um carro chegando no local do protesto. São três pessoas que aparecem ateando fogo em pneus. Pelo menos duas delas teriam sido identificadas.
A ação durou pouco mais de dois minutos. Uma terceira gravação, de uma câmera na Avenida Mauá com a Rua General Portinho, mostra os suspeitos seguindo pela Rua Bento Martins rumo à Rua Duque de Caxias.
Um inquérito policial militar foi instaurado na quinta-feira e investiga o caso. As imagens já foram anexadas ao processo.
Também há imagens de bloqueio da Avenida Getúlio Vargas, em Alvorada, com queima de pneus na sexta-feira passada.
Participação de oficiais não é descartada
O comando da corporação não está revelando muitos detalhes para não prejudicar a investigação. Há pelo menos 30 dias, PMs bloqueiam vias com queima de pneus no Rio Grande do Sul reivindicando melhores salários. Já são 32 casos, sete somente nesta madrugada.
A Associação de Praças disse que, depois de anunciar uma trégua na semana passada, não está mais realizando este tipo de protesto. O executivo estadual adiou negociação sobre aumento salarial até que os protestos terminem.
Foi marcada a próxima semana uma nova reunião entre governo e a categoria. Não há investigação da Polícia Federal e PRF sobre protestos em rodovias federais.
Fonte:http://zerohora.clicrbs.com.br
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NOTA DO EDITOR: É importante que sejam identificados os autores desses protestos, pois se constatado que estão ligados a partidos políticos, os responsáveis tem que ser desmascarados e responsabilizados exemplarmente. Impossível aceitar um novo relógio dos 500 anos!!!
A reivindicação dos brigadianos é legítima e o governo deve encarar com respeito e atender no limite de sua capacidade, pois já perdura muito a paciência da tropa com governos que se sucedem e tem sido competentes em empurrar com a barriga a decisão de remunerar condignamente os milicianos.
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