terça-feira, 6 de setembro de 2011

Aprovado aumento para servidores do Judiciário, Legislativo, MP e TCE


Índice de 11,59% vai ser pago em três parcelas


Os deputados estaduais aprovaram, por unanimidade, reajuste para os servidores do Judiciário, do Ministério Público, da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas do Estado. A primeira parcela, de 5%, é retroativa ao mês de julho; uma segunda, de 1,59%, vai ser paga em outubro, e uma última, de 5%, em fevereiro de 2012.

O aumento de cerca de 12% agradou em parte as categorias. Sindicalistas do poder Judiciário e do Ministério Público alegaram que a campanha salarial é referente ao ano passado e que uma nova, com melhores índices, já começou a ser elaborada. De acordo com o coordenador-geral do Sindjus, Valter Assis Macedo, desde 2004, as perda salarial acumulada atinge a cifra de 56%. Em ambos os órgãos há quase 12 mil funcionários entre ativos e inativos.

O impacto financeiro aos cofres públicos com o aumento no TJ é de R$ 41 milhões neste ano e de R$ 119 milhões, em 2012; no Ministério Público, de R$ 8 milhões em 2011 e de R$ 22 milhões, no ano que vem; na Assembleia, de R$ 8 milhões imediatamente e de R$ 25 milhões, a partir de janeiro; no Tribunal de Contas do Estado, de R$ 7 milhões em 2011 e de R$ 24 milhões, em 2012.

Parlamentares de situação e oposição trocaram farpas durante a votação, mas não divergiram na hora do voto. A líder do governo, Miriam Marroni, afirmou que essa foi a forma que o Estado encontrou para oferecer ganho real nos salários, parcelando o aumento, já que de forma imediata não há condições financeiras.
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NOTA DO EDITOR: Já estamos acostumados com esse procedimento, tanto dos governos, quanto da Assembléia Legislativa, pois só fazem espuma, discursos inflamados e por fim aprovam por unanimidade os projetos. 
São essas formas de proceder que desacreditam a classe política e aumentam a indignação reinante no meio da tropa, pois os salários mais bem aquinhoados recebem tratamento VIP, enquanto os baixíssimos salários dos brigadianos tem que aguardar  e dependem de cálculos e negociações infindáveis, que sempre deixam a desejar, tanto pela demora, quanto pelo eterno discurso de não há recursos no Tesouro para atender à s reivindicações.
Enquanto isso os brigadianos  permanecem a ver navios, ou melhor a queimar pneus, à espera da boa vontade do governo do PT em cumprir sua promessa de campanha.
Nos bastidores a Corregedoria e a área de inteligência corre à busca de cabeças para apresentar ao Palácio. Só que as cabeças que estão surgindo são de amigos do rei, e aí o que acontece...
Aguardemos a sexta-feira gorda para ver!!!


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