Com o impasse, diga-se de passagem criado pelo próprio governo, as negociações salariais entabuladas entre o governo e as entidades de classe representantes da carreira de nível médio da BM entra em perigoso descompasso, visto que maquiavelicamente o governo dividiu os brigadianos oferecendo um reajuste maior aos soldados, os quais devido aos salários miseráveis optaram por aceitar a oferta. Já os tenentes e sargentos se negam a aceitar reajuste diferenciado, pois isto representa achatamento salarial e isto é deveras complicado em uma corporação hierarquizada como a BM. Por conta disso o governo espera estar se assenhorando da situação, porém na verdade está perdendo paulatinamente o controle sobre sua tropa e o Comandante em Chefe passa a não comandar absolutamente nada, pois demonstra com sua atitude política desconhecer o funcionamento castrense.
Em breve novo embate, agora com oficiais e delegados...
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