Além de projetos de reajustes salariais para categorias como a Brigada Militar, quadro-geral e o restante do cronograma relativo ao magistério, pelo menos mais duas propostas integrarão o pacote elaborado pelo governo para ser encaminhado à Assembleia ainda no fim deste mês: a de reestruturação da Central de Compras, que voltará a se chamar Central de Licitações, e a de reajuste das alíquotas de contribuição previdenciária. Desde que a Justiça declarou inconstitucional o aumento diferenciado das alíquotas, em dezembro de 2011, o Piratini tem trabalhado em alternativas que viabilizem o enfrentamento do déficit previdenciário em curto prazo. Até agora, a única forma encontrada para minimizar o problema, garantindo recursos imediatos em caixa, é a elevação linear de alíquotas, para todos os servidores, em percentuais que podem chegar a 13,5%. Na tentativa de amenizar o desgaste político que virá atrelado à medida e para facilitar a defesa do projeto pela base aliada no Legislativo, o Executivo ainda busca fórmula, considerada legal pela Justiça, que viabilize algum tipo de abono para servidores com salários mais baixos.
Fonte: http://www.correiodopovo.com.br
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NOTA DO EDITOR: O governo do PT, apesar de com isso contrariar mais uma de suas teses históricas, não vai desistir enquanto não aplicar a uma mordida maior na alíquota previdenciária dos servidores públicos. Isto é uma providência que vem sendo desavergonhadamente tentada desde que esse governo assumiu e mesmo se tratando de um profundo contra senso, pelo visto será levado até as últimas consequências. Esperemos que pelo menos agora deixem a demagogia de lado e assumam que querem realmente aumentar a mordida, mas que seja para todos sem discriminações odiosas contra os servidores mais qualificados, que por consequência são titulares dos salários mais elevados.
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