Tenho acompanhado atentamente o desenrolar das pendengas por reajuste salarial. E falo reajuste, nem se fale em aumento salarial, pois isto é coisa impensável dentro da tendência que norteia o atual momento e a política do governo.
Dentro de uma ótica tendente à lógica, analisando os reajustes já concedidos, quais sejam: de 10 a 23% para as categorias do nível médio da segurança pública, 12% para o Judiciário, MP, Tribunal de Contas e 8,8% para a PGE e Defensoria, tudo leva a crer que para os Delegados e Oficiais o índice não deve fujir muito disso.
O que não se consegue entender, nem tão pouco aceitar são os projetos recém chegados a Assembléia, os quais, no meu modesto entendimento furaram a fila e se dispõe a reajustar, embora queiram fazer crer que não, os salários de fazendários e procuradores através de incorporações de vantagens já existentes ao salário básico.
Não precisa ter muito conhecimento sobre a estrutura salarial dos funcionários públicos para saber que essas incorporações trazem embutidas no seu bojo disfarçado aumento de salários por conta das vantagens temporais de cada servidor público, o resto é balela que não engana ninguém.
Tal tratamento diferenciado deixa transparecer discriminação e privilégio em relação aqueles servidores que estão com seus salários imensamente defasados, o que leva à conclusão de que somente com ações radicais conseguiremos sensibilizar o governo. Que venham as ações definidas na assembléia geral, pois pelo que vemos somente do embate resultará alguma iniciativa que favoreça os oficiais e delegados.
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