quinta-feira, 19 de março de 2015

Sartori reforça necessidade de restringir orçamento do RS

Governador do Estado não confirmou atraso de salários

Governador não confirmou atraso de salários  | Foto: André Ávila

Ao final do terceiro mês como governador do Estado, José Ivo Sartori (PMDB) convocou a imprensa, na manhã desta quinta-feira, para apresentar um detalhamento da situação financeira do Rio Grande do Sul. O possível atraso ou parcelamento de salários do funcionalismo não foi confirmado, mas o governador voltou a afirmar que restrições cada vez maiores serão necessárias.

Segundo Sartori, as medidas iniciais de contenção de gastos — como diárias de viagens e horas-extras — devem reduzir em cerca de R$ 600 milhões as despesas de 2015. Como o Piratini prevê lidar com um déficit de R$ 5,4 bilhões ao final do ano, foram confirmadas também a redução de 20% no orçamento de secretarias e de 35% dos cargos em comissão, os CCs. A expectativa é de que os novos cortes representem uma economia de mais R$ 1 bilhão neste ano. As duas medidas, que já haviam sido anunciadas, foram publicadas hoje no Diário Oficial do Estado.
 
“Já conhecíamos essa realidade financeira, mas não sabíamos que era tão difícil, que chegava a esse ponto”, disse o governador, ao destacar que compartilharia um diagnóstico sobre as finanças. Os dados apresentados aos jornalistas apontam supostos excessos do governo anterior, como um total de R$ 11,8 bilhões em saques do Caixa Único do Estado. Apesar das restrições, Sartori voltou a garantir que o investimento de 12% do orçamento na Saúde será mantido, mas nada além do mínimo constitucional poderá ser destinado ao setor. “Vamos plantar a semente de mudança para o reequilíbrio financeiro, para que se possa fazer mais investimentos em saúde e segurança”, indicou.

No único questionamento aberto a jornalistas, Sartori manteve a incerteza dos servidores estaduais sobre os pagamentos ao final de março. “Faremos o possível para preservar o salário dos servidores públicos”, desconversou. Antes de repassar as perguntas aos secretários, o governador ainda pediu solidariedade à população e aos servidores, para o que considera o início do enfrentamento de uma longa crise.
FONTE:http://www.correiodopovo.com.br/
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NOTA DO EDITOR: O bode continua na sala, porém o governo dá mostras de que não está parado com a divulgação de cortes no orçamento e no número de CC´s. São providências oportunas, porém não resolvem o problema, na verdade deveria ir mais além com a eliminação de muitas secretarias, fundações e órgãos que só servem para cabide de emprego da companheirada, contudo para isso precisa ter vontade política, o que parece não ser o caso. Desculpem, mas o estado tem que ser grande na educação, saúde e segurança, o resto pode ser cortado que ninguém vai sentir falta!!!

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