Pululam
manchetes nos periódicos e nas páginas eletrônicas dos sites de informações
notícias acerca de marchas pela liberação da maconha, marcha das vadias, aprovação
em comissão no Senado Federal, que trata da reforma do Código Penal, de moção
pela descriminalização do consumo de
drogas. Da mesma forma, e por vezes ocupando o mesmo espaço espocam notícias,
que nos espantam pela desfaçatez e desrespeito a qualquer princípio de ética e
moral. Escândalos envolvendo altas autoridades da política nacional, onde o
conluio e a formação de quadrilha para achacar o erário público é um dos
menores delitos constatados.
Neste
emaranhado de falcatruas diariamente constatadas, entre e no seio da república,
a população brasileira parece entorpecida e incapaz de um simples gesto de
repúdio, talvez movida pela dormência fomentada a base de políticas populistas,
que alcançam e mantém grande parcela da população sob controle, a base de
bolsas e cotas, num descaramento nunca antes visto na história deste país!
Os brasileiros
mais esclarecidos, que se situam entre os componentes da classe média e alta,
se omitem vergonhosamente, alguns em nome do politicamente correto e outros por
vislumbrarem o acesso as benesses distribuídas
à rodo aos amigos do rei.
No meio dessa
barafunda nos assolam a tristeza e a desilusão de ver triunfar o mal, de ter a
certeza de que vivemos um momento único, onde temos a chance de ver nosso país
crescer e ocupar um destacado lugar entre os povos mais desenvolvidos, porém
por falta de tradição histórica, de um regramento legal mais objetivo, de
valores morais e éticos mais arraigados, assistimos a oportunidade,
conjuntamente com nossas riquezas escorrem pelo ralo da corrupção e da
impunidade.
Estamos
assistindo inertes a teia da corrupção envolver e derrotar as nossas
instituições, a classe política não mais se identifica com seus preceitos
programáticos e através de alianças espúrias em torno de interesses escusos
busca desavergonhadamente a conquista e manutenção do poder a qualquer custo,
se lixando para os interesses da sociedade e da nação.
Até onde vamos
cair? Onde está o fundo do poço? Quem vai tomar as rédeas do país e recolocá-lo
na trilha da justiça e do bem comum? São
indagações sem resposta.
Dias mais
alvissareiros estão muito além do horizonte, pois no momento que um
ex-presidente do país pressiona um ministro do STF para que um processo que vai
contra os interesses de seu partido não seja pautado para votação, no que
podemos acreditar e confiar?
O Brasil real
vai de mal a pior, a panacéia do crescimento das classes C, D e E está a
obstaculizar uma reação mais concreta da porção que está pagando a conta, que
são a classe A e B, com uma carga tributária escorchante e um retorno pífio em
serviços públicos à cargo do estado. Até quando vamos nos omitir e seguir como
cordeiros para o matadouro, pois é isto que estamos vivenciando com nossa
omissão. Enquanto isso proliferam marchas da maconha, das vadias, e certamente
outras de mesma estirpe virão por aí...
Até quando???
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