sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Pneu de viatura da BM estoura durante atendimento de ocorrência e carro vai parar sobre calçada na Cidade Baixa

Motorista perdeu o controle do carro ao dobrar na Rua José do Patrocínio, colidiu em um fusca e derrubou grades de prédio


Um prisma da Brigada Militar (BM) sofreu um acidente na madrugada desta sexta-feira. O pneu da viatura da 2ª Companhia do 9° Batalhão da BM estourou, o carro bateu em um veículo estacionado e foi parar sobre a calçada na Rua José do Patrocínio, no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre. Ninguém se feriu.
Conforme o motorista, soldado Diego de Mendonça da Cruz, por volta das 0h20min, ele e mais dois colegas realizavam o patrulhamento na Rua Dinarte Ribeiro, quando receberam o chamado para uma ocorrência na Rua João Alfredo. Cruz saiu em alta velocidade.

Ao realizar a curva, o pneu traseiro do lado do motorista estourou, Cruz perdeu o controle da direção e colidiu na traseira de um Fusca que estava parado, arremessando o automóvel para o lado oposto da rua. Com o impacto, a viatura da BM colidiu, de ré, contra as grades de um edifício, na altura do número 34.

— Caía uma chuva fina. A pista ficou escorregadia. O carro derrapou e o pneu estourou — comentou Cruz.

 
Pneu estourou e causou acidente com a viatura
Foto: Emílio Pedroso

A viatura deve ser recolhida por um guincho do Estado para o Batalhão e o Fusca, que está com os documentos vencidos e, segundo testemunhas, abandonado a dias no local, será recolocado onde estava.

— Não temos o que fazer. Ele está abandonado, estacionado. Ainda se estivesse rodando poderíamos recolher. Ele vai voltar para onde estava quando ocorreu a batida — explicou o sargento Silvio Luis Ferreira Gomes, que responde pela 2ª Cia. do 9° Batalhão da Polícia Militar. 
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NOTA DO EDITOR: Viatura em precárias condições de manutenção, porém o estouro do pneu parece ter sido uma consequência e não a causa, pois pelo visto o motorista abusava da velocidade no momento do acidente. Por outro lado ao ver a foto do pneu estampada na reportagem o que nos acomete é um misto de revolta e indignação com as condições de trabalho impostas à quem tem a nobre e importante missão de prover segurança aos cidadãos gaúchos. De repente a luz: está aí uma das explicações concretas para o aumento da criminalidade, em especial dos homicídios, recém noticiado pela imprensa da capital. Não existe segurança pública com parcos investimentos.




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