quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Rejeitado projeto para mudar nome da Avenida Castelo Branco em Porto Alegre




Projeto previa que a via fosse rebatizada como Avenida da Legalidade


A Avenida Castelo Branco continua com o mesmo nome. Por 16 votos a 12, foi rejeitado o projeto proposto pelos vereadores Pedro Ruas e Fernanda Melchionna, ambos do PSOL. A votação ocorreu na tarde desta quarta-feira na Câmara de Vereadores de Porto Alegre. Para a aprovação, seria necessária a maioria de dois terços dos vereadores ou 24 votos favoráveis.

O texto previa que a Avenida Presidente Castelo Branco, identificada com um dos ícones do regime militar, fosse rebatizado para Avenida da Legalidade. 

Conforme Ruas e Fernanda, o objetivo da proposta era homenagear os gaúchos que participaram e apoiaram o Movimento da Legalidade, protagonizado por Leonel Brizola em 1961.

Os debates, que duraram mais de duas horas, e a votação no Plenário Otávio Rocha foram acompanhados por manifestantes favoráveis à proposta.



A mudança é motivo de controvérsia:
— Entendemos que Porto Alegre não merece ter, no seu portão de entrada, o nome de um representante daquele período. É como se em Berlim houvesse uma avenida chamada Adolf Hitler — defende o vereador Pedro Ruas (PSOL), um dos autores da proposta. 

Nem todos concordam. Para o general da reserva Clovis Bandeira, 66 anos, natural de Pelotas e vice-presidente do Clube Militar, no Rio de Janeiro, a proposta é equivocada.

— Trata-se de mais uma tentativa de reescrever a História do Brasil, apagando fatos e pessoas que contrariam o discurso da esquerda. 

O historiador Sérgio da Costa Franco, 83 anos, acredita que uma modificação de nomenclatura, a essa altura do campeonato, daria em nada — simplesmente porque não pegaria.

— Não sou nenhum fã do Castelo Branco. Essa foi mais uma homenagem dos puxa-sacos da época. Mas os vereadores poderiam se ocupar de assuntos mais importantes.
Fonte:http://zerohora.clicrbs.com.br
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NOTA DO EDITOR: Realmente nossos políticos não tem mais nada importante para se preocupar, pois temos o melhor sistema de saúde pública, nossas escolas públicas são as melhores da América, os nossos presídios tem vagas sobrando, os responsáveis pela segurança pública tem salários excelentes e tem conseguido nos prover de segurança exemplar, o lixo está sendo recolhido religiosamente nas ruas da capital, ninguém queima containers de lixo em Porto Alegre, entre outras mazelas que estão longe de nossa rotina.
Diante dessa realidade cor de rosa que é o dia a dia dos porto alegrenses é óbvio que nossos representantes da Câmara Municipal podem se dar ao luxo de gastar o tempo e nossa paciência discutindo a troca do nome de ruas e avenidas da capital.
Não é trocando o nome de ruas, nem tampouco criando comissões de meias verdades que vão conseguir mudar a história do nosso país. Somente quem não conhece nada da história e se deixa levar pelo canto das sereias pode entrar nesse discurso falacioso da esquerda brasileira, que agora no poder quer fazer crer que eram anjos e que só praticaram atos heroicos em defesa da democracia durante o período do regime militar.
Quem tem um pouco de discernimento entende que o que realmente houve foi uma guerra onde um dos lados defendia um regime comunista e outro, com amplo apoio popular, debelou tal tentativa. O que pode se questionar é o tempo que os militares permaneceram no poder, mas isto é passado e foi muito bem resolvido com a lei da anistia. Ademais temos que olhar para o futuro, buscar alternativas para o crescimento do país, para a diminuição da criminalidade, para melhoria na educação, da saúde, da habitação, do saneamento básico, das estradas, etc, pois revolver o passado só interessa a minorias que já a bastante tempo vem galgando cargos eletivos com um discurso velho, mofado e enfadonho.
Impossível crer que ainda queiram mais alguma coisa, pois a anistia foi ampla e irrestrita, se assim não fosse ainda estariam exilados e proibidos de entrar no país, ao contrário estão hoje se beneficiando das benesses do poder, pois eleitos providenciaram em angariar volumosas somas por conta de indenizações e pensões milionárias, as quais invariavelmente se destinam apenas para os que à época foram derrotados, enquanto os militares e civis que tombaram na mesma guerra não tem o mesmo tratamento.
Se formos realmente revolver o passado o tratamento tem que ser igualitário, tanto os militares como aqueles que passaram para a luta armada tem que ser julgados e responsabilizados por seus atos contrários à lei. O resto é balela que só engana bobo!!!

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