Sem avanço nas negociações sobre reajuste salarial com o governo, a Associação dos Delegados de Polícia (Asdep-RS) entregou de forma oficial ao Chefe de Polícia do Estado, Ranolfo Vieira Junior, a relação com os nomes de servidores sindicalizados que não farão parte das operações Verão, Serra e Fronteira, e que deixarão de lecionar na Academia de Polícia (Acadepol).
Conforme o presidente da Associação, Wilson Muller, 350 dos cerca de 560 delegados da ativa ficarão de fora das operações especiais de verão e 243 não darão aulas na Escola de Policia. A categoria exige que os salários sejam equiparados aos vencimentos dos procuradores do Estado, cujo básico inicial chega a R$ 16 mil. Hoje, um delegado recebe pouco mais de R$ 7 mil.
O Piratini ofereceu 10%, mas manteve o diálogo em aberto. Foram três reuniões desde outubro. A Asdep chegou a entregar uma planilha propondo um realinhamento salarial com os procuradores em um prazo de três a cinco anos, mas não houve resposta formal da Casa Civil. Em meio às negociações, a base da Polícia Civil, formada pelos inspetores e escrivães, deflagrou um racha nacorporação depois que a Ugeirm-Sindicato ameaçou o governo com greve em caso de equiparação salarial entre os delegados e os procuradores, sem nenhum reajuste para as outras categorias. “Não se pode aceitar uma polícia bem paga e outra miserável", disse o presidente da Ugeirm, Isaac Ortiz.
Fonte: Ronaldo Berwanger / Rádio Guaíba
**************************************************************
NOTA DO EDITOR: Estão com toda a razão os Delegados de Polícia, e salvo entendimento em contrário nossa entidade de classe deve apoiá-los por inteiro, inclusive dando início as ações decididas em assembléia, caso também não sejamos atendidos em nossas reivindicações salariais, pois só assim o governo nos dispensará tratamento digno. E olhem que o prazo está findando, logo terá inicio o recesso parlamentar e aí só depois do carnaval!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário