segunda-feira, 4 de junho de 2012

A ONU e as PM

Em recente recomendação, em (25/05), a ONU(Organização das Nações Unidas) expediu uma série de recomendações para o Brasil com a finalidade de aumentar o respeito aos direitos humanos no nosso país.
Dentre as recomendações, estranhamente, a mais comentada e que repercute diariamente na imprensa é a que recomenda a extinção das Polícia Militares. Esta solução parece ser a que vai resolver a questão da violência e da criminalidade, pois além da imprensa, diversas autoridades especialistas em segurança pública enfileiram  posições, das mais esdrúxulas, e tiram de suas cartolas soluções mágicas para a problemática.
As polícias militares prestam um serviço essencial à população, não temos nenhum outro órgão que se assemelhe em presteza, dedicação e empenho na rotina das comunidades. A PM não fecha as portas ao fim do dia, no fim de semana e no feriado, não entra em greve, não alega frio ou calor para exercer suas atividades. Muito se tem discutido acerca do papel dessas instituições no contexto social contemporâneo e o que se constata é que elas tem se esmerado em acompanhar, com todos as suas deficiências e dificuldades, que existem e não são negadas,  o crescimento e desenvolvimento da sociedade brasileira. Os burocratas da ONU e os seus séquitos daqui do Brasil, do alto do conforto de suas poltronas tem que ter mais respeito por estas instituições que diariamente enfrentam dificuldades de ordem  humana e material, porém jamais sonegam sua presença no dia a dia em todos os recantos mais remotos deste país. Colocá-las em cheque com alegações falaciosas é um descalabro tão grande quanto defender a inexistência de corrupção nos meios políticos e governamentais.
As PM tem suas mazelas, todas decorrentes de suas deficiências e falta de estrutura, mas não são os governos que tem a responsabilidade de instrumentalizar seus órgão para a decorrente eficiência e eficácia de seus serviços?
Antes de acabar com as PM é de bom alvitre discutir a ciclo completo de polícia, a melhoria dos salários dos policiais, a destinação de recursos orçamentários compatíveis com as necessidades da segurança pública, estas sim medidas objetivas e sérias que em curto período resultariam em índices mais positivos na prestação dos serviços policiais e na segurança em geral.
As polícias militares tem suas responsabilidades definidas pela Constituição, as quais podem ser aperfeiçoadas diante da realidade atual, porém alegar a condição de militar como um defeito a ser corrigido é puro desconhecimento da realidade, má fé ou tendência ideológica.

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                                Militarismo
                                Banalidade do mal

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