quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Abono para os feridos



Para resolver a situação de um PM ferido na caça aos bandidos que assaltaram uma fábrica de joias em Cotiporã e fizeram reféns, em 30 de dezembro de 2012, o governador Tarso Genro encaminhou à Assembleia projeto de lei complementar instituindo um abono especial a ser pago durante a licença médica.
O abono, que deve retroagir a 1º de dezembro de 2012, valerá para servidores ativos daBrigada MilitarPolícia CivilSusepe e Instituto-Geral de Perícias que se ferirem em ação e perderem renda durante a licença médica.
O abono proposto pelo governador Tarso Genro não tem um valor fixo. Será calculado pela média dos valores recebidos a título de horas extras e diárias de alimentação dos três meses anteriores ao fato que deu origem à licença médica. No cálculo do abono entrará, também, o valor correspondente à substituição temporária, nos casos previstos em lei, para os militares ativos que estiverem desempenhando essa função no momento do fato que originou a licença.
O abono será pago durante todo o período que durar a licença.
Tarso decidiu encaminhar o projeto ao ler em Zero Hora a história do PM de 41 anos, ferido no tiroteio em Cotiporã, e que teve redução de 43% no contracheque.
Fonte:http://zerohora.clicrbs.com.br - Rosane de Oliveira
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NOTA DO EDITOR: Como eu previa o projeto dos Deputados do PMDB já nasce morto por não surtir nenhum efeito prático, pois em momento nenhum os salários foram reduzidos e sim gratificações por serviço executado deixam de ser pagas no momento que estes são interrompidos. No meu entendimento ocorreram duas coisas: 1) Os deputados foram mal assessorados, o que julgo quase impossível,  pois qualquer brigadiano de mediano entendimento sabe disso perfeitamente, visto que a legislação acerca do assunto é claríssima; 2) Foi um balão de ensaio que forçou o governo a tomar uma providência para resolver o problema, que ao fim e ao cabo foi criado pelo próprio governo ao sonegar  salários decentes e criar penduricalhos temporários  lincados com a escala de serviço dos servidores. Fica apenas a revolta com a solução encaminhada,  é também um remendo,  abono não é salário, não se incorpora aos ganhos mensais e demonstra a total falta de consideração com os servidores públicos, os quais continuam sobrevivendo com salários tão baixos de fazer corar o papa. Solução permanente só com salário digno, que atenda às necessidades mínimas de sobrevivência dos servidores e de seus familiares, o resto é demagogia, balela, politicagem!!!

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