quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Abono para os feridos



Para resolver a situação de um PM ferido na caça aos bandidos que assaltaram uma fábrica de joias em Cotiporã e fizeram reféns, em 30 de dezembro de 2012, o governador Tarso Genro encaminhou à Assembleia projeto de lei complementar instituindo um abono especial a ser pago durante a licença médica.
O abono, que deve retroagir a 1º de dezembro de 2012, valerá para servidores ativos daBrigada MilitarPolícia CivilSusepe e Instituto-Geral de Perícias que se ferirem em ação e perderem renda durante a licença médica.
O abono proposto pelo governador Tarso Genro não tem um valor fixo. Será calculado pela média dos valores recebidos a título de horas extras e diárias de alimentação dos três meses anteriores ao fato que deu origem à licença médica. No cálculo do abono entrará, também, o valor correspondente à substituição temporária, nos casos previstos em lei, para os militares ativos que estiverem desempenhando essa função no momento do fato que originou a licença.
O abono será pago durante todo o período que durar a licença.
Tarso decidiu encaminhar o projeto ao ler em Zero Hora a história do PM de 41 anos, ferido no tiroteio em Cotiporã, e que teve redução de 43% no contracheque.
Fonte:http://zerohora.clicrbs.com.br - Rosane de Oliveira
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NOTA DO EDITOR: Como eu previa o projeto dos Deputados do PMDB já nasce morto por não surtir nenhum efeito prático, pois em momento nenhum os salários foram reduzidos e sim gratificações por serviço executado deixam de ser pagas no momento que estes são interrompidos. No meu entendimento ocorreram duas coisas: 1) Os deputados foram mal assessorados, o que julgo quase impossível,  pois qualquer brigadiano de mediano entendimento sabe disso perfeitamente, visto que a legislação acerca do assunto é claríssima; 2) Foi um balão de ensaio que forçou o governo a tomar uma providência para resolver o problema, que ao fim e ao cabo foi criado pelo próprio governo ao sonegar  salários decentes e criar penduricalhos temporários  lincados com a escala de serviço dos servidores. Fica apenas a revolta com a solução encaminhada,  é também um remendo,  abono não é salário, não se incorpora aos ganhos mensais e demonstra a total falta de consideração com os servidores públicos, os quais continuam sobrevivendo com salários tão baixos de fazer corar o papa. Solução permanente só com salário digno, que atenda às necessidades mínimas de sobrevivência dos servidores e de seus familiares, o resto é demagogia, balela, politicagem!!!

O servidor da área da segurança deve ser protegido

Giovani Feltes, deputado do PMDB

A bancada de deputados estaduais do PMDB protocolou projeto de Lei Complementar prevendo a irredutibilidade de remuneração dos servidores públicos da área de segurança em casos de acidentes de serviços. O que motivou a apresentação do projeto?
O caso mais exemplar é do brigadiano ou policial civil que vai para o enfrentamento com bandidos e é ferido. Se ele resultar afastado em função disto, perde parte do rendimento.

Perde, como?
Existem valores que o servidor recebe como adicional, justamente em função dos riscos que enfrenta, como o do confronto armado a que me referi, e eles cessam quando ele permanece inativo em função do tratamento de saúde decorrente justamente do que fez no cumprimento do dever.

Seria melhor não entrar em confronto com os bandidos.
Quem não se expõe, é premiado. Isto não tem sentido. 
Fonte:http://polibiobraga.blogspot.com.br/
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NOTA DO EDITOR: Já escrevi sobre esse assunto, mas não é demais alertar para que os Deputados não entrem nesse barco furado. Os servidores não tem o salário reduzido, pois este já é por lei irredutível. O que acontece é que ganham uma miséria e o governo espertamente, ao invés de aumentar o salário,  cria uma série de vantagens adicionais para sacrificar cada vez mais os servidores, principalmente os brigadianos, os quais recebem gratificação por serviço extraordinário e etapas de alimentação.Como funciona? Tais gratificações somente podem ser pagas mediante a comprovação do cumprimento de escalas de serviço na atividade fim de policiamento
(serviço de rua)  e bombeiro. No caso de acidente em serviço, obviamente o servidor estando impossibilitado de cumprir tal escala fica inviabilizado o pagamento dessas vantagens. Portanto é uma meia verdade que o servidor tem seu salário reduzido, pois na verdade o salário permanece intocável, mas por ser uma miséria  ao não ter o acumulo das gratificações citadas se vê reduzido expressivamente. Cabe aos Deputados buscar uma forma de aumentar o salário dos servidores e acabar com esses penduricalhos que só se prestam para oportunismos e casuísmos politiqueiros.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Deputados apresentam PLC que busca irredutibilidade de vencimento de servidores

Como noticiado em postagem anterior um grupo de Deputados resolveu protocolar um Projeto de Lei Complementar (PLC) com o fito de tornar irredutíveis os vencimentos de servidores da Secretaria de Segurança Pública que porventura venham sofrer algum tipo de acidente em serviço e fiquem impossibilitados de exercer integralmente suas atividades profissionais de rotina.
O procedimento dos deputados se baseia em fato recém ocorrido, onde um policial militar baleado em uma ocorrência em Cotiporã veio a público alegar que seu vencimento foi reduzido em parcela significativa por conta de não estar exercendo suas funções de rotina ( escala de serviço).
Ao meu ver tal projeto é dispensável, pois os vencimentos dos servidores já se revestem de irredutibilidade.
Pelo visto está havendo um entendimento equivocado no que se entende por vencimentos e vantagens (estes irredutíveis): básico + risco de vida + avanços temporais  e parcelas referentes a  etapas de alimentação e gratificação por serviço extraordinário (estas destinadas ao ressarcimento da efetiva execução de escala de serviço normal ou extraordinário). Portanto se o servidor executar sua escala de serviço, rotineira ou extraordinária, fará jus ao seu vencimento normal mais a etapa de alimentação e as horas extras, tudo proporcional aos serviços efetivamente executados. Em caso de acidente que impossibilite a execução de escala de serviço obviamente o gestor estará impossibilitado de ressarcir ao servidor naquilo que não fizer jus. No meu modesto entendimento tal projeto é oportunista, ineficaz, repetitivo e portanto perfeitamente dispensável diante da realidade legal que regula os vencimentos dos servidores estaduais. Para resolver a questão basta o governo reajustar os vencimentos dos servidores de maneira que, em caso de acidente, não tenham seus salários reduzidos de forma a dificultar sua sobrevivência e da sua família.
No link: Projeto de Lei Complementar

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Rita Lee é absolvida em processo movido por PMs em Sergipe


A cantora Rita Lee foi absolvida do processo por danos morais impetrado por 35 policiais militares de Sergipe em virtude da discussão em que a cantora se envolveu com alguns militares durante um show realizado  na Barra dos Coqueiros, na Grande Aracaju, em janeiro do ano passado .
A sentença foi proferida pelo juiz Alexandre Lins, do 7ª Juizado Especial Cível. Segundo ele, o agente público envolvido no evento não tem direito a ser compensado financeiramente pelo acontecido, pois deve estar preparado para passar por esse tipo de situação.
Ainda de acordo com a sentença, o juiz não quis dizer com a decisão que exista o direito de ofender agentes públicos, sejam policiais, juízes ou parlamentares. Mesmo porque, o desacato é um crime e seu autor está sujeito à prisão. No entanto, apesar do ocorrido, os policiais envolvidos no evento não têm o direito de serem compensados financeiramente.
Segundo a sentença, na ocasião a cantora se reportou a um grupo de policiais e por isso não houve injúria pessoal, pois  a honra dos servidores não foi atingida, mas sim a imagem da polícia enquanto corporação  e do próprio Estado.

O presidente da Associação dos Militares de Sergipe, sargento Edgard Menezes falou sobre o resultado da sentença." Recebemos a notícia com surpresa. Vamos respeitar a decisão jucial, mas não concordamos e vamos recorrer até a última instância. Discordamos principalmente quanto ao que o juíz diz que o militar tem que lidar com os dissabores num trecho da sentença. A justiça não compreendeu a situação como um ato de descato, e ao nosso ver os policiais foram humilhados e atingidos na sua honra pessoal. Mas,  tiveram o controle psicólogico e não deram voz de prisão à cantora para não gerar uma situação de confusão com o púbico. Sem contar que ela fez apologia às drogas. Entendemos que essa decisão da justiça pode abrir precedentes para outros casos no futuro.
Rita Lee responde ainda a processos na área cível por danos morais, em que os militares pedem indenização de R$ 24 mil.

O advogado Edmilson Júnior, representante de cinco policiais militares, disse que por enquanto não vai se pronunciar sobre o caso, mas adiantou que vai entrar com recurso. Outros sete militares optaram por entrar com o processo contra a cantora na  justiça comum.
O caso já está na fase de análise do juiz para posteriormente divulgar a sentença. “Estou confiante que temos boas chances de a decisão ser favorável aos PMs”, disse o advogado Allan Almeida de Oliveira.
A cantora foi detida no dia 29 de janeiro do ano passado sob acusação de desacato a policiais que faziam a segurança do seu show, no Verão Sergipe, na Barra dos Coqueiros, na Grande Aracaju. Na ocasião, ela foi levada para a Delegacia Plantonista e liberada em seguida.
Fonte:http://g1.globo.com
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NOTA DO EDITOR: Esta é a cara do Brasil!!! Uma cantora ofende e desacata policiais em serviço e estes ao invés de cumprirem com sua missão, ou seja prendê-la em flagrante e lavrar o competente Termo Circunstanciado devem tê-la levado a alguma Delegacia de Polícia e registrado a ocorrência. Bom, aí devem ter caído no conto de algum edil e ingressaram com ação de indenização pecuniária, por danos morais, só podia dar nisso: não levaram. Em suma  esta é realmente a cara do Brasil: levar vantagem pessoal a qualquer custo, isto se verifica desde o Planalto Central até o mais longínquo recanto deste Brasil de Deus, ou será do Capeta???  

Homicídios crescem 17% em um ano no Rio Grande do Sul

No final da tarde de segunda-feira, sem alarde, a Secretaria de Segurança Pública do Estado divulgou os dados da criminalidade no Rio Grande do Sul referentes ao ano passado. Quando comparados às estatísticas de 2011, os dados revelam um aumento no índice de crimes violentos. 

O número de homicídios cresceu 17,47%, depois de ter sofrido uma redução de 0,36% entre 2010 e 2011, enquanto os roubos de veículos — que vinham crescendo desde 2010 — continuam em ascensão: de 2011 para 2012, aumentaram 9,27%.

Os roubos cresceram 1,37%, enquanto os furtos, em que não há uso de violência, caíram 4,23%. Para o consultor de segurança José Vicente da Silva Filho, coronel da reserva da Polícia Militar de São Paulo e secretário nacional de Segurança Pública entre julho e dezembro de 2002, ter um aumento no número de roubos e uma queda nos furtos é preocupante, uma vez que significa a presença de criminosos mais violentos. 

— Para a estrutura social e econômica que o Rio Grande do Sul tem, a situação deveria estar muito melhor — avalia o consultor. 

Com uma população aproximada de 10,6 milhões de habitantes, de acordo com o Censo 2010 do IBGE, o Estado teria uma média de 18,3 mortes para cada 100 mil pessoas.

— Querer invocar causas socioeconômicas, como as epidemias de crack, para justificar o aumento da violência, não é correto. O erro é do aparato de segurança do Estado, que falhou com a sociedade — afirma José Vicente.

O secretário de Segurança Pública, Airton Michels, foi procurado ontem por ZH, mas afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que só se pronunciará à imprensa hoje. O chefe da Polícia Civil, delegado Ranolfo Vieira Jr., e o comandante-geral da Brigada Militar, Fábio Duarte Fernandes, disseram que só falariam sobre os índices depois da declaração de Michels.
Fonte:http://zerohora.clicrbs.com.br
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NOTA DO EDITOR: Quem está certo, o Secretário da Segurança ou o Chefe da Polícia???
Qual é a afirmação verdadeira, se é que alguma é verdadeira!!! É o costumeiro jogo de números, os quais por si só não dizem nada, pois o que realmente vale é o sentimento do povo nas ruas. Este sim é o verdadeiro termômetro da criminalidade. Basta uma pequena incursão pelas avenidas e ruas dos principais centros urbanos do Estado para perceber o medo estampado na face das pessoas, o receio dos pais ao verem seus filhos saírem à rua para trabalhar, passear ou divertir-se. A criminalidade violenta cresce geometricamente  só nega quem não quer ver ou admitir a falência dos órgão de prevenção e/ou repressão. No início do ano passado medidas midiáticas foram adotadas, todas de inopino, sem planejamento prévio, e invariavelmente não conseguiram reverter a tendência de alta agora verificada. Efetivos foram retirados de cidades do interior para atuar nos centro urbanos mais populosos, porém medidas desse jaez tendem a minimizar as ocorrências nos locais mais policiados, porém o crime migra para outros e não deixa de crescer. O combate a criminalidade e a violência crescente passa por investimentos em educação, qualificação e aparelhamento dos órgãos policiais, revisão de leis inadequadas e antigas de forma a diminuir o sentimento de impunidade, fator principal do aumento da criminalidade. Estas medidas são políticas de Estado e não propriedade deste ou daquele governo, mas isto é difícil, para não dizer impossível, diante da mediocridade de nossos políticos que governam com o olho na reeleição. 

Chefe da Polícia Civil diz que houve queda no número de homicídios neste ano no RS


Índices de criminalidade de 2012 foram divulgados na segunda-feira



Ao comentar os índices de criminalidade de 2012, divulgados na segunda-feira pela Secretaria de Segurança Pública, o chefe da Polícia Civil gaúcha, delegado Ranolfo Vieira Jr., afirmou que verificou uma "queda acentuada" no número de homicídios no Estado entre janeiro e fevereiro deste ano. Ele associou a redução à criação de delegacias de homicídios. 

— Com relação às delegacias especializadas em homicídios, que existem em oito municípios da Região Metropolitana e em outros três do Interior, os índices de elucidação dos crimes ocorridos de junho de 2012 a janeiro de 2013 são de 69,9%. Por isso, tudo indica que a médio e longo prazo, deve haver uma queda nesses crimes — disse o delegado.


De acordo com os dados apresentados, o número de homicídios cresceu 17,47% no ano passado, depois de ter sofrido uma redução de 0,36% entre 2010 e 2011, enquanto os roubos de veículos — que vinham crescendo desde 2010 — continuam em ascensão: de 2011 para 2012, aumentaram 9,27%. 

Segundo o comandante-geral da Brigada Militar, coronel Fábio Duarte Fernandes, a polícia militar já tem implementado ações de policiamento ostensivo nos locais onde os índices apontam um número maior de ocorrências de furto e roubo de veículos: 

— Em menos de 30 dias [o coronel assumiu o cargo de comandante-geral da BM no fim de janeiro], está perceptível à sociedade o número de veículos e guarnições envolvidas nestas ações. 

Quando comparados às estatísticas de 2011, os dados revelam um aumento no índice de crimes violentos. Os índices apontam ainda que os roubos cresceram 1,37%, enquanto os furtos, em que não há uso de violência, caíram 4,23%. 

O chefe da Polícia Civil, o comandante da BM e o secretário de Segurança Pública, Airton Michels, participaram nesta tarde do seminário "Pensando Soluções Integradas para a Segurança da Sociedade", promovido pelo Fórum de Segurança e Ações Integradas da Agenda 2020.
Fonte:http://zerohora.clicrbs.com.br

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Policial civil condenado a 22 anos de reclusão por tráfico de drogas e à perda do cargo


A Justiça de Alvorada condenou um policial civil a 22 anos e 13 dias de reclusão pela prática dos crimes de associação ao tráfico de drogas, tráfico de entorpecentes e corrupção passiva. Na decisão, o Juiz de Direito André de Oliveira Pires, da 1ª Vara Criminal de Alvorada, também determinou que José Carlos Leal perca o cargo público.
Também foi condenado a 25 anos de prisão Jonas Freitas Bica de Oliveira, conhecido como “Bica”, por associação ao tráfico de drogas, tráfico de entorpecentes, corrupção ativa e posse de arma de fogo com numeração raspada.
Caso
De acordo com a denúncia do Ministério Público, Bica era responsável por guardar, ter em depósito e vender as drogas na sua própria residência e, por intermédio de terceiros, sob o seu comando, nas vias públicas próximas dali. Já o policial civil, lotado na 3ª Delegacia de Polícia de Alvorada, recebia mensalmente propina, a fim de prestar segurança ao ponto de tráfico comandado por Bica. Leal, inclusive, abastecia o mesmo com informações protegidas pelo segredo de justiça, às quais tinha acesso em razão do cargo que desempenhava. Assim, alertava o traficante a respeito de eventuais denúncias ou ações que pudessem ser desencadeadas contra a associação criminosa capitaneada por ele.
As interceptações telefônicas revelaram que o agente, além da propina mensal recebida, desviou droga apreendida em operação policial em favor de Bica, repassando a este parte do entorpecente. Da mesma forma, ficou demonstrado que este presenteava Leal com garrafas de uísque, chip de aparelho de telefone celular, bem como abastecia o telefone do policial com créditos, para que ambos pudessem prosseguir com os contatos.
A defesa de Bica sustentou que o mesmo não praticou tais condutas, alegando que ele era mero informante do policial civil. No mesmo sentido, a defesa de José Carlos Leal afirmou que o outro acusado era mero informante da polícia e que o fato de Leal ter recebido a garrafa de uísque e os créditos de telefone celular não se presta à caracterização do crime, pelo pequeno valor dos bens em questão.
Decisão
Para o Juiz André de Oliveira Pires, o policial fazia da sua atividade profissional simples meio de angariar vantagens indevidas, engordando seu orçamento de forma criminosa. Além de, prosseguiu o Juiz, prestar segurança e abastecer a societas celeris de que fazia parte com informações protegidas pelo segredo de justiça, tudo com o propósito de que a associação criminosa pudesse prosseguir com suas ações ilícitas impunemente, transformando, assim, a segurança pública estatal em serviçal das ações criminosas perpetradas pelo grupo de que fazia parte, o qual, gize-se, era abastecido com o prévio conhecimento a respeito de ações que pudessem obstaculizar o regular funcionamento da sociedade criminosa.
Proc. n° 21200072295 (Comarca de Alvorada)
Fonte:http://www1.tjrs.jus.br
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NOTA DO EDITOR: É muito importante que a justiça gaucha exerça com agilidade suas atribuições, principalmente quando os delitos envolvam policiais, tanto civis quanto militares, pois é profundamente desalentador quando esses servidores públicos trocam de lado, e a sociedade que os paga vira refém.
Da mesma forma que defendo mais rigor para com os crimes praticados contra policiais entendo que estes quando envolvidos em delitos devem ser tratados também com os rigores da lei. 
A lentidão do Poder Judiciário tem que ser vencida nesses casos envolvendo servidores públicos, para que sirvam de exemplo e desmotivem novos fatos de mesma natureza, pois o sentimento de impunidade, tanto quanto para os criminosos comuns, também para aqueles é um forte fator de motivação ao delito.

Representantes brigadianos têm reunião com deputados para debater plano de carreira


A reunião realizada, na manhã de hoje(20/2), na sede matriz da ABAMF, envolvendo um grupo de 11 associações representativas dos brigadianos, da capital e interior, definiu a comissão permanente que acompanhará o trabalho no Legislativo Estadual para o encaminhamento do novo plano de carreira dos militares estaduais gaúchos. Formam a comissão: ABAMF, ASSTBM, ABERGS, FERPMBM, AOFSBM. As representações terão a assessoria advogado, professor e pesquisador, Romeu Karnikowski.
Na parte da tarde, os representantes da ABAMF, ASSTBM, ABERGS, AOSFBM, 22 Novembro, ABASPE, ABPMI, ACSJAR,  APMT, AGISCA, ABPBM, terão encontro com parlamentares na Assembleia Legislativa, quando será apresentado esboço do projeto do novo plano de valorização da carreira dos brigadianos de nível médio. Estarão na reunião, os deputados Nelsinho Metalúrgico(PT) – presidente da Comissão de Segurança e Serviços Públicos o deputado Jeferson Fernandes(PT) – presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos – deputado Ronaldo Santini – líder partidário do PTB – e o deputado petista, Altemir Tortelli.
O representantes brigadianos solicitarão aos parlamentares a formação da subcomissão que tratará do assunto no Legislativo com participação de parlamentares, governo e representantes das associações.
Fonte:http://abamf.com.br
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NOTA DO EDITOR: Continuo na mesma batida: é um projeto casuísta, incentivado por meia dúzia de deputados do PT, os quais não tem nem ideia do que estão fazendo. É bom lembrar que somos ainda uma instituição com regramento de cunho castrense, a qual tem algumas normas pétreas, entre as quais a formação profissional em duas carreiras, uma de nível superior e outra de nível médio. Isto é de uma logicidade palpável, pois deste formato se configuram as atribuições dos cargos. Para a carreira de nível superior incumbe a estratégia e o planejamento institucional, para os cargos de nível médio as atribuições de execução operacional. O resto é tentativa de enfraquecer a instituição, promover discussões inócuas e a busca de promoção pessoal, etc. Creio que é pertinente, oportuno e adequado a busca de melhoria salarial e aperfeiçoamento profissional, porém a forma de encaminhamento está por demais equivocada, pois não tem possibilidade de exito em virtude do próprio governo ser contrário a esse tipo de proposição. Se querem adotar nível superior para o ingresso na carreira de nível médio é plausível, mas misturar postos com graduações, tudo numa carreira só é insanidade, não existe em lugar nenhum do mundo. São concursos e cursos diferentes. Alguém já viu inspetor chegar a delegado sem o respectivo concurso? Servidor da justiça chegar a desembargador sem o concurso para juiz? Mudanças desse quilate não podem ser encaminhadas sem a participação do governo e principalmente do Comando da Brigada Militar, pois são os escalões competentes para encaminhar esse tipo de questão. Só os deputados do próprio partido não sabem!!! Ou será que sabem e estão se aproveitando da situação para angariar a simpatia (VOTO) dos servidores da SSP??? Em breve saberemos a resposta... 

Deputada protocola projeto para garantir irredutibilidade de salários

Por inciativa da Dep Maria Helena Sartori, líder da bancada, em conjunto com os demais deputados do PMDB, foi protocolado,  dia 19 de fevereiro,  projeto de lei complementar com o objetivo de assegurar a irredutibilidade de remuneração dos servidores públicos civis ou militares, lotados nos órgãos de segurança pública e serviços penitenciários, que sofrerem acidente de serviço em ação ou operação de segurança pública, como decorrência de ato meritório ou humanitário,  enquanto permanecerem em tratamento de saúde.
Segundo a deputada, por questão de justiça, os servidores que arriscam suas próprias vidas para proteger o povo gaúcho não podem sofrer prejuízo salarial enquanto se submetem a tratamento de saúde decorrente de ferimentos em combate.
Fonte:www.alrs.gov.br
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NOTA DO EDITOR: Um projeto interessante, oportuno e sobretudo justo, mas que deve ser bem estruturado, não deve deixar dúvidas quanto ao tipo de acidente que será considerado como "em serviço". Digo isso porque na legislação atual existe uma certa dificuldade e amplitude conceitual que muitas vezes permite interpretações subjetivas, o que é muito ruim para o gestor.
Em seguida, ao ter acesso ao projeto poderei analisar mais a miúde.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Governo vai oferecer bolsa de estudo para filhos de policiais mortos em serviço


Ministério da Justiça está fazendo um levantamento para identificar o perfil do público a ser beneficiado


Os ministérios da Educação e da Justiça estão preparando proposta para apoiar a formação universitária de filhos de policiais mortos em serviço. A ideia inicial é conceder uma bolsa de estudo por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni). A informação é do ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

“É uma perda que não é compensável, que é enterrar o pai por estar fardado em serviço e é assassinado de forma covarde pelo crime organizado. É muito pouco em termos financeiro, mas é o mínimo que o Estado deve fazer para as famílias desses policiais”, disse nesta quinta-feira. Mercadante durante cerimônia no Ministério da Educação. O ministro informou que será preciso ajustes na legislação para garantir esse direito aos filhos de policiais mortos em serviço. 

O Ministério da Justiça está fazendo um levantamento para identificar o perfil do público a ser beneficiado. "A partir desse cadastro, vamos estabelecer o direito de acesso a programas específicos, como o ProUni", explicou Mercadante.

Nesta manhã, Mercadante e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciaram 90 mil bolsas gratuitas de capacitação profissional, por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), para detentos e aqueles que já deixaram a prisão. O total de vagas será ofertado até 2014.Fonte: http://www.correiodopovo.com.br


domingo, 3 de fevereiro de 2013

Troca de comando da Brigada Militar

  Na manhã de sexta-feira (1/2), no Palácio Piratini, em Porto Alegre, foi realizada a passagem de função de comando-geral da Brigada Militar.



   Na presença do governador do Estado do Rio Grande do Sul, Tarso Genro e do secretário de Estado da Segurança Pública, Airton Michels, o coronel Sérgio Roberto de Abreu, passou a função de comandante-geral da Brigada Militar ao coronel Fábio Duarte Fernandes.



   No Salão Nobre do Quartel do Comando-geral, foi realizada a passagem de função do subcomandante-geral da Brigada Militar e da função do chefe do Estado Maior da Brigada Militar.

   Na presença do secretário de Estado da Segurança Pública, Airton Michels e do comandante-geral da Brigada Militar, coronel Fábio Duarte Fernandes, o coronel Valmor Araujo de Mello passou a função de chefe do Estado Maior da Brigada Militar ao coronel Alfeu Freitas Moreira.


   Neste ato também o coronel Altair de Freitas Cunha passou a função de subcomandante-geral da Brigada Militar ao coronel Silanus Serenito de Oliveira Mello.

Fonte:http://www.brigadamilitar.rs.gov.br/

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NOTA DO EDITOR: Muito bem, cargos e funções passadas e assumidas, portanto resta somente torcer para que nossa briosa BM seja conduzida com pulso firme, inteligência e dedicação.
Particularmente entendo que a passagem de Comando é um ato profundamente simbólico e creio que falhou a assessoria do Governo e da BM ao não promover uma bela e necessária formatura para a passagem do cargo do Comandante Geral. Mas no entanto, talvez eu que esteja errado, e as formaturas sejam perfeitamente dispensáveis. São sinais dos novos tempos, PT e outras cositas mas...