quinta-feira, 27 de outubro de 2011

MPF denuncia cinco no caso das telhas da Defesa Civil

O Ministério Público Federal no Rio Grande do Sul (MPF/RS) ofereceu denúncia à Justiça Federal contra 5 pessoas como resultado da operação Telhado de Vidro, que apurou o desvio de telhas adquiridas pelo governo federal e entregues à Defesa Civil do Estado, para distribuição a vítimas de desastres naturais, em 2009.
José Antônio de Carvalho Medeiros, Carlos Eduardo Rossi, Vilson Luís Fernandes, Pedro Roberto de Lima e Jorge Luís Cardias foram denunciados por formação de quadrilha, que pode gerar uma pena de 1 a 3 anos de reclusão, e receptação qualificada, que pode resultar numa condenação aos réus de 3 a 8 anos de reclusão.

Medeiros, apontado como mentor dos crimes e chefe da quadrilha, é um oficial aposentado da Brigada Militar. Em circunstâncias não esclarecidas, ele obteve mais de 3 mil telhas furtadas ou desviadas dos estoques da Defesa Civil. A partir de então, com o auxílio dos demais denunciados, passou a comercializar os produtos na grande Porto Alegre, vendendo-os a particulares e a empresas de material de construção.

A quadrilha movimentou mais de R$ 90 mil na venda ilegal das telhas.

A denúncia do MPF foi encaminhada para a 3ª Vara Criminal da Justiça Federal de Porto Alegre e tomou o número 5055039-02.2011.404.7100.



Fonte:http://noticias.pgr.mpf.gov.br/noticias/noticias-do-site/copy_of_criminal/201ccaso-das-telhas201d-mpf-rs-oferece-denuncia
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NOTA DO EDITOR: Enfim, depois de muita fumaça provocada por um inquérito policial (IP) mal conduzido e mal feito, saiu a decisão do MPF: denunciar quem realmente tinha envolvimento com o desvio das telhas.
Nenhum policial militar da ativa foi denunciado, pois os indiciados pelo inquérito da Polícia Civil não tiveram nenhum envolvimento com o desvio do material, e sim procuraram atender na forma da lei e das suas possibilidades aos anseios da população envolvida em desastres naturais. O barulho provocado pelo IP mal conduzido e pela imprensa causou danos irreparáveis a inúmeros servidores militares, os quais após o julgamento final do processo certamente buscarão a reparação pelos danos que lhes foram causados.
De resto ficou transparente mais um factóide provocado por interesses eleitoreiros e de promoção pessoal, tudo muito alinhado com a corrida eleitoral que à época se desenrolava no RS.

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