terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Governo estuda aumentar idade e tempo de contribuição mínimos para se aposentar

Medida visa a abrandar o déficit da Previdência, que deve chegar a 5% do PIB em 30 anos

O chamado bônus demográfico, situação em que há mais gente trabalhando do que aposentados, está com os anos contados, devendo acabar por volta de 2027, segundo o Ministério da Previdência. Os fatores positivos dessa janela, que ajuda a arrecadação previdenciária a crescer em ritmo duas vezes acima do PIB, esbarram nafarra da aposentadoria por idade.
Na média, o brasileiro aposenta-se com 54 anos, mesmo com uma expectativa de vida superior a 70 anos, segundo dados do IBGE. Desse contingente, 54% são aposentados por idade e 28% por tempo de contribuição (20% desse total consegue seu benefício previdenciário antes de completar 50 anos).
O déficit do Regime Geral da Previdência Social deve saltar de 1% para 5% do PIB nos próximos 30 anos, projeta o ministério. Em 2013, fechou em R$ 49,9 bilhões. Para aumentar a idade média e também elevar os valores dos benefícios em termos reais, o governo tem feito simulações, exercícios atuariais e avaliado diversas opções para usar como regra de transição até a alteração do atual regime.
A elevação da idade mínima de aposentadoria e o aumento do tempo de contribuição são os mais óbvios. Mas também há soluções por meio da adoção de um modelo misto, somando idade com tempo de serviço - a chamada fórmula 85/95.
– O ideal seria fixar uma contribuição na faixa de 40 anos – avalia o secretário de Políticas de Previdência, Leonardo Rolim.
Para ele, deveria haver uma diferença em favor das mulheres, cuja taxa de atividade difere dos homens:
– O Equador tem um modelo semelhante e bastante razoável.
A situação tira o sono dos especialistas porque está perto do fim, e quase ao mesmo tempo, o "ciclo previdenciário virtuoso" que soma aumento da expectativa de vida, redução da taxa de fecundidade, elevação da escolaridade média, redução da informalidade e aumento da taxa de atividade feminina.
As alterações, segundo Rolim, devem vir a partir de 2015, já que exigirão boa dose de negociação política no Congresso e demandarão um bom tempo de transição entre os modelos atual e futuro.
– Até lá, temos tempo para fazer mais estudos e simulações – diz.
Fonte:http://zerohora.clicrbs.com.br/
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NOTA DO EDITOR: Estas maldades estão sendo gestadas no governo do PT, é bom que não esqueçamos disto, pois quando o governo FHC praticou maldades semelhantes foi duramente criticado pelos atuais inquilinos de plantão. Todos farinha do mesmo saco!!!
É bom que estejamos atentos, pois os argumentos que servem para o Regime Geral da Previdência sempre acabam sendo usados para achacar o Regime Especial, onde estamos atualmente enquadrados, apesar do esforço concentrado de alguns menos avisados que teimam em defender a desmilitarização!!!
A verdade é que a previdência não é deficitária, o rombo se deve ao mau uso dos recursos e a farra de aposentadorias sem a devida contribuição. Senão vejamos: nesta conta estão os agricultores, os índios, os apenados, e um sem número de bolsas isto, bolsas aquilo, que nunca contribuíram com um tostão e por benesses dos governos passam a fazer parte dos beneficiados com aposentadorias e pensões sem lastro. 
Temos que estar alertas e defender a nossa paridade, irredutibilidade e aposentadoria especial com unhas e dentes, pois aí vem mais um achaque!!!
Dar esmola com o dinheiro dos outros é muito fácil!!!

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