Ao percorrer 145 quilômetros em dois turnos, reportagem constatou a carência de policiamento em diferentes regiões da cidade
Em cinco horas e meia de observação e 145 quilômetros percorridos, foram vistas pelas ruas e avenidas de Porto Alegre oito viaturas da Brigada Militar. Zero Hora passou por 19 vias em dois períodos nos dias 9 e 10 – na madrugada de quinta-feira e na manhã de sexta-feira. Havia apenas cinco policiais militares no trajeto, nenhum em motocicleta ou a cavalo.
Na edição de ontem, ZH mostrou que, em apenas um dia (3 de janeiro, uma sexta-feira), 58 pessoas foram assaltadas na Capital – uma média de um roubo a cada 25 minutos. Todas as vítimas entrevistadas criticavam a ausência de soldados da BM nas ruas.
O teste realizado pela reportagem não tem rigor científico, mas evidencia a falta de policiamento na cidade, uma das principais reclamações da população na área da segurança pública. A madrugada, período com menos pessoas e automóveis circulando, também é o que menos apresenta policiais. No horário da incursão de ZH, nem a Júlio de Castilhos, com trabalhadores iniciando a jornada e pessoas entrando em festas, nem a Independência, cheia de jovens em filas de boates, contavam com a presença de PMs. A escura Bagé e a movimentada Lima e Silva, por exemplo, estavam desguarnecidas.
Apesar de ter sido observado um efetivo maior durante o turno da manhã, a maior parte dos trechos percorridos não contava com PMs. Havia viaturas na Borges de Medeiros, na Dom Pedro II, na Carlos Gomes, na Osvaldo Aranha e na Ramiro Barcelos. Nesta última também estavam quatro PMs.
Nos dois últimos anos, testes semelhantes foram realizados por ZH. Em 2012, foram vistas quatro viaturas na madrugada – durante o dia, sete PMs a pé, quatro em motocicletas e dois a cavalo. No ano passado, foram quatro viaturas circulando com as luzes das sirenes acesas na madrugada e nenhum PM a pé. Concentrados principalmente na região central, 10 policiais estavam circulando ou parados em pontos com colegas à luz do dia. Foram vistos PMs em quatro carros e em quatro motocicletas.
Na edição de ontem, ZH mostrou que, em apenas um dia (3 de janeiro, uma sexta-feira), 58 pessoas foram assaltadas na Capital – uma média de um roubo a cada 25 minutos. Todas as vítimas entrevistadas criticavam a ausência de soldados da BM nas ruas.
O teste realizado pela reportagem não tem rigor científico, mas evidencia a falta de policiamento na cidade, uma das principais reclamações da população na área da segurança pública. A madrugada, período com menos pessoas e automóveis circulando, também é o que menos apresenta policiais. No horário da incursão de ZH, nem a Júlio de Castilhos, com trabalhadores iniciando a jornada e pessoas entrando em festas, nem a Independência, cheia de jovens em filas de boates, contavam com a presença de PMs. A escura Bagé e a movimentada Lima e Silva, por exemplo, estavam desguarnecidas.
Apesar de ter sido observado um efetivo maior durante o turno da manhã, a maior parte dos trechos percorridos não contava com PMs. Havia viaturas na Borges de Medeiros, na Dom Pedro II, na Carlos Gomes, na Osvaldo Aranha e na Ramiro Barcelos. Nesta última também estavam quatro PMs.
Nos dois últimos anos, testes semelhantes foram realizados por ZH. Em 2012, foram vistas quatro viaturas na madrugada – durante o dia, sete PMs a pé, quatro em motocicletas e dois a cavalo. No ano passado, foram quatro viaturas circulando com as luzes das sirenes acesas na madrugada e nenhum PM a pé. Concentrados principalmente na região central, 10 policiais estavam circulando ou parados em pontos com colegas à luz do dia. Foram vistos PMs em quatro carros e em quatro motocicletas.
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NOTA DO EDITOR: Não queria entra nesta seara, mas as circunstancias não deixam outra opção. Ultimamente tenho sido inquirido por pessoas dos mais variados níveis sociais e tenho sido instado a me indagar: O que está acontecendo com a BM? Não tem notícias positivas, geralmente, aos moldes desta, são todas negativas, ao passo que nossa coirmã diariamente está exposta da forma mais positiva possível, e isso não é nenhum direcionamento da imprensa, são noticias com origem em atividades operacionais planejadas e executadas com precisão, competência e capacidade invejáveis. No inicio do atual governo a PC divulgou a criação de um grupo de servidores capacitados que se focaram em organizar e executar um planejamento de relações públicas, o qual tem dado frutos excelentes para a instituição policial civil. Resultados são vistos a olho nú, só não enxerga quem não quer ver. Senão vejamos: Delegados e Agentes Policiais remunerados por subsídios, aquisição de helicóptero, dezenas de viaturas novas, ingresso de inúmeros policiais e recentemente, ao apagar das luzes do ano passado a aprovação de 15% de reajuste nos subsídios, a partir do dia 1º de janeiro do ano em curso. De outra banda a BM se contenta com um plano de carreira pernas curtas para os servidores do nível médio e a compra de viaturas para trabalhar nas rodovias recentemente retomadas da iniciativa privada. Nesse item em especial é importante não deixar passar a parcialidade das autoridades em afirmar que tais viaturas e efetivo estarão em ação em 60 dias. Impossível, pois uma licitação desta monta não será finalizada neste prazo exíguo, mas o que vale é a notícia, porém sabemos que logo encerra o verão e a compra se estende até o final do ano... Quem viver verá!!! Enquanto isso aguardemos que nossas entidades de classe se manifestem, pois dos Comandos pouco ou nada se espera!!!
O reajuste dos subsídios aprovado começa a valer em janeiro de 2015. De qualquer modo, já estamos correndo atrás!
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