segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Governador cobra da BM técnicas de abordagem sem conflito



Reunião com o comandante da Brigada Militar foi motivada por episódio de suposta agressão


O  governador Tarso Genro cobrou do comandante da Brigada Militar, coronel Sérgio Abreu, que sejam utilizadas técnicas de abordagem que evitem a geração de conflitos. A determinação foi feita durante reunião na tarde de ontem, motivada pelo episódio desuposta agressão ocorrida na área de skate do Parque Marinha do Brasil, na última sexta-feira.
Daniel Venuto estava com a esposa Renata Vaz e a filha de quatro meses no local, quando teria sido agredido por agentes do 1º Batalhão de Polícia Militar (BPM). O episódio foi registrado em fotos que tiveram grande repercussão no Facebook. Em um vídeo feito por outro skatista que assistiu ao episódio, pode-se ver três PMs tentando dominar Daniel, colocando-o de bruços no chão, com joelho sobre as costas, para algemá-lo. Depois de ser algemado e levado à 2ª Delegacia de Polícia Civil de Porto Alegre, Daniel Venuto registrou uma ocorrência contra os policiais militares e fez um exame de corpo de delito.
Na reunião com o governador, o comandante também informou que já foi aberta uma sindicância para esclarecer o ocorrido e verificar se houve abuso policial. Afirmou, também, que já determinou a realização de reuniões com frequentadores daquela área do parque, com o objetivo de buscar formas de convivência sem conflitos.
Fonte:http://zerohora.clicrbs.com.br
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NOTA DO EDITOR: Tudo para inglês ver, pois a BM já adotou todas as medidas legais para esclarecer o que realmente ocorreu. A repercussão na rede social é compreensível, porém todas as circunstancias devem ser avaliadas, visto que o local é conflagrado e frequentado por clientela com costumes pouco recomendáveis, aliás não é outro o motivo da presença dos policiais no local que não seja reprimir o tráfico e uso indiscriminado de drogas. Quanto a abordagem certamente o que deve ser avaliado é a proporção do emprego da força e seu excesso se é que houve, pois as imagens por si só não são capazes de firmar uma convicção de falha dos policiais. Já a imprensa, como não poderia ser diferente dá ampla repercussão ao fato e, se verificada a correção da abordagem, se limita a não se manifestar na mesma proporção. Já estamos acostumados com essa parcialidade perene. Aguardemos...

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