quarta-feira, 29 de abril de 2015

Reunião de entidades com o governo decide que nada está decidido

O governo do PMDB está em uma encruzilhada, para não ser mais duro, pois na verdade está em um mato sem cachorro. A simples menção de que poderá atrasar, parcelar ou retardar o pagamento de salários e reajustes aos servidores da segurança pública já desencadeou reação imediata: as entidades estão preparadas para responder com greve, e isto é muito grave diante da escalada da violência, principalmente em Porto Alegre e na Região Metropolitana. Há de se considerar que a área da segurança pública é extremamente sensível e qualquer atitude de enfrentamento tem que ser evitada ao limite. Não existem culpados nessa relação, o que existe é a histórica desconsideração e descaso com que a área foi tratada ao longo de inúmeros governos, com os salários sendo defasados ao extremo chegando ao cúmulo de se colocarem entre os piores do país. A busca de alternativas para a crise nas finanças é oportuna e necessária, porém deve ser equânime e de responsabilidade compartilhada, senão sempre os mesmos serão sobrecarregados. QUAL SERÁ O QUINHÃO DOS DEMAIS SERVIDORES DO ESTADO??? O JUDICIÁRIO E O MP NÃO SÃO PARTE DO ESTADO??? E O PODER LEGISLATIVO???
Acredito ser de bom tom e digno de grande relevância que o governo busque opções para amenizar a crise de suas finanças, mas apontar como solução atrasos, parcelamentos e descumprimento de lei salarial já aprovada  e para os servidores de uma área sempre tão maltratada  são iniciativas que certamente porão em risco a população e a própria governabilidade do estado, pois ao que me parece a greve será inevitável. Aos que me julgarem alarmista visitem os sites das entidades de classe e escutem as declarações dos dirigentes das associações de classe. QUEM VIVER VERÁ!!!

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