É uma afronta à inteligência dos gaúchos o que estão tentando viabilizar em nome de panaceias como economia de recursos públicos e melhoria da qualidade dos serviços prestados pela Brigada Militar.
Até que enfim uma manifestação fundamentada e profundamente esclarecedora sobre a aberração que vem sendo levada de roldão por alguns Deputados do PT, (incrível que o governo não tome uma providência!!!), é uma enorme ilegalidade que está sendo gestada na Assembléia com o beneplácito do Governo e do Comando da BM.
Carreira única é uma aberração jurídica!!! É imoral, ilegal e uma pouca vergonha!!!
Há muito venho alertando acerca do perigo que representa para a credibilidade da Brigada Militar a aprovação dessa aberração jurídica, onde se vê uma carreira, a de nível médio, tentando se apropriar de outra carreira, esta de nível superior, enquanto a legislação pátria indica para o acesso a qualquer cargo público mediante o respectivo concurso de provas e títulos.
Ao que parece se está querendo voltar ao tempo de antigamente onde os cargos eram distribuídos aos amigos e parentes do rei dando a mínima para os princípios mais basilares da Administração Pública,os quais nem me atrevo a citar, pois estão sendo todas afrontados.
Este trabalho apresentado pelo Grupo Centauro tem que ser distribuído aos Deputados, autoridades, Imprensa e população em geral, para que tomem conhecimento do engodo que está sendo gestado no seio do Poder Legislativo com fins escusos e finalidades personalistas que buscam vantagens pessoais sem a mínima preocupação com o interesse público.
Sou favorável e sempre defendi um salário adequado para todos os componentes da Brigada Militar, porém não posso me calar ante um projeto demagógico, ilegal e imoral, que além de afrontar a ordem legal vem em prejuízo da estrutura da instituição enfraquecendo-a e tornando-a uma perfeita TORRE DE BABEL!!!
No link uma leitura esclarecedora:Estudo Grupo Centauro
quinta-feira, 11 de julho de 2013
segunda-feira, 8 de julho de 2013
Brigadianos querem salário e promoção a Coronel
Governo conversará com comissão em 15 dias
O movimento pacífico, que reuniu cerca de 2,5 mil brigadianos de diversas cidades gaúchas, numa caminhada pelas ruas no centro de Porto Alegre(RS), na tarde 5 de julho, almejando a valorização da carreira e aumento dos salários já obteve algum resultado. No final da tarde, perto das 17h 30min, o Chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, a chefe adjunta da Casa Civil, Mari Perusso, e o sub-chefe parlamentar do governo, Cezar Martins, receberam documento com as reivindicações dos servidores de nível médio da Brigada Militar(BM). As solicitações foram entregues pelo deputado Altemir Tortelli na presença dos outros deputados da subcomissão de segurança da Assembleia Legislativa e representantes das associações dos trabalhadores fardados. Pestana afirmou que o governo voltará a conversar com os representantes da categoria após analisar o conteúdo do documento e que o próximo passo será a formação de um grupo de trabalho para a negociação.
Algumas questões ficaram evidentes para a população que acompanhou a caminhada brigadiana, iniciada às 13 horas. Os militares estaduais desejam que a Corporação tenha carreira única com exigência de curso superior para ingresso. O trabalho desenvolvido a vários meses foi detalhado pelo representante da ABERGS em nome de todas as representações durante a audiência pública que aconteceu no Legislativo Estadual. O encontro contou com a presença de vários deputados e vereadores de cidades do interior.
Tanto a caminhada como a audiência pública foram marcados pela emoção. Visivelmente indignados e alguns abalados, os brigadianos gritaram palavras de ordem, cantaram o hino rio-grandense em frente ao QG e alertaram a sociedade que “sem segurança não há Copa e sem salário não há segurança.” Levantaram cartazes que diziam: “ a melhor Polícia Militar tem o pior salário do Brasil” “ Carreira única , já” e, ainda, “Brigadiano quer salário não esmola”, “soldado fardado também é explorado”.
Mas, os momentos de maior emoção estavam por vir na frente do Palácio Piratini e na Assembleia Legislativa. Com brigadianos fazendo a proteção do Palácio do Governo, a mobilização parou, mostrou cartazes e exigiu ser recebida pelo governador, que viajou a Portugal. Enquanto muitos mostravam o nariz de palhaço, outros portavam escudos com os dizeres inhoque. Uma imitação cômica da Polícia de Choque.
Já durante a audiência pública a menina Laiana Victória Becker -13 anos – de Três Passos, leu um poema que falava sobre ser herói. Ao final perguntou aos deputados: – vocês sabem quanto vale arriscar a vida todos os dias? E respondeu em seguida, já com lágrimas: – Senhores deputados vale menos de R$ 2 mil. Provocando o choro de muitos brigadianos.
Outros relatos dramáticos foram feitos, como por exemplo, o brigadiano que parou a faculdade devido ao baixo salário. Um militar estadual chorando, revelou que sofreu quando o filho disse que desejava obter habilitação para dirigir automóveis, e assim ingressar na Brigada Militar, está é uma das exigências para ingresso.
O CVMI também foi lembrado. Israel Brizola – Erechim –afirmou que os colegas se arriscam na segurança das escolas por um salário de R$ 700,00. Em seguida, o deputado Nelsinho Metalúrgico esclareceu que existe um projeto tramitando no Legislativo para que integrantes do CVMI recebam remuneração de acordo com o posto que foram para a reserva.
O sucesso do movimento nas ruas foi percebido nas palmas da população durante o trajeto que incluiu rua dos Andradas, avenidas Siqueira Campos, Borges de Medeiros e rua Jerônimo Coelho. Já a grande decepção com o governo veio com a revelação do deputado Gilberto Capoani – coordenador da Frente Parlamentar da Segurança Pública. “ Fico triste ao analisar a segurança pública do RS, que é o estado que menos investe no setor. São apenas R$ 195,00 por habitante. O RS é o 20º colocado no ranking de investimentos na segurança. Há estados que aplicam três vezes mais”.
Fonte:http://abamf.com.br
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NOTA DO EDITOR: É comovente ver a dedicação e o esforço das entidades de classe representantes dos Servidores Militares, as quais tem buscado incessantemente melhorias salariais para seus representados.
NOTA DO EDITOR: É comovente ver a dedicação e o esforço das entidades de classe representantes dos Servidores Militares, as quais tem buscado incessantemente melhorias salariais para seus representados.
Apesar de ser sabido as restrições que este autor tem com os governos de esquerda, a bem da verdade se diga que o atual governo tem dado um tratamento digno ao assunto, porém insatisfatório devido ao descaso de sucessivas administrações, que ao longo dos últimos 30 anos foram pródigas em descaso e mau trato com os sempre atuantes servidores militares do estado do RS. Tal descaso, sem dúvida deve ser debitados aos governos, sem descartar a omissão de comandos fracos e comprometidos umbilicalmente com os governos. Por conta dessa omissão, os comandos perderam a representatividade e a liderança da tropa, no que tange aos reclames salariais, o que com o passar dos anos resultou nessa vergonhosa situação de ser o RS um dos estados da união que mais mal remunera seus policiais militares.
É compreensível a indignação e certamente o governo do PT vai atender, pelo menos em parte, as reivindicações de seu corpo policial militar, ainda mais que a oficialidade está alinhada com o governo e concorda com a necessidade de melhores salários para a tropa, porém não acredito que seja alcançada a mudança das carreiras, pois isto requer uma mudança estrutural e legal, que hoje se demonstra impossível de ser alcançada. Tal mudança não é bem aceita, tanto no seio da Brigada como do próprio governo, em parte pela repercussão financeira altíssima e outra por contrariar o rumo dado pela legislação estadual e sobretudo pela federal que rege a matéria.
Entre salário e promoção de Soldado a Coronel, acredito apenas que será alcançada uma solução intermediaria que culminará com um tratamento salarial mais digno para os valorosos brigadianos retirando-os da vergonhosa posição de mais mal pagos do país. Quanto às carreiras computo como de difícil, para não dizer impossível, o atendimento das reivindicações, pois se constituem em carreiras distintas, com atribuições e finalidades definidas em lei, onde o ingresso exige perfis diferentes e seria de profunda irresponsabilidade o governo atender tais reivindicações sem ouvir todos os interessados com embasamento teórico e prático sobre o assunto. Qualquer outra forma de encarar a situação desembocará em interminável embate jurídico acerca de sua legalidade constitucional. Quem viver verá!!!
Prá não dizer que não falei de bombas, tiros de borracha e de confrontos com a tropa...
Agora com a poeira e a fumaça mais rala, pois os mascarados retornaram para suas tocas, é importante que as autoridades não se esqueçam que o ano que vem é um ano eleitoral, tem copa do mundo e certamente os oportunistas retornarão com força total e com conhecimento aprimorado para continuar a bagunça recém promovida e vista pelo mundo afora através das câmaras da TV e pelas redes sociais.
O que todos assistimos, ao vivo e a cores nos causa espanto, pois não estamos acostumados a conviver com manifestações diárias, as quais apesar de justas, nos confronta com a necessidade de entender e rever conceitos anteriormente assimilados, donde se depreende que algo de novo está acontecendo em nosso país. Apesar disso não podemos confundir o novo com o velho modo de fazer bagunça, promover a destruição do patrimônio, roubar e depredar em nome da liberdade, pois isso é anarquia, é crime, e como tal deve ser encarado sem receio pelo governo e pelos órgão policiais.
Reprimir com a força necessária para restabelecer a ordem é um dever e não uma alternativa da polícia militar, portanto algumas atuações vistas seguramente podem se configurar em omissão e desídia no cumprimento(no caso não cumprimento) da lei.
É de certa forma reconfortante assistir a atuação policial utilizando meios adequados, sem excessos e com a nítida preocupação de bem desempenhar sua missão sem violência e ressentimentos, porém é preocupante quando em alguns locais, dentre os quais aqui no RS, se denota uma certo titubear na ação policial, talvez pela pouca experiência dos comandantes, os quais recém foram guindados aos cargos mais relevantes da BM e podem ter uma insegurança, até certo ponto compreensível.
O que não se pode admitir é o afronte à lei, a bagunça generalizada e o quebra quebra criminoso sob as barbas da polícia sem uma reação firme e inequívoca na busca e no cumprimento ao estabelecido em lei e nos regulamentos mais incipientes reguladores dos limites para estas ocasiões, os quais que eu tenha conhecimento não sofreram nenhuma alteração significativa.
Não esqueçamos que a fraqueza de hoje será o incentivo para as ordas de amanhã e a atuação de hoje deve pautar a de sempre: firme e legal pautada na busca de garantir o direito de todos, manifestantes e não manifestantes, pois os direitos de uns estão limitados pelos direitos dos outros, e a quebra desses limites requer ação imediata de quem tem por dever zelar pela ordem e pelo cumprimento da lei.
A polícia não está aí para atender nenhum tipo de tendência, seja política ou social, nem tão pouco para ser bem quista pela população, a polícia está aí para fazer cumprir o que estabelece a lei, de forma isenta, responsável e na medida do necessário para restabelecer o direito e a ordem, o resto fica para a análise dos cientistas sociais, técnicos em segurança, professores, filósofos, sociólogos, etc, etc, TODOS ELES OPINANDO DE DENTRO DE SEUS CONFORTÁVEIS E CLIMATIZADOS GABINETES APÓS O DESFECHO E LONGE DAS DECISÕES!!!
De tudo o que foi visto é também importante não esquecer que a força policial deve receber a atenção merecida, no que se refere a meios humanos e materiais, para que possa se preparar e estar à altura quando for exigida sua atuação, o que se verificará num horizonte recente que não ultrapassa um ano. A copa do mundo está batendo à porta e uma preparação condigna já deve estar em andamento e se não está já estamos atrasados e fadados a contar com o imponderável, o que não se admite sob hipótese nenhuma.
O que todos assistimos, ao vivo e a cores nos causa espanto, pois não estamos acostumados a conviver com manifestações diárias, as quais apesar de justas, nos confronta com a necessidade de entender e rever conceitos anteriormente assimilados, donde se depreende que algo de novo está acontecendo em nosso país. Apesar disso não podemos confundir o novo com o velho modo de fazer bagunça, promover a destruição do patrimônio, roubar e depredar em nome da liberdade, pois isso é anarquia, é crime, e como tal deve ser encarado sem receio pelo governo e pelos órgão policiais.
Reprimir com a força necessária para restabelecer a ordem é um dever e não uma alternativa da polícia militar, portanto algumas atuações vistas seguramente podem se configurar em omissão e desídia no cumprimento(no caso não cumprimento) da lei.
É de certa forma reconfortante assistir a atuação policial utilizando meios adequados, sem excessos e com a nítida preocupação de bem desempenhar sua missão sem violência e ressentimentos, porém é preocupante quando em alguns locais, dentre os quais aqui no RS, se denota uma certo titubear na ação policial, talvez pela pouca experiência dos comandantes, os quais recém foram guindados aos cargos mais relevantes da BM e podem ter uma insegurança, até certo ponto compreensível.
O que não se pode admitir é o afronte à lei, a bagunça generalizada e o quebra quebra criminoso sob as barbas da polícia sem uma reação firme e inequívoca na busca e no cumprimento ao estabelecido em lei e nos regulamentos mais incipientes reguladores dos limites para estas ocasiões, os quais que eu tenha conhecimento não sofreram nenhuma alteração significativa.
Não esqueçamos que a fraqueza de hoje será o incentivo para as ordas de amanhã e a atuação de hoje deve pautar a de sempre: firme e legal pautada na busca de garantir o direito de todos, manifestantes e não manifestantes, pois os direitos de uns estão limitados pelos direitos dos outros, e a quebra desses limites requer ação imediata de quem tem por dever zelar pela ordem e pelo cumprimento da lei.
A polícia não está aí para atender nenhum tipo de tendência, seja política ou social, nem tão pouco para ser bem quista pela população, a polícia está aí para fazer cumprir o que estabelece a lei, de forma isenta, responsável e na medida do necessário para restabelecer o direito e a ordem, o resto fica para a análise dos cientistas sociais, técnicos em segurança, professores, filósofos, sociólogos, etc, etc, TODOS ELES OPINANDO DE DENTRO DE SEUS CONFORTÁVEIS E CLIMATIZADOS GABINETES APÓS O DESFECHO E LONGE DAS DECISÕES!!!
De tudo o que foi visto é também importante não esquecer que a força policial deve receber a atenção merecida, no que se refere a meios humanos e materiais, para que possa se preparar e estar à altura quando for exigida sua atuação, o que se verificará num horizonte recente que não ultrapassa um ano. A copa do mundo está batendo à porta e uma preparação condigna já deve estar em andamento e se não está já estamos atrasados e fadados a contar com o imponderável, o que não se admite sob hipótese nenhuma.
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