quarta-feira, 8 de maio de 2013

Polícias estaduais recebem kits de armas não letais para dispersão de tumultos

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) entregou no final da manhã 210 kits de armamento de baixo potencial letal para a Polícia Civil, Brigada Militar e Superintendência dos Serviços Penitenciários.

Os kits contam com armas de lançamento de dardos energizados (pistola de choque), lançadores de balas de borracha, granada com gás lacrimogêneo, granadas explosivas de efeito moral e espargidor de espuma de pimenta, entre outros componentes.


A Brigada Militar, por ser a corporação mais numerosa, foi contemplada com o maior volume de equipamentos, 112 pistolas de choque. Para a Polícia Civil e a Susepe foram distribuídas 50 armas, 25 para cada uma. Os equipamentos são previstos para uso, entre outras finalidades, em dispersão de tumultos. 
Polícias estaduais recebem kits de armas não letais para dispersão de tumultos Ronaldo Bernardi/Agencia RBS
Foto:Ronaldo Bernardi
O armamento foi comprado pelo Ministério da Justiça ao custo de R$ 3.842.725,25 e repassado à SSP como investimento para segurança da Copa do Mundo.

O secretário Airton Michels destacou que, apesar de estar previsto para as atividades durante a Copa de 2014, o armamento está desde já disponível para as forças de segurança, com objetivo de reduzir a letalidade em confrontos envolvendo as forças policiais e prisionais.

O subsecretário da SSP, Juarez Pinheiro, destacou que, apesar de serem chamadas de não letais, as armas são letais, porém, bem menos que as tradicionais.

— Desejo que não seja necessário usar essas armas.



Fonte:http://diariogaucho.clicrbs.com.br
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NOTA DO EDITOR: Esses equipamentos são de grande importância nas ações e operações realizadas pela polícia ostensiva, pois minimizam o emprego das armas mais letais. São investimentos que devem ser agregados a  rotina orçamentária anual, e, não somente por ocasião da Copa e Olimpíada, pois esses equipamentos, assim como os armas letais e os recursos tecnológicos, denotam a existência ou não de um  preparo adequado ao enfrentamento diário das adversidades das missões da polícia. 
Desse processo só não consegui entender o porquê da Polícia Civil ter recebido esse tipo de armamento, pois que ao que se sabe não é sua missão atuar em nenhum tipo de dissuasão de conflitos envolvendo enfrentamentos à tumultos ou rebeliões. Por outro lado  é oportuno levantar a questão das atribuições das nossas forças policiais, as quais são de uma complementariedade extremamente burra, ou seja somos o único país em que a atuação policial se dá de forma dualista, onde uma polícia passa a ocorrência para a outra ao invés de levá-la termo do inicio ao fim. Mas o ciclo completo parece assustar a não sei a quem e quantos, os quais permanecem sentados em cima dos projetos de lei que buscam qualificar, dignificar e dar transparência ao serviço policial no país.

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