Polícia&Política
Notícias, críticas, análises e artigos
segunda-feira, 8 de julho de 2019
Ataque à Brigada
Na data de hoje(08/07), no Programa Gaucha Hoje foi divulgada uma notícia notadamente direcionada para prejudicar a imagem da Brigada Militar, pois em nenhum momento sua veracidade foi checada com autoridade habilitada a dar sua versão acerca do que foi divulgado, simplesmente replicando uma noticia publicada no Jornal O Globo intitulada " O RS é o estado que mais gasta com PM e Bombeiros da reserva, em comparação com o efetivo que está em atividade".
Para inicio de qualquer consideração acerca do efetivo da Brigada Militar é de bom alvitre saber que o efetivo da corporação é regulado por normas internacionais, por legislação estadual e federal e pela Constituição Federal. Além de as Policias Militares se constituírem em Forças Auxiliares Reserva do Exército, seus componentes não se aposentam e sim passam para a reserva, ficando à disposição do estado durante longo período após passarem para a inatividade. Importante saber que o efetivo da Brigada Militar na década de 90, no ano de 1994, era de 34.000(Trinta e quatro mil) homens e mulheres Policiais e Bombeiros Militares, ao passo que a população do RS era de 8 milhões de almas. Nos dias de hoje, passados 24 anos, a população do RS pulou para 11 milhões de habitantes, ao passo que o efetivo da BM não passa de 12.000 Policiais Militares.
Então o raciocínio expresso na matéria jornalistica, além de falacioso é perverso, pois, ao que parece, deliberadamente falseia com a verdade, pois se o efetivo da corporação tivesse sido reposto ao longo dos diversos governos hoje teríamos, no minimo 34.000 mil Policiais Militares prestando serviço à população gaúcha e certamente a segurança pública em situação imensamente melhor!
Também inócuo e falacioso o argumento que o efetivo da reserva é maior que o efetivo em atividade, pois se o efetivo não for reposto, com o passar do tempo logo, logo, não teremos mais nenhum efetivo em atividade.
Ao que parece o objetivo é jogar ao vento uma série de números desconexos da realidade com a finalidade unica de justificar ataques a carreira e direitos dos servidores militares, cumprindo a imprensa um imenso desserviço à segurança pública e ao povo do RS.
terça-feira, 9 de outubro de 2018
Cláusulas Pétreas
Nestes tempos de eleições, como
de costume, vem à baila soluções mágicas e manjadas para resolver a crise e as
mazelas afeitas a segurança pública no nosso estado.
Eis que, ao vislumbrar a
possibilidade de eleição ao cargo de governador, muitas bobagens são lançadas
aos quatro ventos, sem a mínima exequibilidade e com níveis de
irresponsabilidade que beiram ao ridículo. Senão vejamos: criação de um batalhão escolar para policiar as
escolas públicas, será que sabem quantos soldados compõe um batalhão ou quantas
escolas públicas tem em nosso estado? Outra solução é a destinação dos efetivos
da administração para resolver a criminalidade nas ruas, outra insanidade, pois
os efetivos da administração já foram exauridos e hoje são compostos por
reservistas ou por um número tão insignificante de policiais, que não aumentam
em quase nada o efetivo de rotina.
As soluções logísticas e operacionais,
que podem influir diretamente nos índices de criminalidade, não passam por
essas mágicas e sim por atualização da lei penal, treinamento técnico-profissional,
recursos tecnológicos, aquisição de meios materiais e principalmente pela
reposição anual do efetivo, hoje defasado a níveis de 40 anos atrás.
Já para resolver a crise
financeira do estado as soluções encontradas são, da mesma forma superficiais e
beiram à irresponsabilidade, pois causam uma imensa intranquilidade e
insegurança jurídica aos componentes das corporações responsáveis por tão
sensível área. As ações mais citadas vão das mudanças estruturais nas carreiras
até a quebra da paridade salarial entre ativos e inativos, como se isso fosse o
condão mágico a resolver todos os problemas existentes!
Saliente-se que os militares
estaduais, policiais e bombeiros, nos últimos anos tiveram suas carreiras por
demais descaracterizadas, direitos como licença especial, triênios e adicionais
foram suprimidos, o tempo de serviço e o limite de idade foram aumentados, nada
mais restando para ser canibalizado. A hora é dos gestores fazerem sua parte,
priorizar a área com investimentos capazes de concretamente dar uma guinada em
busca de resultados alvissareiros.
Por fim nos comprometemos com a
dedicação e comprometimento, já por demais reconhecidos, porém não toleraremos
nenhum ataque à paridade e integralidade de nossos vencimentos, pois são
cláusulas pétreas de nosso estatuto e caracterizam nossa investidura como
militares estaduais.
quinta-feira, 30 de agosto de 2018
Eleição truncada, fuga da rataiada!
Em breve inicia a propaganda eleitoral gratuita em mais uma eleição geral. Ao meu sentir estamos num beco sem saída, pois as opções apresentadas não parecem deixar múltiplas escolhas (boas), de forma que temos que escolher o menos pior.
Me parece que os candidatos, na sua grande maioria são caracterizados pelo "mais do mesmo", pois se não são os esquerdopatas de sempre, eternos candidatos, são, com mínimas exceções os ratos envolvidos na Lava Jato buscando um mandato para obter a extrema redenção: o famigerado foro privilegiado. Portanto a escolha fica restrita e a definição se direciona a quem oferece algo simples e objetivo: mais segurança, menos estado, valorização dos policiais e militares, menos vitimização dos criminosos e mais valorização da família. Então em suma, em terra arrasada: medidas de emergência!
Me parece que os candidatos, na sua grande maioria são caracterizados pelo "mais do mesmo", pois se não são os esquerdopatas de sempre, eternos candidatos, são, com mínimas exceções os ratos envolvidos na Lava Jato buscando um mandato para obter a extrema redenção: o famigerado foro privilegiado. Portanto a escolha fica restrita e a definição se direciona a quem oferece algo simples e objetivo: mais segurança, menos estado, valorização dos policiais e militares, menos vitimização dos criminosos e mais valorização da família. Então em suma, em terra arrasada: medidas de emergência!
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