terça-feira, 8 de abril de 2014

Reajustes aprovados pela Assembleia custarão quase R$ 1,5 bilhão até 2017

Servidores de nove categorias serão beneficiados


Os deputados gaúchos aprovaram, na tarde desta terça-feira (08), reajustes salariais e gratificações para nove categorias de servidores públicos estaduais, que vão custar pelo menos R$ 1,406 bilhões aos cofres públicos até 2017. Serão beneficiados servidores doTribunal de Contas, Ministério Público e Tribunal de Justiça com aumentos de 7,3% em duas parcelas ao longo de 2014. Já os servidores da Assembleia Legislativa terão aumento de 9,4% ainda este ano, também em duas vezes.
No Executivo, o salário de servidores da Polícia Civil e Brigada Militar terá incremento de 15,7% divido em seis parcelas até 2017. Além deles, servidores da Agergs também vão receber reajuste. O impacto financeiro das propostas só foi conhecido minutos antes da votação, quando a Casa Civil remeteu as informações e projeções elaboradas pela secretaria da Fazenda.
"Sempre ocorre desta forma, até porque as negociações com as categorias também foram fechadas em cima da hora. Mas todos os deputados tem as informações", justificou o líder do governo, deputado Valdeci Oliveira (PT).
Apesar das críticas da oposição, todos os reajustes foram aprovados por unanimidade.  Para o líder da bancada do PP, deputado Frederico Antunes, os órgãos de controle devem se posicionar sobre a concessão de reajustes salariais que serão pagos pelo próximo governador.
"Gostaríamos de saber se isso não fere a Lei de Responsabilidade Fiscal, já que há despesas criadas para os próximos governantes", ponderou.
As propostas serão sancionadas, ainda nesta terça, pelo governador Tarso Genro para uma publicação extra do Diário Oficial antes da meia-noite. A medida é necessária devido ao calendário eleitoral, que proíbe a concessão de aumentos ao funcionalismo no período de 180 dias antes da eleição, prazo que começa a contar a partir desta quarta-feira (09).
Veja o impacto financeiro dos aumentos:
Tribunal de Justiça - R$ 229 milhões (até 2016)
Tribunal de Contas - R$ 44 milhões (até 2016)
Ministério Público - R$ 49,4 milhões (até 2016)
Polícia Civil - R$ 241 milhões (até 2017)
Brigada Militar - R$ 837 milhões (até 2017) 
AGERGS - R$ 802 mil (até 2016)
Instituto-Geral de Perícia - R$ 3,4 milhões (até 2016)
Analistas de Planejamento - R$ 1,4 milhões (até 2016)
TOTAL: R$ 1,406 bilhões
Assembleia Legislativa e Susepe não informaram impacto dos reajustes.
Fonte:http://gaucha.clicrbs.com.br/
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NOTA DO EDITOR: Enfim no apagar das luzes, como é de costume foi aprovado o reajuste para os brigadianos. Tal índice recoloca as coisas no seu devido lugar, pois ao conceder o índice somente  para os Delegados de Polícia o governo do PT se colocou em uma posição extremamente desconfortável ante os demais servidores da área da segurança pública. Não sei se falta assessoramento ou é deliberado, mas essas diferenças de tratamento só vem em desabono às administrações e o desgaste do governo junto àqueles que são preteridos é inimaginável e só se justifica sendo o risco calculado. No meu modesto entendimento mais uma vez fomos traídos pelo governo, por conta de um tratamento diferenciado no qual os Delegados de Polícia tem seu subsídio reajustado pari passo com as carreiras jurídicas, e, os Oficiais da Carreira do Nível Superior da BM tem de sair correndo atrás pedindo pelo amor de todos os santos que lhes seja dado tratamento similar, o que a exemplo do que agora se configura nem sempre é alcançado. No caso em apreço nos foi dado o mesmo percentual só que em seis longas prestações, já para os coirmãos o percentual foi concedido de forma unica e desde o inicio do ano. Com a palavra o Comando e a AsOfBM!!!!

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