segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Humberto Trezzi: aposentado, ex-comandante da Brigada ajuda a prender ladrão em ônibus em Porto Alegre

Em tempos de malhação pelo episódio Amarildo, é sempre bom lembrar as boas causas para que serve a polícia


Quem relata essa é o experiente policial civil Alexandre Leão, ligado ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). Ele estacionava o carro para um churrasco em família, no domingo, quando um senhor pediu ajuda para uma adolescente que tinha sido assaltada. 

Leão largou as carnes e foi, junto com o homem, atrás do ladrão, que tinha fugido de ônibus. A jovem os guiava e, ao ingressar no coletivo, apontou o ladrão, que estava de boné no fundo do veículo.

Leão e o homem agarraram o delinquente, que assumiu o roubo e devolveu objetos roubados. O policial dirigiu o carro com o criminoso preso em flagrante, seguro pelos braços pelo homem que ajudara a adolescente.

Quem é o homem, que não anunciara as credenciais para a jovem a quem ajudou? O coronel Nelson Pafiadache, ex-comandante da Brigada Militar, na reserva desde meados da década passada. Mesmo sem farda, anônimo passageiro de ônibus e com problemas de saúde, não se furtou a ir atrás do ladrão. 

No domingo, a capitã Deise Kologeski, do 33º BPM, fazia vistoria nas unidades que comanda (uma atividade burocrática) quando recebeu pedido de ajuda de um assaltado. Foi pessoalmente atrás do bandido e acabou recebida a tiros. 

Uma bala pegou no peito dela. Só não a matou porque a oficial estava de colete. Policial, aposentado ou atrás de escrivaninha, é sempre policial. É daquelas atividades para sempre. Em tempos de malhação pelo episódio Amarildo, é sempre bom lembrar as boas causas para que serve a polícia.
Fonte:http://zerohora.clicrbs.com.br
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NOTA DO EDITOR: No relato do jornalista a comprovação da excelência do preparo profissional dos nossos valorosos brigadianos, os quais arriscam diuturnamente suas vidas na defesa dos cidadãos de bem.
A atividade policial é por sua natureza profundamente antipática, pois se concretiza de forma a cercear liberdades, porém da mesma forma é indispensável ao convívio social minimamente organizado desde os primórdios da nossa civilização. As ações relatadas só engrandecem a atuação pessoal dos citados Oficiais, porém são ações repetidas todos os dias de forma anonima por inúmeros policiais nos mais longínquos recantos de nosso Rio Grande sem o necessário reconhecimento. Os erros, porventura praticados devem ser apontados e corrigidos, porém as rotinas policiais se realizam sob forte tensão e risco, o que também, se não os justifica deve pelo menos se prestar como um atenuante inerente à atividade. A minimização dos erros passa pelo preparo técnico, pelo investimento em equipamentos modernos e tecnologia de ponta, porém sucessivos governos, de todas as matizes ideológicas, tem se esmerado em sonegar condições para o desenvolvimento dos órgão policiais, os quais enfrentam com dificuldades extremas o crescimento da criminalidade e da violência. Para compensar a omissão do Poder político, a dedicação e o profissionalismo inigualável dos policiais (Militares e Civis) do RS.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Tarso Genro não descarta equívoco policial na identificação de militantes políticos entre vândalos

Governador gaúcho defendeu a legalidade da ação, mas acredita que depredações são realizadas por "oportunistas"



O governador Tarso Genro reafirma a posição de que as depredações em prédios públicos e privados durante manifestações na capital são realizadas por agentes desvinculados aos partidos de esquerda. Em entrevista ao Gaúcha Atualidade nesta quarta-feira (2), ele disse que a operação policial que cumpriu sete mandados de busca e apreensão na casa de militantes do PSOL e PSTU e de grupos anarquistas, nesta terça-feira (1º), teve embasamento legal. No entanto, o chefe do Executivo gaúcho acredita que a identificação de agentes políticos entre os investigados pode ser um equívoco.

- Tem um conjunto de ações que estão sendo feiras nesse momento que, na minha opinião, que deixar bem claro aqui, não devem ter a participação de militantes políticos e eu acho que não têm a participação de militantes políticos. Mas, evidentemente, algum equívoco pode ter ocorrido. Quando a polícia está fazendo um levantamento e identifica alguém que é um militante político que não estava lá fazendo depredação e, eventualmente, esteja sendo indiciado nesse inquérito.

Tarso ainda esclarece que a investigação que motivou a operação na casa dos integrantes doBloco de Luta Lucas Maróstica (PSOL), Matheus Gomes (PSTU) e militantes anarquistas é referente à depredações ocorridas contra o prédio do Tribunal de Justiça do Estado, durante um protesto no dia 27 de junho. Os suspeitos são acusados de furto e dano qualificado, desobediência e posse e emprego de artefatos explosivos.

Segundo ele, as ações violentas partem de outros grupos, que se infiltram no meio da multidão para cometer os delitos.

- São oportunistas fazendo esse tipo de atitude, como atacar museus, atacar igrejas, pedras nos policiais, para causar um conflito em busca de uma vítima.

Atuação da BM

A orientação para atuação da Brigada Militar será mantida, segundo o governador gaúcho. O pedido é para evitar o confronto com os manifestantes, para evitar confrontos mais violentos. Na última semana, o secretário estadual de Segurança Pública, Airton Michels, afirmou que a postura dos brigadianos seria mais forte, a medida em que os protestos ficassem menores e fosse mais fácil identificar os envolvidos.

O governador destacou que o estado vai garantir o direito democrático à manifestação, porém não deixará de investigar crimes comuns, como as depredações.

Reunião

Logo após tomar conhecimento da operação que realizou buscas nos apartamentos de militantes, Tarso Genro gravou um vídeo, postado no Youtube, onde ele relata a intenção de receber representantes do PSOL e do PSTU para uma reunião. O encontro foi marcado para o meio dia desta quarta-feira (2).
Fonte:http://gaucha.clicrbs.com.br
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NOTA DO EDITOR: O governador do PT está fazendo o que sabe muito bem fazer: passando a mão por cima dos arruaceiros dos partidos aliados. É uma defesa do mal feito simplesmente porque são companheiros de luta. Lamentável que uma autoridade de tal expressão se coloque ao lado de malfeitores em nome de uma ideologia. Mas não é de se estranhar, pois estão no mesmo saco do Zé Dirceu, Zé Genuíno, João Paulo, Marcos Valério e outros tantos malfeitores que só tem trazido prejuízo ao país. Quem sabe recebem uma resposta das urnas??? Será??? Eu particularmente não creio, pois como já disse, diga-se de passagem que sacada do Pelé: O povo não sabe votar!!! 
Por fim de se lamentar o desprestigio ao trabalho da polícia, mas também compreensível a atitude, pois esse pessoal da esquerda não gosta de militar e tampouco de polícia, e diga-se de passagem por motivos óbvios...