ARTIGO PUBLICADO NO DIÁRIO DE SANTA MARIA
A mistura de sentimentos – 2º BOE
Recentemente, a Brigada Militar passou por um fato muito triste, pois soldados fardados realizaram um assalto a uma agência bancária na nossa região, fato esse explorado de forma incansável pela mídia, páginas e páginas de jornal. A tristeza invade nossas mentes e corações. Foram homens que juraram defender a nossa sociedade mesmo com o risco da própria vida.
A tristeza de, em repetidos dias, abrirmos os jornais e lá, novamente, frases e manchetes julgando toda uma corporação – corporação essa que defende diuturnamente nossa gente há mais de 170 anos. A tristeza de chegarmos em nossos quartéis e sermos questionados pelo nosso efetivo: por que o jornal está fazendo isso conosco? E nós não termos resposta. Por que uma pesquisa de opinião perguntando: você ainda confia na Brigada Militar? E ver o resultado, o triste resultado: não confiam mais em nossa Brigada Militar. Aí fizemos a pergunta: qual o objetivo de tudo isso? Nós mesmos respondemos: não importa. Sabem por quê?
Felicidade. Sim, este sentimento é muito maior. Felicidade de termos milhares de homens e mulheres que vergam a nossa farda com orgulho, com amor, com respeito e satisfação. São pais e mães de família que chegam em suas casas e abraçam seus filhos e narram o socorro que prestaram, o parto que realizaram, o assalto que evitaram, a vida que salvaram, o traficante que prenderam etc.
A felicidade de termos um efetivo em Júlio de Castilhos, formado de homens e mulheres que prontamente colocaram suas vidas em risco, trocaram tiros, e prontamente prenderam os assaltantes, mesmo estando fardados. A felicidade de pertencermos a uma instituição que é regrada pela hierarquia e pela disciplina, escrava das leis e normas que, ao detectar o mínimo desvio de conduta, adota uma postura sempre forte, separando a maçã podre de forma transparente e dando rapidamente uma resposta à comunidade.
A felicidade de termos a nossa própria pesquisa de opinião, de milhares e milhares de pessoas que diariamente, ao sentirem a mínima necessidade, ligam para o 190 e lá esta a viatura, a guarnição, em todos os municípios do nosso Estado, 24 horas. Sol, chuva, frio, não importa, não interessa.
A felicidade de abrimos o jornal e lermos o artigo do dia 8 de abril dos senhores Fernando Baltar e Marcia Teston, pessoas da nossa comunidade, parabenizando o 2º Batalhão de Operações Especiais (2º BOE) e a Brigada Militar. Enfim, a felicidade de poder confiar no nosso efetivo, no cumprimento da nobre missão, pois, quando saírem do batalhão, temos a certeza que no retorno todos irão dizer: “Missão cumprida”.
A tristeza de, em repetidos dias, abrirmos os jornais e lá, novamente, frases e manchetes julgando toda uma corporação – corporação essa que defende diuturnamente nossa gente há mais de 170 anos. A tristeza de chegarmos em nossos quartéis e sermos questionados pelo nosso efetivo: por que o jornal está fazendo isso conosco? E nós não termos resposta. Por que uma pesquisa de opinião perguntando: você ainda confia na Brigada Militar? E ver o resultado, o triste resultado: não confiam mais em nossa Brigada Militar. Aí fizemos a pergunta: qual o objetivo de tudo isso? Nós mesmos respondemos: não importa. Sabem por quê?
Felicidade. Sim, este sentimento é muito maior. Felicidade de termos milhares de homens e mulheres que vergam a nossa farda com orgulho, com amor, com respeito e satisfação. São pais e mães de família que chegam em suas casas e abraçam seus filhos e narram o socorro que prestaram, o parto que realizaram, o assalto que evitaram, a vida que salvaram, o traficante que prenderam etc.
A felicidade de termos um efetivo em Júlio de Castilhos, formado de homens e mulheres que prontamente colocaram suas vidas em risco, trocaram tiros, e prontamente prenderam os assaltantes, mesmo estando fardados. A felicidade de pertencermos a uma instituição que é regrada pela hierarquia e pela disciplina, escrava das leis e normas que, ao detectar o mínimo desvio de conduta, adota uma postura sempre forte, separando a maçã podre de forma transparente e dando rapidamente uma resposta à comunidade.
A felicidade de termos a nossa própria pesquisa de opinião, de milhares e milhares de pessoas que diariamente, ao sentirem a mínima necessidade, ligam para o 190 e lá esta a viatura, a guarnição, em todos os municípios do nosso Estado, 24 horas. Sol, chuva, frio, não importa, não interessa.
A felicidade de abrimos o jornal e lermos o artigo do dia 8 de abril dos senhores Fernando Baltar e Marcia Teston, pessoas da nossa comunidade, parabenizando o 2º Batalhão de Operações Especiais (2º BOE) e a Brigada Militar. Enfim, a felicidade de poder confiar no nosso efetivo, no cumprimento da nobre missão, pois, quando saírem do batalhão, temos a certeza que no retorno todos irão dizer: “Missão cumprida”.
JOÃO RICARDO B. VARGAS|Tenente-coronel, comandante do 2º BOE de Santa Maria
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